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Psicofarmacologia

Por:   •  11/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.933 Palavras (8 Páginas)  •  513 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA DE JUNDIAÍ

PSICOLOGIA

REFLEXÃO SOBRE ESQUIZOFRENIA

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Jundiaí

2014

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FACULDADE ANHANGUERA DE JUNDIAÍ

PSICOLOGIA

REFLEXÃO SOBRE ESQUIZOFRENIA

Trabalho apresentado como exigência da disciplina de Psicofarmacologia do curso de Psicologia – 10º semestre, da Faculdade Anhanguera de Jundiaí ministrado pelo professor Filipe Vasconcelos.

Profº. Filipe Vasconcelos

Aruana Bentini de Souza – 1009785198

Bruna Fiorese – 1001761664

Cátia Cristina do Nascimento – 1094143920

Inaara Alves de Lima – 1099271966

Janaina Marcato Ribeiro – 1053005080

Mariana Finardi – 1053007585

Jundiaí

2014

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..............................................................................................................

4

   1. Conceito de esquizofrenia .........................................................................................

5

   2. Critérios diagnósticos ................................................................................................

7

   3. Hipótese neuroquímica da esquizofrenia ..................................................................

8

CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................

9

REFERÊNCIAS .............................................................................................................

10

INTRODUÇÃO

Este estudo teve como objetivo compreender melhor a Esquizofrenia e enfatizar seus conceitos e critérios.

A esquizofrenia é uma doença crônica complexa, um distúrbio mental grave caracterizado pela perda do contato com a realidade, alucinações, delírios, pensamento anormal e alteração do funcionamento laboral e social. Seu tratamento consiste no uso de medicamentos com antipsicóticos e neurolépticos, juntamente com acompanhamentos e intervenções psicossociais que visam reforçar as habilidades do paciente de comunicar-se de um modo positivo e de tornar-se mais adaptado e independente.

  1. CONCEITO DE ESQUIZOFRENIA

A primeira descrição da esquizofrenia, como doença, foi feita por Emil Kraepelin no final do século XIX. Inicialmente era chamada de “demência precoce,” por afetar repentinamente adolescentes ou pessoas no início da idade adulta, progredindo de maneira crônica causando alteração do comportamento (PALMEIRA; GERALDES; BEZERRA, 2013, p. 49).

A expressão “esquizofrenia”, que em grego significa “mente dividida”, foi proposta por Eugem Bleuler, no início do século XX, por acreditar que a expressão “demência” gerava confusão com a expressão “demência do idoso” descrita por Alois Alzheimer (PALMEIRA; GERALDES; BEZERRA, 2013, p. 49).

Segundo descrito por Santos e Capocci (2003, p. 13), esquizofrenia:

(...) são distúrbios caracterizados em geral por uma perturbação fundamental, com distorções do pensamento e da percepção, e por afetos que são inadequados ou embotados. A perturbação envolve as funções mais básicas que dão à pessoa normal o senso de individualidade, unicidade e direção de si mesma. (SANTOS; CAPOCCI, 2003, p. 13).

Segundo descrito no DSM-IV-TR (2002, p. 304), a esquizofrenia está dividida em cinco subtipos: esquizofrenia tipo paranóide, tipo desorganizado, tipo catatônico, tipo indiferenciado e tipo residual. Os sintomas indicativos de esquizofrenia abrangem uma faixa de disfunções cognitivas e emocionais que afetam repentinamente a percepção, o pensamento inferencial, a linguagem e a comunicação, o monitoramente comportamental, o afeto, a fluência e produtividade do pensamento e do discurso, a capacidade hedônica (relacionado ao prazer), a volição (ação de escolher ou decidir), o impulso e a atenção.

É uma situação em que o paciente tem uma separação da personalidade que pode ser total ou parcial, mas que inevitavelmente demonstra uma ruptura com a realidade. O paciente pode ter delírios, ou ilusão, ou alucinação, ou mesmo apresentar mais de um sintoma concomitantemente (SANTOS; CAPOCCI, 2003, p. 13).

Ao longo dos anos, pesquisadores buscaram classificar os sintomas mais presentes entre os pacientes. A distribuição por classes foi a primeira experiência para separar pacientes que apresentavam sintomas clínicos similares. Contudo foi somente após a sugestão de classificar os sintomas em positivo e negativo que essa proposta ganhou maior credibilidade na comunidade científica. O objetivo dessa divisão era separar os portadores de esquizofrenia em dois grupos sem levar em consideração as outras classificações (PALMEIRA; GERALDES; BEZERRA, 2013, p. 107).

Os sintomas positivos, ou também conhecidos como tipo I, são as alucinações e os delírios, já os negativos, ou tipo II, são principalmente conhecidos pelo embotamento afetivo e a pobreza do discurso (SILVA, 2006, p. 264).

Em geral é na adolescência ou no inicio da fase adulta que existe a maior probabilidade dos primeiros sintomas da doença se manifestarem (SILVA, 2006, p. 265).

A esquizofrenia abrange fatores ambientais e genéticos e por isso sua causa é considerada multifatorial. Por envolver diversos genes, a hereditariedade é um aspecto importante. Fatores ambientais podem ativar a doença em um indivíduo com predisposição, ou seja, que apresenta os genes da doença no DNA. Tanto os fatores ambientais quanto os fatores genéticos são essenciais para o aparecimento da doença, porém, isoladamente esses fatores não são capazes de determiná-la. O estudo em gêmeos idênticos é um exemplo disso, pois nem sempre quando um dos irmãos desenvolve a doença o outro também desenvolverá. Por terem a mesma carga genética, a probabilidade do outro irmão desenvolver a doença é de 50%, mostrando que o fator ambiental é responsável pela outra metade da probabilidade de adoecer (PALMEIRA; GERALDES; BEZERRA, 2013, p. 51).

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