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Prática psicológica e as estratégias inovadoras

Por:   •  13/5/2016  •  Resenha  •  456 Palavras (2 Páginas)  •  1.611 Visualizações

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ANCONA – LOPEZ, M. A. Prática psicológica e as estratégias inovadoras.

Livro: RAMOS, C; SILVA, G. G.; SOUZA S. (org.) Praticas psicológicas em instituições: uma reflexão sobre os serviços-escola. São Paulo, Vetor, 2006.

        O principal objetivo deste texto foi, a partir dos problemas e impasses que a psicologia apresenta, trazer soluções sobre a necessidade de confrontar e renovar as possibilidades na psicologia por meio de reflexões sobre as criticas apresentadas. Ao longo do texto, a subjetividade é abordada, e defende-se a importância da contextualização sociopolítica.

        Os aspectos sociais e culturais, que afetam os sujeitos, configuram estratégias de terapia que podem ser adotadas para reflexões. Entende-se dessa forma o coletivo não remete a um sujeito apenas, não podendo separar um individuo de marcas coletivas.

        O texto não propõe que se descartem conceitos e teorias em uso, mas que elas sejam mudadas em sua forma de usar, se um psicólogo não estiver atento e não tornar sua pratica algo natural, ampliando seu referencial teórico, pode afetar comportamentos em sujeitos fazendo com que as praticas que são criticadas se tornem plausíveis.

        As duas principais tradições que influenciaram a psicologia, como apontada no texto, foi o positivismo e o humanismo. Enquanto o positivismo coloca o homem como qualquer outro fenômeno da natureza quer pode ser estudado, sendo este um objeto observável e mensurável, o humanismo coloca que o modelo de ciências naturais não deveria ser aplicado ao modelo de ciências humanas.

        No positivismo os modelos médicos e psicométricos podem ser identificados, onde o modelo médico influencia nas práticas de avaliação psicológica, principalmente por que quando se iniciou a expansão psicológica eles atuavam como auxiliares do médico. O modelo psicométrico manteve avaliar a objetividade e neutralidade, passando a utilizar os testes psicológicos na medida de capacidade intelectual e aptidões individuais. Graças ao modelo psicométrico que o psicólogo ganha mais autonomia.

        O humanismo já se apoiou em correntes filosóficas, contrapondo o positivismo. Ele coloca que não é possível haver uma separação por completo entre o sujeito e o objeto de estudo, colocando a subjetividade como algo essencial. E esse pensamento permitiu o desenvolvimento de uma psicologia humanista.

        O psicodiagnóstico trouxe uma nova visão na avaliação psicológica, adotando uma perspectiva clínica, identificada como teoria psicanalítica ou fenomenológica, passou a enfatizar a importância da subjetividade e de aspectos transferenciais e contratransferenciais que estão presentes na relação. Tudo isso junto com o uso de testes, ajudou a obter uma compreensão global da personalidade dentre os procedimentos clínicos.

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