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Proposta de intervenção apresentada à disciplina Educação Escolar e Inclusão.

Por:   •  25/3/2023  •  Projeto de pesquisa  •  2.900 Palavras (12 Páginas)  •  47 Visualizações

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FACULDADE ESTÁCIO UNIJIPA

DIVERSIDADE ESCOLAR E INCLUSÃO

Proposta de intervenção apresentada à disciplina Educação Escolar e Inclusão.

Discentes: Ana Paula da Silva

Gabriela Dos Santos Sousa

Geovane Borghi

Joás Devid dos Santos Magalhães

Lisandro Augusto

Lélia Magalhães Egert

Neangela Pinto

Priscila Melo e Silva

Docente: Júlio Sérgio Camargo

Ji-Paraná

2022

Sumário

  1. Introdução                        3

      2. Caracterização do campo de atuação        4

3. Objetivos        5

      4. Método e metodologia        6

      5. Recursos        7

      6. Cronograma        7

      7. Referências        8

1. Introdução  

A Psicologia Escolar e Educacional tem contribuído através de estratégias e ações no sentido de promover uma educação crítica  escolar em defesa do direito humano.

O psicólogo escolar atua juntamente com os professores e a comunidade escolar para “reconhecimento das dificuldades de aprendizado, evasão escolar, violência nas escolas, dentre outros, que são permeados por vivências de extrema pobreza, racismo, discriminação de gênero e de orientação sexual’’ (CFP, 2019).

São muitos os  desafios da inclusão escolar, diante desse contexto alguns métodos são criados para assim superar o desafio de educar a todos de uma forma integral e efetiva, tentando assim reduzir o número de excluídos e marginalizados pelos sistemas educativos. A ideia quando se fala de inclusão é possibilitar a convivência de todos de maneira igualitária, respeitando as diferenças, particularidades e especificidades  entre cada indivíduo,  possibilitando  assim a  permanência dos cidadãos nas escolas.

Necessidades Educativas Especiais - O conceito de NEE foi adotado e revisto após a Declaração de Salamanca (1994) e abrange todas as crianças e adolescentes com deficiência ou dificuldades de aprendizagem. Nesse caso, autismo, déficits cognitivos, deficiências físicas ou motoras, altas habilidades e outras condições sociais, emocionais e psíquicas devem ser levadas em consideração.

As referências técnicas para atuação de psicólogas(os) na educação básica, 2019, destaca que a educação e a resolução dos problemas escolares não é somente responsabilidade da criança e sim de todos, inclusive do psicólogo.

O trabalho é coletivo e toda escola tem que ser envolvida nesta busca de alternativas, o professor tem que ser valorizado, os pais necessitam ser ouvidos porque têm muito o que falar sobre a escola e a educação, e a equipe pedagógica se constitui em um alicerce para uma prática pedagógica que prime pelo desenvolvimento das potencialidades (CFP, 2019 p.36).

Foi proposta para a equipe pedagógica palestras, com profissionais da área da saúde, como psicólogos, neuropsicólogos, psicopedagogos  e um psiquiatra, palestras essas realizadas em Outubro, Novembro e Dezembro. Nesse sentido a Psicoeducação sobre Inclusão, tem como objetivo ajudar e preparar esses profissionais que trabalham diretamente  com essas crianças, auxiliando assim a preparar, identificar, planejar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para total participação dos alunos buscando assegurar  a  autonomia  e ampliação do potencial  cognitivo dessas crianças.

Portanto, cada vez mais presente a necessidade de aprender a conviver com a diversidade e resta buscarmos os meios para que a inclusão ocorra de fato, sem perder de vista que, além das oportunidades, é preciso garantir a eficiência do processo, o que, talvez, seja o desafio ou a grande conquista do século XXI.        

Para entender a compreensão sobre uma queixa é preciso falar da queixa e não culpar o indivíduo e excluí-lo, todos devem estar unidos para buscar melhores formas de auxiliar o aluno no processo de ensino-aprendizagem, na queixa relatada neste trabalho percebeu-se a necessidade de conhecer  todo o contexto em que a criança está inserida; onde a mãe foi convidada a retirar o filho da escola por causa dos “problemas” que ele causava, como foi citado no caso, os acadêmicos de Psicologia da Estácio Unijipa propõem a elaboração de um projeto de intervenção visando auxiliar a equipe pedagógica, pois cada dia se recebe mais alunos com suas especificidades nas redes públicas, é notório que os nossos professores muitas das vezes não estão preparados para acolher esse aluno, pois se encontram descapacitados por falta de conhecimento.

2. Caracterização do campo de atuação

A presente queixa escolar trata-se de uma criança de 12 anos de idade, baixa renda,  que estuda em escola pública no município de Ji-Paraná-RO e cursando o sexto ano. Geralmente, essas queixas, segundo Souza,  (2007), são descritas por problemas de ordem escolar, podendo ser também distúrbios de comportamento e ou aprendizagem.

Para a elaboração do presente trabalho, foram realizados, 01 contato telefônico e 04 visitas à escola para coleta de dados.

De acordo com dados coletados, a escola possui um  total de 564 alunos. A instituição possui sala de recursos, porém falta profissional para os atendimentos. As turmas se dividem em uma sala de quarto ano, duas de quinto, duas de sexto , duas de sétimo e duas de oitavo. Possui refeitório, quadra de esportes, sala de professores, orientação e direção. A sala em questão, possui dois condicionadores de ar, lousa e um total de 35 alunos.

No primeiro encontro,  nós, acadêmicos do Curso de Psicologia da Estácio Unijipa, fomos muito bem recebidos pelo Vice Diretor e pela orientadora pedagógica. Em uma sala de professores nos reunimos e coletamos uma queixa em especial. Trata-se de uma criança que apresenta vários “problemas” no dia a dia.

Este aluno, hoje com 12 anos de idade, já havia estudado na escola atual  02 anos antes da pandemia por Covid 19, porém, a mesma não sabendo ou conseguindo mais lidar com o discente em razão do seu comportamento, solicitou sua exclusão, no entanto, segundo o vice diretor, na época da pandemia, através das inscrições on-line, a mãe conseguiu re-inseri-lo na escola novamente  permanecendo até os dias atuais.

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