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Psicologia Clinica

Artigo: Psicologia Clinica. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/10/2013  •  2.164 Palavras (9 Páginas)  •  893 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

A Psicologia Clínica, - também conhecida como a primeira psicologia, é uma das várias áreas da psicologia. Destina-se, a análise de comportamento, análise mental profunda, para uma possível resolução de conflitos, ou forma de lidar com situações.

O presente trabalho foi desenvolvido por um grupo de alunos, e tem como objetivo, apresentar dados e pesquisas relacionadas à Psicologia Clínica, bem como sua configuração, população atendida, formação profissional, mercado de trabalho, remuneração média, comparando os dados obtidos via pesquisas bibliográficas e da web, aulas ministradas em sala, com dados coletados a partir de entrevistas com profissionais atuantes na área abordada.

A psicologia clínica engloba o estudo e tratamento de problemas de saúde mental: depressão, ansiedade, fobias, comportamentos de dependência (álcool, drogas), obsessivos e compulsivos, perturbações do comportamento alimentar, de personalidade, de comportamento infantil e etc. (Joviane Moura)

É importante refletir sobre a impossibilidade de se pensar um psicólogo clínico que não seja social, pois toda e qualquer ação deste profissional, mesmo que seja executada sobre um único sujeito, será uma intervenção social. Isto porque este sujeito é constituído histórico-socialmente, ele existe em suas relações e por suas relações. Todas as máscaras que ele utiliza para representar a si mesmo são inventadas dentro de uma processual idade do vir a ser como possibilidades para sua atuação. (Silva, 2001)

2. O QUE É A PSICOLOGIA CLÍNICA?

A psicologia clínica compreende o estudo do comportamento e da experiência humana, examinada de diferentes ângulos e sob uma variedade de técnicas, muitas das quais enfatizam a importância da evidência empírica como suporte da explicação teórica. O campo da psicologia é dividido, em geral, um tanto arbitrariamente, em diferentes áreas, cada qual com seu estilo próprio. Ela é a parte da psicologia que se ocupa em estudar transtornos mentais e suas manifestações psíquicas. Essa área inclui (prevenção, promoção, psicoterapia, aconselhamento, avaliação, diagnóstico, encaminhamentos, dentre outros).

A psicologia clínica estuda maneiras de lidar com os problemas humanos. Entende-se por “problemas humanos” aqueles originados do individuo enquanto um ser social- seus métodos podem incentivar o aparecimento ou aperfeiçoamento das capacidades de relacionamento e ajustamento social. A psicologia clinica também é adequada ao tratamento de problemas mais complicados como as psicopatologias e os psicossomáticos (que são doenças/ sintomas orgânicos com causas psicológicas).

"Entendemos que a psicologia clínica se distingue das demais áreas psicológicas, muito mais por uma maneira de pensar e atuar, do que pelos problemas que trata. O comportamento, a personalidade, as normas de ação e seus desvios, as relações interpessoais, os processos grupais, evolutivos e de aprendizagem, são objeto de estudo não só de muitos campos da psicologia como também das ciências humanas em geral” (MACEDO, 1984, p.8).

“A psicologia clínica deve considerar-se uma atividade prática e em simultâneo, um conjunto de teorias e métodos. Pode ser definida como a sub-disciplina da psicologia que tem como objetivo o estudo, a avaliação, o diagnóstico, a ajuda e o tratamento do sofrimento psíquico, qualquer que seja a causa subjacente “(BRITO 2008)”.

Habitualmente, o que diferencia a psicologia clínica das outras áreas de atuação do psicólogo, é, sobretudo, por ser uma prática que consiste numa observação individual e singular: a escuta clínica. É um o espaço em que o paciente/cliente, se apoia para expressar seus conflitos, medos, inquietações e sofrimentos a fim de buscar alívio emocional.

Ela deve ser uma psicologia aplicada e concreta, ou seja, ser uma prática apoiada sobre um método (o clínico), sustentada, principalmente, na análise de casos, cujo objeto é o “homem em conflito”, desdobrando-se na constituição de uma teoria. A partir dessas definições, Lagache (1903-1972) propõe como objetivos da psicologia clínica: aconselhar, curar, educar ou reeducar; ou melhor, ainda, prevenir e resolver conflitos. A psicologia clínica deve responder à demanda do sujeito que sofre e que procura seus serviços para curar sua “dor”.

Do ponto de vista histórico, desde a década de setenta, pesquisas revelam que a concepção de Psicologia voltada à clínica decorre do fato de esta atuação ter uma identificação maior pela sociedade. Mello (1975) afirma que dentre as áreas de atuação da Psicologia, a clínica estabeleceu-se rapidamente como sendo a mais nobre e marcou de modo intenso não somente os currículos, como também o imaginário social em termos da figura do psicólogo.

3. ORIGEM DA PSICOLOGIA CLÍNICA

A história da psicologia clínica remonta desde o final do século XIX. O termo psicologia clínica, foi usado pela primeira vez pelo americano Lightner Witmer. Ele fundou a primeira clínica de psicologia na Universidade da Pensilvânia nos Estados Unidos em que eram tratadas algumas crianças com queixas escolares.

“A clínica psicológica tem suas raízes no modelo médico, no qual, ou seja, cabe ao profissional observar e compreender para, posteriormente, intervir, isto é, remediar, tratar, curar. Trata-se, portanto, de uma prática higienista.” MOREIRA (2007).

“De início a clínica psicológica caracterizou-se por um sistema de atenção voltada ao indivíduo, esse atendimento esteve vinculado ao modelo médico, sobretudo na década de 30, com a evolução do psicodiagnóstico. A concepção clássica de psicologia clínica afirma ser esta uma disciplina, que tem como preocupação o ajustamento psicológico do indivíduo e como princípios o psicodiagnóstico, a terapia individual ou grupal exercida de forma autônoma em consultório particular, sob o enfoque intraindividual, com ênfase nos processos psicológicos e centrado numa relação dual na qual o indivíduo é percebido como alguém a-histórico* e abstrato” TEIXEIRA (2007).

Nessa época existia uma preocupação em caracterizar o sujeito, uma espécie de rotulação, o que era necessário apontar algum tipo de patologia no indivíduo. Nesse sentido, aspectos como a história de vida, a escuta qualificada e outras técnicas não eram levadas em consideração.

4. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO

4.1. Área de atuação –

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