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Psicologia Clinica

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Por:   •  10/9/2014  •  694 Palavras (3 Páginas)  •  425 Visualizações

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Encontro

Setting Psicoterápico, psicanalítico, entrevistas preliminares, neutralidade, abstinência, anonimato, neurose de transferência, etc. O estudo da técnica.

O cuidado em prepararmos um ambiente interno e físico, para recebermos pacientes que nos procuram na tentativa de encontrarem alívio para suas angustias.

Encontro que mobiliza desejos, sentimentos, fantasias e a condução para caminhos imprevisíveis.

Questiona Sergio Zaidhaft: “ Haverá algum meio de se poder prever o sucesso ou insucesso desta aventura?”

Preparamos construindo um setting, espaço dinâmico a serviço da analise envolvendo analista e analisando. Instalação de ambiente que propicie bom clima de trabalho.

Segundo (Greenson 1967) o setting exige estrutura física e procedimentos de rotina que facilitam e aumentam o aparecimento de reações transferências.

“Espera – se para que o setting seja favorável ao bom andamento do processo analítico que o terapeuta tenha uma boa formação profissional, comprometimento e identificação com tarefa que lida com emoções.” Liberação de entraves que prejudicam as relações humanas, análise pessoal e profundas mudanças”.

A importância da neutralidade ou seja, conduta ética, tolerante, benevolente, capacidade de suportar frustrações.

As várias formas de reações transferênciais pede o bom manejo de preconceitos e peculiaridades da personalidade do analista.

O Terapeuta precisa estar atento as suas respostas emocionais para assegurar a manutenção do setting e da neutralidade.

• Ser capaz de discriminar seus próprios conflitos mal resolvidos e sentimentos contra transferênciais.

• Identificar possível aparecimento de suas necessidades narcísicas e defesas inconscientes do paciente que colocam obstáculos no andamento da análise.

O anonimato e abstinência estão implicitamente ligados ao principio do método analítico, facilitando segundo Greenson, que o paciente sabendo pouco do analista preencha os espaços vazios com suas próprias fantasias viabilizando a interpretação das reações do paciente, deslocamento e projeções.

Uma paciente disse no transcorrer de uma sessão:

_ “ Você está diferente, parece que está distante, está com algum problema? Você não está inteira aqui.”

Analista: _ “ Porque será que você está sentindo assim? Eu estou aqui te ouvindo!”

Paciente: _ “Eu hoje após a sessão tenho um encontro com meu chefe, uma reunião, gostaria de desmarcar, estou com muitos problemas na família, não estou bem, não gosto que as pessoas no meu trabalho percebam, não gosto que me vejam frágil.”

“É!!! Sou eu que não estou inteira aqui, não quero me emocionar e chegar na reunião com cara de choro.....”

O bom andamento da análise envolve ainda a experiência de frustração na relação analista - analisando.

Segundo Freud (1911) “A experiência de frustração não só é inevitável como também indispensável para uma estruturação sadia do psiquismo, estruturação da capacidade de pensar.

As frustrações impostas pelo analista no setting não devem ser escassas, excessivas ou incoerentes.

As frustrações

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