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Psicologia Da Aprendizagem

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Por:   •  18/3/2014  •  677 Palavras (3 Páginas)  •  497 Visualizações

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Henri Wallon

Henri Paul Hyacinthe Wallon (1879 – 1962), nasceu na França, graduou-se em Medicina, Psicologia e Filosofia. Sua teoria representou uma revolução na primeira metade do século XX, pois defendia que a escola deveria promover uma formação integral do aluno, afetiva, intelectual e social. Enfatizou a importância das emoções no trabalho educativo, raramente consideradas no processo educacional.

A psicologia de Wallon é complexa, tomando a dialética como um fundamento epistemológico, buscando compreender o desenvolvimento infantil por meio das relações entre a criança e seu ambiente. Para Wallon o desenvolvimento não começa cognitivamente, a atividade da criança está voltada, primeiramente, para a sensibilidade interna (visceral e afetiva), abrangendo o primeiro ano de vida. Não se trata porém de um processo linear, no qual o aspecto afetivo cederá lugar ao cognitivo.

Wallon busca conhecer o adulto por meio da criança, adotando-a como ponto de arranque, isso significa em conhecer a gênese, através da psicogenética. Além disso, aponta o organismo humano como uma primeira condição do pensamento, sendo que o objeto mental vem do exterior e, assim, a existência e desenvolvimento do homem se dá entre as exigências do organismo e do mundo externo.

O desenvolvimento é dado por etapas que se diferenciam por características, constituindo uma preparação, apresentando tipos de interações entre a criança e o meio. Cada etapa apresenta idades e durações variáveis e relativas de acordo com as características do indivíduo e das condições de existência.

Estágio impulsivo-emocional (0 a 1 ano)

Os bebês (entre 1 e 3 meses) realizam movimentos reflexos e impulsivos e passam a responder com afetividade aos pais que intermediam as suas relações com o meio (realidade externa). Até por volta de 1 ano a criança está vivenciando ao máximo sua sociabilidade, dependendo do contato com o outro para sobreviver. O interesse e o contato com objetos vão aumentando, a partir do momento que um adulto lhes apresenta.

Estágio sensório-motor e projetivo (até os 3 anos)

Caracteriza-se pela exploração de objetos e dos espaços. A afetividade se fortalece pelo contato físico, expressada pelos gestos. O pensamento é impulsionado pela fala.

O aparecimento da linguagem representa um salto, interioriza as condutas sensório-motoras as desorganizando-as.

Estágio do personalismo (3 a 6 anos)

A criança depara-se com o conflito que envolve a sua autonomia com o vínculo familiar. Nisso, dá-se o processo de personalidade, um exemplo disso é o ambiente escolar, ao ser inserida deverá que efetuar escolhas entre as atividades que estarão presentes nesse meio. Vivenciará inúmeras situações sociais que a impelem para o conflito. A afetividade ocorrerá num plano mais simbólico, manifestando-as por meio de palavras e ideias.

Depois dos 5 anos, a criança vai transpondo, lentamente, seus interesses do “eu” para as coisas. Nesse aspecto, a escola tem a tarefa de colaborar para retirar a criança de si, de suas ocupações e interesses espontâneos e inseri-la em atividades novas, reforçando-a de modo positivo.

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