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Projeto de Pesquisa em Psicologia

Por:   •  23/9/2019  •  Projeto de pesquisa  •  2.253 Palavras (10 Páginas)  •  136 Visualizações

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Giovanna de Marchi Benassi - 41742052

Tema do projeto

São Paulo

2019

Sumário

  1. Introdução.................................................................................................3
  2. Hipótese....................................................................................................
  3. Justificativa...............................................................................................5
  4. Objetivo....................................................................................................7
  5. Instrumentos.............................................................................................
  6. Procedimentos.........................................................................................
  7. Fundamentação teórica...........................................................................8
  8. Metodologia............................................................................................10
  9. Cronograma............................................................................................11
  10. Resultados..............................................................................................12
  11. Referências bibliográficas.......................................................................13
  1. Introdução

A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a lesões teciduais reais ou potenciais, representando uma das principais causas do sofrimento humano em todas as faixas etárias.

Na clínica pediátrica, o fenômeno da dor é cercado por muitos mitos, interferindo diretamente no diagnóstico e na assistência de uma equipe multiprofissional prestada à criança, uma vez que a experiência dolorosa é subestimada nesta faixa etária por muitos profissionais de saúde.

A dor na criança hospitalizada pode ser potencializada, muitas vezes, pela falta de habilidade dos profissionais para lidar com experiências dolorosas e de sofrimento que acometem à criança. Quando não tratada adequadamente, a dor compromete a qualidade de vida das crianças e de seus cuidadores nos aspectos físicos, psicológicos, sociais e espirituais, gerando ansiedade e tornando a criança ainda mais suscetível à dor.

Essa situação pode ser vivenciada pela criança de forma menos traumática se os profissionais responsáveis pelo seu cuidado estiverem sensibilizados para a importância da avaliação e alívio da dor, além de conhecerem estratégias adequadas para seu manejo.

Para avaliar a dor na criança são utilizados 4 grupos de métodos, que são: critério fisiológico, critério comportamental, autorrelato e multidimensional.

O critério comportamental representa as respostas corporais da criança à dor, associados à expressão facial, choro, mudança do estado comportamental e no padrão do sono. Nos recém-nascidos e lactentes, a expressão facial é considerada o padrão ouro na avaliação da dor, além do choro.

As medições por autorrelato representam o que a criança refere sobre sua dor. Como a dor é subjetiva e individual, o autorrelato quando possível é o padrão ouro entre os métodos de avaliação, sendo acessível e fácil de se empregar. A maioria das crianças possui palavras para relatar a dor a partir de 18 meses de vida e o desenvolvimento cognitivo para descrever se é pouca ou muita dor, surge aos 3 ou 4 anos. Já as crianças na idade escolar e adolescentes são capazes de entender conceitos de ordem e numeração, e também de detalhar a intensidade e a localização da dor.

Em Unidades de Pediatria, o alívio da dor e da ansiedade deve ser uma prioridade no planejamento terapêutico de crianças, pois o manejo adequado traz inúmeros benefícios para a criança, além da diminuição do tempo de internação e consequente redução de custos.

Geralmente, o controle inadequado da dor está relacionado a falta de critérios e métodos de avaliação e registro. Mensurar e avaliar a dor, não é tarefa fácil, mas isso deveria ser rotina para a equipe multiprofissional, para que as providências de alívio da dor possam ser implantadas.

  1. Justificativa

A dor tem sido considerada como o 5° sinal vital a ser mensurado. Para isso, os pacientes devem ser avaliados quanto à presença e intensidade de dor cada vez que se mede a frequência cardíaca, pressão arterial, frequência respiratória e temperatura, considerando a presença ou ausência de dor como sinal de alerta tão importante quanto os outros sinais vitais. A utilização de métodos de avaliação de dor é imprescindível para se obter uma mensuração mais sensível e fidedigna, reduzindo assim, o risco de subtratamento da dor em crianças, diminuindo assim o tempo de internação e os custos hospitalares.

A avaliação multidimensional representa um método de avaliação da dor que associa parâmetros comportamentais, fisiológicos e auto relato. Portanto, torna-se mais confiável que a avaliação de parâmetros isolados. Há ainda o emprego de escalas baseadas no auto relato de criança, sendo as mais comuns a Escala Visual Analógica (EVA), a Escada das Faces e a Escala Numérica.

A EVA é utilizada na maioria das situações dolorosas, consistindo em uma linha reta, vertical ou horizontal, tendo em suas extremidades palavras-chave como “sem dor” e “pior dor” imaginável. A crianças, preferencialmente com mais de 8 anos, deve marcar um ponto no contínuo da linha para representar a intensidade de sua dor.

A Escala das Faces é composta por uma série de expressões faciais derivadas de desenhos infantis onde a criança deve escolher a que mais se aproxima da intensidade da dor naquele momento.

A Escala Numérica é aconselhada para crianças a partir de 5 anos de idade, e consiste numa linha dividida em onze partes iguais, numeradas sucessivamente de 0 a 10, onde a criança deve fazer a relação entre a intensidade da sua cor e uma classificação numérica, sendo que o zero corresponde à ausência da dor, e o dez à dor máxima.

Os enfermeiros possuem um papel fundamental na interação com a criança hospitalizada e seus familiares, pois convive intensamente durante toda a internação. O cuidado do enfermeiro é orientado pelo conhecimento e prática científica que dão suporte a assistência clínica, à mediação de conflitos, ao estresse decorrente da hospitalização e a melhoria da ambiência.

No que diz respeito à dor da criança, o enfermeiro deve reconhecer, avaliar e planejar a intervenção clínica adequada proporcionando o alívio do sofrimento e melhores condições de enfrentamento da experiência dolorosa durante o período de internação. Essa assistência deve ter como objetivo o conforto e bem-estar da criança.

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