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Políticas Públicas de Enfrentamento à Violência contra a Mulher e o Assistencialismo Psicológico.

Por:   •  3/4/2020  •  Dissertação  •  3.726 Palavras (15 Páginas)  •  282 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE PSICOLOGIA

Políticas Públicas de enfrentamento à Violência contra a Mulher e o Assistencialismo Psicológico.

Manaus - AM

2019

Alessandra dos Santos Lima

Laele Ribeiro Valente

Luann Passos Rodrigues

Paulo Victor Vieira Pinho

Políticas Públicas de enfrentamento à Violência contra a Mulher e o Assistencialismo Psicológico.

Trabalho apresentado à disciplina de Politicas Publicas e Psicologia– np2, do curso de psicologia, para obtenção de nota do 5°e 6º período noturno apresentado à UNIP- Universidade Paulista.

Orientadora: Prof.ª Tirza Almeida

Manaus - AM

2019

RESUMO

Este trabalho tem por objetivo fazer um levantamento bibliográfico sobre o tema politicas publicas de enfrentamento a violência contra a mulher em artigos científicos, Trata-se de uma pesquisa de abordagem quanti-qualitativa realizada nas bases de dados on-line Scielo no período de 2012 a 2013, utilizando os seguintes descritores: violência; mulher, violência contra a mulher, e psicologia. A violência caracteriza-se como uma violação dos direitos humanos sendo um fenômeno multicausal e multifacetado, que é considerado como uma atitude intencional da força física ou do poder, seja realmente executada ou por meio de ameaça.

Palavra-chave: politicas publicas, Psicologia, Violência, Mulher, Violência contra a mulher.

Sumário

1-  Introdução.....................................................................................................5

2- Políticas Públicas de enfrentamento à Violência contra a Mulher e o Assistencialismo Psicológico..........................................................................6

Conclusão.........................................................................................................12

Referencias Bibliográficas .............................................................................14

  1. Introdução

A violência é entendida como uma violação dos direitos humanos podendo estar atrelada a diversas questões, sendo, portanto, um fenômeno multicausal e multifacetado. De acordo com isso, a violência é tida como uma atitude intencional da força física ou do poder, seja realmente executada ou apresentada por meio de ameaças, podendo ser contra o próprio sujeito, contra outro indivíduo ou contra um grupo ou uma comunidade podendo resultar em: lesão, morte, dano psicológico ou deficiência de desenvolvimento.

O objetivo do trabalho é de promover uma reflexão e discutir sobre os benefícios das politicas publicas para o enfretamento das mulheres vitimas de violência, uma vez que a abordagem cognitiva- comportamental atua na modificação de crenças e comportamentos disfuncionais de fortalecimento dos suportes sociais e das redes comunitárias de solidariedade, orientado para implementação de projetos políticos que acarretem na modificação na jornada da vida das pessoas e que apresentem em verdadeira transformação social. (Antunes, Bigliardi, Wanderbroock, 2016).

Este método Consiste é uma revisão bibliográfica acerca da violência contra a mulher, aliada à politicas públicas e psicologia. Inicialmente, com as bases Scielo, Pretende-se a partir deste arrolamento analisar qual a contribuição da psicologia e outras áreas da saúde em relação à produção científica sobre essa temática, visto que o mesmo é um fenômeno muito complexo, e compreender suas características, causas e consequências são tarefas desafiadoras para os estudiosos que buscam estudar esse objeto uma vez que, se concretiza sob múltiplas formas.

 O assunto abordado é um problema relevante, visto que, afeta uma grande parcela da população feminina, por tanto, precisa ser apreendido do ponto de vista psicológico. Lettiere (2010) afirma que a violência aponta para um fato de conflitos sociais, arraigados nas diferenças de gêneros e repassados historicamente.

Ela sempre esteve presente no cotidiano das famílias, e foi preservada pelo silêncio de muitas mulheres que em nome da moral e dos bons costumes mantiveram-se omissas as agressões sofridas. Percebe-se que ao longo da história da humanidade a mulher tem sido violentada de diversas formas.

  1. Políticas Públicas de enfrentamento à Violência contra a Mulher e o Assistencialismo Psicológico.

         A violência se mostra como um fenômeno social, elaborada culturalmente ao decorrer da história da humanidade. Com efeito, ela apresenta relações como desigualdade e conflitos entre oprimidos e opressores. Desse modo, no que tange a desigualdade, encontramos as estruturas de poder e dominação, tanto de caráter individual, como também, de caráter grupal, estes se impondo sobre os dominados através da exploração cultural, política, social e econômica, assim como, pela desvalorização da vida e violação de direitos humanos (Antunes, Bigliardi, Wanderbroock, 2016).

        A violência contra mulher é entendida como uma violência de gênero (Antunes, Bigliardi, Wanderbroock, 2016). Assim, são apresentados instrumentos de submissão, de subordinação, de dominação, de discriminação e de controle sobre a mulher, para garantir a supremacia masculina. Desse modo, é vista como um meio de banir e de limitar os direitos e liberdades destinados às mulheres, se mostrando como um problema público e político que aflige diretamente o equilíbrio econômico dos povos, e compõe um atentado ao princípio de igualdade de oportunidades das sociedades democráticas.

        Para Eva Alterman Blay (2003), a violência contra mulher também se mostra como uma violência de gênero, além disso, é um problema mundial e antigo. Atos como agredir, matar, estuprar uma mulher ou uma menina, são ocorrências que vem acontecendo ao longo da história e em aproximadamente todos os países que se colocam como civilizados e dotados dos mais diversos regimes econômicos e políticos. Porém, esta magnitude da agressão apresenta uma variação. De acordo com a autora, é mais frequente em países que prevalece uma cultura masculina.

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