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Psicofarmacologia Ansiolíticos – Clonazepam

Por:   •  12/9/2022  •  Resenha  •  433 Palavras (2 Páginas)  •  61 Visualizações

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Ansiolíticos – Clonazepam

O clonazepam pertence a uma classe farmacológica conhecida como benzodiazepinas, que possuem como principais propriedades inibição leve das funções do sistema nervoso central permitindo assim uma ação anticonvulsivante, alguma sedação, relaxamento muscular e efeito tranquilizante.

O mecanismo de ação dos benzodiazepínicos facilitam a inibição pelo ácido gama-aminobutírico (GABA), que é o principal neurotransmissor inibitório no cérebro.

Os benzodiazepínicos são ansiolíticos e sedativos altamente eficazes, tratam de forma satisfatória os transtornos de ansiedade generalizada agudo e crônico e o transtorno de pânico.

Os benzodiazepínicos de alta potência como alprazolam e o clonazepam, foram alvo de mais atenção como antipânico, mas estudos comprovaram que esses medicamentos se mostraram eficazes nos outros transtornos citados a cima.

Outra informação importante quanto a esse psicofarmaco, é que ele também pode ser utilizado nos tratamentos de desintoxicação alcoólica e sintomas relacionados a abstinência.

Processo de seleção

Em doses equipotentes, todos benzodiazepínicos têm efeitos semelhantes, e sua escolha, em geral, se baseia em meia vida, rapidez do início de ação, metabolismo e potência.

Em pacientes com disfunção hepática, o lorazepam e o oxazepam são indicados clinicamente para o alívio da ansiedade, porque a eliminação desses fármacos do organismo não depende do metabolismo hepático.  

Quanto aos riscos e efeitos colaterais

A sedação desse psicofarmaco pode ser considerada tanto de ação terapêutica quanto de efeito colateral.

Pode ocorrer uma deterioração nos desempenhos psicomotores após sua administração.

De uma forma geral, pacientes devem ser orientados no sentido de evitar dirigir, realizar atividades físicas e manipular maquinas de alto perigo, afim de preservar – se no estágio inicial do tratamento.

Quanto a dependência e abstinência

Os benzodiazepínicos têm baixo potencial de abuso quando prescritos adequadamente e seu uso é supervisionado (American Psychiatric Association, 1990).

Contudo, a dependência pode ocorrer, caso seja administrada doses mais altas do que o habitual ou for consumida por períodos prolongados.

Caso seja suspenso precipitadamente pode ocorrer efeitos de abstinências.

São eles: hiperpirepxia, convulsões, psicose e até mesmo óbito.

Os sinais de sintomas podem incluir taquicardia, aumento de pressão arterial, ansiedade, insônia, ataques de pânico, perda de memória e concentração, perturbações perceptivas, alucinações e outros sintomas psicóticos.

Estes sintomas podem surgir desde o primeiro dia suspensão e se estender por semanas ou meses, por isso recomenda-se ser descontinuado gradativamente.

Algumas considerações

Relatos sugerem que os benzodiazepínicos podem ocasionalmente causar desinibição comportamental e raiva paradoxais.

Uma história de hostilidade, impulsividade e transtorno de personalidade ante- social ou boderline é um preditor potencial dessas reações.

É necessário cautela ao prescrever esse medicamento a pacientes com histórico de baixo controle dos impulsos e agressividade.  

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