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Psicologia Da Aprendizagem

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Por:   •  30/3/2014  •  1.159 Palavras (5 Páginas)  •  558 Visualizações

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Psicologia da Aprendizagem

• Skinner: Condicionamento e Aprendizagem

O Behaviorismo (estudo do comportamento observável ou manifesto) teve principal contribuição de Skinner (1904 – 1990) para a compreensão do comportamento e dos processos de aprendizagem considerados relevantes para a educação.

Antes de Skinner o behaviorismo teve alguns precursores tais como Edward Lee Thorndike (1874 – 1949) que ficou conhecido por sua “Lei do efeito”, a qual preconizava que o indivíduo responde à punição, John Broadus Watson (1878 – 1958), o primeiro a usar o termo behaviorismo em 1913, fundou a “ciência do comportamento” que veio a ser chamada de análise comportamental.

Ivan P. Pavlov (1849 – 1936) deu início em 1902 ao conhecimento dos estudos do chamado condicionamento clássico ou respondente onde estudou o comportamento reflexo, que envolve respostas involuntárias, e demonstrou que, através da aprendizagem, um novo estímulo, definido como estímulo neutro, pode vir a eliciar uma resposta reflexa já existente (reflexo condicionado). São interações estímulos-respostas ou ambiente-sujeito.

A importância do condicionamento clássico ou respondente para a escola behaviorista foi a de demonstrar que é possível controlar respostas involuntárias reflexas associando-as a determinados estímulos.

Ao condicionamento respondente de Pavlov, Skinner acrescentou o seu conceito-chave de condicionamento operante onde o indivíduo, ao comportar-se, provoca alterações no ambiente e este, ao mesmo tempo, altera o modo como ele se comporta. O como algo seja, agimos sobre o mundo em função das consequências criadas pela ação e tais consequências são as chamadas reforçadoras.

Esses reforços podem ser positivos (quando há um aumento da probabilidade futura da resposta que o produz) ou negativos (quando há um aumento da probabilidade futura da resposta que remove ou atenua)

Na concepção de Skinner, a educação é vista como algo importante na vida da pessoa, tendo em vista que a mesma compreende “o estabelecimento de comportamento que são vantajosos para o indivíduo e para outras em algum tempo futuro”.

Dentro deste contexto a escola deve proporcionar a aplicação de condicionamentos através de uma gama variada de reforçadores artificiais (elogios, notas, promoções, diplomas, etc.). A educação deve trabalhar muito mais com a aquisição de novos comportamentos do que com a sua manutenção e assim preparar seus alunos para situações futuras, onde já não mais estarão vinculadas ao âmbito escolar.

Ensinar consiste no arranjo de contingências de reforços sob as quais educandos aprendem, lembrando que a educação está relacionada com a cultura na qual o indivíduo está inserido e que se compõe de todas as variáveis que o afetam de algum modo e que são dispostas por outras pessoas. Deve-se analisar o comportamento do aluno a fim de verificar suas necessidades de aprendizagem, bem como o repertório (de comportamento, aprendizagens) que ele traz para as situações de ensino e ainda as consequências capazes de interagir com ele e manter seu comportamento e, assim, estabelecer quais são os estímulos capazes de reforçar o comportamento desejável de seus alunos. O professor teria como tarefa descrever o repertório de seus alunos e, com isso, planejar o que seria necessário para que estes atinjam o que se queira que eles alcancem. As chances desse professor obter mais sucesso aumenta se puder observar seus alunos em outros ambientes, como fora da sala de aula, nas brincadeiras, nas ruas, buscando compreender os esquemas de reforçamento presentes.

Um bom ensino exige que o professor planeje as atividades dos educandos especificando o que eles deverão fazer, e em que circunstâncias, e estabelecer as consequências. Nesse processo, deverá haver avaliação e revisão das atividades, em consonância aos objetivos afins. Portanto, é um planejamento da atividade do aluno, mais do que da do professor.

Para explicar o fato de que alguns alunos preferem determinadas atividades em sala de aula e não outras, é importante que nos voltemos para a história de interações passadas desses alunos com o seu ambiente. Isso permite compreender por que certas consequências são reforçadoras, ou são incapazes de manter o comportamento, ou ainda aversivas para outros.

Para Skinner “ensinar é o ato de facilitar a aprendizagem”. A qualidade do ato de ensinar do professor, e do método utilizado por ele, tem relação direta com o ato de aprender do aluno. Processo que é facilitado com o conhecimento do professor de como o aluno aprende e, com isso, de qual a melhor forma de ensiná-lo. Se o aluno não aprende, possivelmente é porque o modo como ele aprende e o que faz com que ele aprenda, de alguma maneira, não foram compreendidos pelos responsáveis pelo

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