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Projeto de Pesquisa

Por:   •  11/10/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.784 Palavras (12 Páginas)  •  192 Visualizações

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[pic 2]ASSOCIAÇÃO VITORIANA DE ENSINO SUPERIOR E FORMAÇÃO AVANÇADA DE VITÓRIA – AVIESFAVI

LUIZ RENATO LOCATELLE

RAFAEL OLIVEIRA DA COSTA GOMES

ROSIMERE SOARES DE SOUSA LIONIZIO

INTRODUÇÃO AO PROJETO DE PESQUISA: Contribuição da Psicologia no Processo Pré e Pós Operatório com Pacientes Submetidos à

Cirurgia Bariátrica

 

Vitória

2015

[pic 3]ASSOCIAÇÃO VITORIANA DE ENSINO SUPERIOR E FORMAÇÃO AVANÇADA DE VITÓRIA – AVIESFAVI[pic 4]

INTRODUÇÃO AO PROJETO DE PESQUISA

Projeto de Pesquisa apresentado ao Instituto de Ensino Superior e Formação Avançada de Vitória - IESFAVI da Associação Vitoriana de Ensino Superior AVIES, Como requisito parcial para aprovação na Disciplina: Projeto de Pesquisa em Psicologia.

Orientadora: Profª Mª Laura Paste de Almeida

Vitória

2015

SUMÁRIO[pic 5]

1 – INTRODUÇÃO.......................................................................................... 01

2 – CIRURGIA BARIÁTRICA......................................................................... 03  

3 – OUTROS PROCEDIMENTOS...................................................................04

4 – FATORES COMPORTAMENTAIS.............................................................05

5 – ANSIEDADE E DEPRESSÃO....................................................................06

  1. APOIO PSICOLOGICO..............................................................................07

1- INTRODUÇÃO

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2004) a obesidade é considerada um problema de saúde pública, sendo associada ao excesso de gordura acumulada no tecido adiposo. De acordo com a literatura, a obesidade é descrita como presumivelmente a enfermidade metabólica mais antiga da existência humana (Oliveira, 2006). A Organização Mundial de saúde (OMS, 2003) definiu a obesidade como um problema de saúde pública, sendo já considerada pela sua dimensão, uma das mais graves doenças que o homem tende a enfrentar. A sua elevada prevalência, a dificuldade no controlo e o elevado índice de reincidência, classificam-na como a epidemia do século XXI (Carmo, 2008).

O primeiro nível de obesidade ocorre quando o ICM (Índice de Massa Corporal), que é uma medida internacional usada para calcular se uma pessoa está no peso ideal, está entre 30 a 34.9 kg/m². O cálculo é determinado pela divisão da massa do indivíduo pelo quadrado de sua altura. Peso = Altura². O segundo nível de obesidade no IMC situa-se entre 35 a 39.9kg/m², e no nível três o IMC está acima de 40.0kg/m², sendo que neste último é considerada obesidade mórbida.

Nos últimos anos, a prevalência da obesidade nos países industrializados tem se elevado a ponto de ser considerada pela OMS (2004), uma epidemia, estimando um aumento da incidência em todas as faixas etárias (HELLER,2004).

Na tentativa de explicar a obesidade, Barros Filho (2004), estabelece uma comparação entre ela e um grande jogo de quebra-cabeças, onde muitas peças ainda precisam ser identificadas. Contudo, um aspecto já está definido o peso corporal é regulado por vários mecanismos que procuram manter um equilíbrio entre a energia ingerida e a energia gasta os quais são bastantes precisos em condições normais. Qualquer fator que possa interferir nesses mecanismos, levando a um aumento da ingestão energética ou a diminuição de seu gasto, pode levar a obesidade em longo prazo. (Organização Panamericana da Saúde, 2003; Organização Mundial de Saúde,2003)

O principal objetivo da terapia antiobesidade é a redução global de risco, que deve ser considerada mais importante do que a estética. Os pontos terapêuticos essenciais, em que o médico deve orientar o paciente quanto aos objetivos reais do tratamento: o " peso dos sonhos" é muito difícil de ser atingido e não deve ser o objetivo central da abordagem. Uma queda do peso corporal em 10% ou mais já pode ser considerada sucesso terapêutico (Revista Endocrinologia V.3).

As fórmulas para emagrecimento são um perigo, pois geralmente contêm substâncias do grupo das anfetaminas, diuréticos e/ou hormônio tireoidiano.

Os objetivos do tratamento da obesidade são: (1) reduzir o peso do paciente, em pelo menos 5-10% do peso anterior, (2) reduzir o peso numa taxa de 0,5-1,0kg por semana, (3) manter o peso após a perda, de preferência indefinidamente. Os dois primeiros objetivos podem ser alcançados, mas o terceiro é o mais difícil, pois exige uma grande disciplina, e uma mudança completa nos hábitos de vida e até no modo de pensar do paciente (Revista Endócrino V.3).

Para o êxito, a terapia tem que ser multidisciplinar e deve incluir: dieta hipocalórica, exercícios físicos regulares e terapia comportamental. Há indícios científicos que, se o paciente mantiver o peso durante 2-3 anos, sua tendência a aumentar o ICM, tornara-se cada vez menor, provavelmente por uma "reestruturação" de seu controle metabólico (Revista Endócrino V.3).

A base da dieta para os obesos é a redução do total de quilocalorias ingeridas por dia (dieta hipocalórica), visando provocar um balanço negativo calórico de aproximadamente 500-1000 kcal/dia, o que gera a perda de 0;5-1kg/semana. Para isso, uma dieta contendo 1.200-1.400 kcal/dia é o suficiente. A chamada" dieta de muito baixa caloria" (400-800 kcal/dia) é restrita hoje em dia a casos selecionados, como no preparo para cirurgias que não podem ser adiadas. Está dieta possui risco de arritmia cardíaca e déficit nutricional (Revista Endócrino V.3).

Como o objetivo de se manter o peso após a perda inicial possui uma complexidade, o exercício físico passa a ser um componente essencial do tratamento, sendo este benefício amplamente comprovado. De uma forma geral, o exercício deve ser aeróbico e realizado por pelo menos 150 min/semana em atividade moderada, ou 75 min/semana em atividade vigorosa, de preferência dividido em várias ocasiões e com duração mínima de pelo menos 10 min por sessão (Revista Endócrino V.3).

A terapia medicamentosa antiobesidade é um método adjuvante de tratamento. A base terapêutica é sempre dieta e exercícios físicos. Segundo a ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica), os critérios aceitos para tratamento farmacológico da obesidade são:  IMC > 30 kg/m², IMC > 25 kg/m² na presença de comorbidades e falha em perder peso com o tratamento não farmacológico

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