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Principais Características da Medicina do Trabalho

Por:   •  10/12/2016  •  Resenha  •  509 Palavras (3 Páginas)  •  1.922 Visualizações

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2. Principais características da medicina do trabalho

No texto da medicina do trabalho à saúde do trabalhador, os autores relatam sobre o surgimento da medicina no trabalho na Inglaterra, durante o período da Revolução Industrial que se fazia presente a necessidade da intervenção médica diante do processo desumano de produção. Foi nesse período que houve a necessidade da presença da medicina no trabalho, para que fossem incorporadas medidas de prevenção de saúde centradas na figura do médico.

A medicina do trabalho foi uma medida muito benéfica tanto para os donos de empresa, quanto para funcionários e por esta razão, expandiu-se rapidamente para outros países. O papel da medicina do trabalho passou a ser muito importante dentro dos órgãos de trabalho, passando a ter uma relação intrínseca e dependente com o trabalhador. Diante disso, no ano de 1959 surgiu um instrumento chamado “Serviços de Medicina no Trabalho”, aprovada pela Conferência Internacional do Trabalho, que eram designados a intervir nos locais de trabalho, a fim de assegurar a proteção dos trabalhadores e incentivar à adaptação física e mental dos trabalhadores às tarefas que lhes eram designadas.

Como e por que evoluiu a medicina do trabalho para a saúde ocupacional?

Os autores trazem discussões acerca do saldo negativo da II Guerra Mundial, onde eles relatam sobre as difíceis condições e excessos de trabalho, como as perdas de vida e doenças acarretadas pelo o ambiente de trabalho, que desencadeou em altos custeios para os empregadores assim como para as companhias de seguro. Assim, devido a este cenário que estava presente em diversos campos de trabalho, a medicina do trabalho se mostra impotente ao tentar intervir no bem-estar dos trabalhadores.  Diante desta conjuntura, nós é apresentada uma solução para tais problemas que emergiram nos meios de produção: era necessário não somente a atuação médica sobre o trabalhador, mas também se fazia necessária a sua intervenção no ambiente que o trabalhador se encontrava.

Foi diante destas novas necessidades que se instalavam nos ambientes de trabalho que surgiu a “Saúde Ocupacional” nas empresas, englobando equipes multi-profissionais a fim de ter uma atuação inter e multidisciplinar nos diferentes setores de trabalho.

Apesar de a saúde ocupacional ter surgido de forma rápida em alguns países, no Brasil ela surgiu de forma tardia, sendo presente nas academias de ensinos, nas instituições e em legislações. Apesar de a saúde ocupacional ter se expandido de forma rápida, ela deixou a desejar em algumas de suas áreas de atuação. Dessa forma a saúde ocupacional se mostrou insuficiente, uma vez que ela matinha um modelo médico mecanicista que interferia negativamente nos modos de produção, ela também não atuava de forma interdisciplinar. Além disso, outros fatores que fizeram a saúde ocupacional não atingir os objetivos propostos, como o fato de ela designar o trabalhador como “objeto” das ações de saúde.

Dessa forma, vemos que a medicina do trabalho e a saúde ocupacional foram importantes para garantir os direitos de bem-estar físico e mental dos trabalhadores, mesmo que embora algumas falhas estivessem presentes, ambas contribuíram para melhores condições de trabalho, trazendo benefícios tanta para o empregado quanto para o empregador.

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