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Psicologia Da Aprendizagem

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Por:   •  18/11/2014  •  1.452 Palavras (6 Páginas)  •  395 Visualizações

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UNIDADE I

MOTIVAÇÃO PARA VIVER E APRENDER

5. O que impede uma pessoa a desenvolver suas potencialidades, segundo Rogers?

R: A personalidade humana tem uma estrutura dinâmica com muitas potencialidades. Todos, especialmente as crianças, precisam de um clima favorável de relações humanas, em que se sintam valorizados, aceitos e dignos de confiança. Isso permitirá que cada um sinta e perceba que tem razoes para confiar em si mesmo. Tais condições o impelem a desenvolver suas potencialidades, isto é, a atualizá-las em duplo sentido: mantendo sua própria originalidade e enriquecendo-se como um todo, em todas as dimensões.

6. Qual a função da motivação no processo de aprendizagem?

R: Pode-se afirmar que a aprendizagem acontece por um processo cognitivo imbuído de afetividade, relação e motivação. Assim, para aprender é imprescindível “poder” fazê-lo, o que faz referência às capacidades, aos conhecimentos, às estratégias e às destrezas necessárias, para isso é necessário “querer” fazê-lo, ter a disposição, a intenção e a motivação suficientes. Para ter bons resultados acadêmicos, os alunos necessitam de colocar tanta voluntariedade como habilidade, o que conduz à necessidade de integrar tanto os aspectos cognitivos como os motivacionais, A motivação é um processo que se dá no interior do sujeito, estando, entretanto, intimamente ligado às relações de troca que o mesmo estabelece com o meio, principalmente, seus professores e colegas. Nas situações escolares, o interesse é indispensável para que o aluno tenha motivos de ação no sentido de apropriar-se do conhecimento. A motivação continua sendo um complexo tema para a Psicologia e, particularmente, para as teorias de aprendizagem e ensino. A motivação é um fator que deve ser equacionado no contexto da educação, ciência e tecnologia, tendo grande importância na análise do processo educativo. A motivação apresenta-se como o aspecto dinâmico da ação: é o que leva o sujeito a agir, ou seja, o que o leva a iniciar uma ação, a orientá-la em função de certos objetivos, a decidir a sua persecução e o seu termo. A motivação é, portanto, o processo que mobiliza o organismo para a ação, a partir de uma relação estabelecida entre o ambiente, a necessidade e o objeto de satisfação. Isso significa que, na base da motivação, está sempre um organismo que apresenta uma necessidade, um desejo, uma intenção, um interesse, uma vontade ou uma predisposição para agir. A motivação está também incluído o ambiente que estimula o organismo e que oferece o objeto de satisfação. E, por fim, na motivação está incluído o objeto que aparece como a possibilidade de satisfação da necessidade. Uma das grandes virtudes da motivação é melhorar a atenção e a concentração, nessa perspectiva pode-se dizer que a motivação é a força que move o sujeito a realizar atividades.

7. Descreva características de uma pessoa movida preferencialmente pelas necessidades de deficiência.

R: As pessoas motivadas preferencialmente para a satisfação das necessidades de deficiência apresentam comportamento mais limitado: uma vez satisfeita à necessidade, decresce sua motivação. Tais pessoas são muito dependentes do ambiente dos outros, porque suas necessidades só podem ser supridas por outros. São mais egocêntricas, percebendo os outros através de categorias rígidas como certo/errado, bom/mau, bonito/feio, sem serem capazes de entender o meio termo ou processos intermediários. Seu amor é egocêntrico: necessidade de receber dos outros, sem maior perspectiva de doar-se e dar amor. A auto-análise lhe é difícil e, quando o fazem, freqüentemente são intolerantes consigo mesmas, julgando-se através de categorias rígidas, como capaz/incapaz, inteligente/ignorante, moral/imoral. Por esse motivo, para um tratamento psicológico, precisam muito do auxílio continuo de outros, manifestando, assim, sua dependência.

8. Descreva características de uma pessoa movida preferencialmente pelas necessidades de crescimento.

R: As pessoas motivadas para o crescimento estão sujeitas, como todas, aos problemas e ilusões da vida, sendo, entretanto, capazes de se questionar continuamente e assumir novos rumos, se assim julgarem correto. Num ocasional tratamento psicológico, dependem pouco do terapeuta de superação. Alguém motivado para o crescimento tem menores exigências em relação ao nível de satisfação das necessidades básicas de deficiência, tornando-se menos dependente dos outros. Sua busca de ser mais desencadeia um processo de contínua atualização e esperança, em que a curiosidade e a vontade de conhecer desempenham papel importante.

UNIDADE II

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA APRENDIZAGEM.

APRENDIZAGEM MORAL, DE VALORES, ATITUDES E NORMAS.

2. Indique alguns fatores que podem interferir nas diferentes aprendizagens (motora, cognitiva, de valores, etc.

R: Podemos relatar alguns fatores atuantes na aprendizagem motora que por entendimento é um conjunto de processos associados com a prática e experiência, conduzindo mudanças relativamente permanentes na capacidade para executar performance habilidosa. Fatores como a ansiedade, ativação e a motivação podem desencadear processos permanentes que adaptem às características de seus ambientes para que conseqüentemente possam tirar proveito de sua experiência. Um dos fatores atuantes e que conseqüentemente interfere na aprendizagem motora é a ansiedade que pode ser considerada como uma reação emocional, em virtude de estímulos físicos ou psíquicos percebidos como perigosos prejudiciais e frustrantes. Ela está associada a sentimentos de apreensão, nervosismo, preocupação medo. A ativação é outro fator atuante na capacidade de ação do indivíduo e que interferi diretamente na produção de movimento assim como, na qualidade motora. Visto isso, alcançar a regulação funcional é decisivo para que todas as reações fisiológicas aconteçam permitindo uma melhor capacidade de desempenho motor atingindo-se um maior grau de proficiência.

Dentro da escola existem, entre outros, quatro fatores que podem afetar a aprendizagem: o professor, a relação o entre os alunos, os métodos de ensino e o ambiente escolar. O autoritarismo e a inimizade geram antipatia por parte dos alunos. A antipatia em relação ao professor faz com que os alunos associem a matéria ao professor e reajam negativamente ambos. A relação entre os alunos será influenciada pela relação que o professor estabelece com os alunos: um professor dominador e autoritário estimula os alunos a assumirem comportamentos de dominação e autoritarismo em relação a seus colegas. Para aprender, o aluno precisa de um ambiente de confiança, respeito e colaboração com os colegas. Os métodos de ensino também podem prejudicar a aprendizagem. Se o professor for autoritário e dominador, não permitirá que os alunos se manifestem, participem, aprendam por si mesmos. Esse tipo de professor considera-se dono do saber e procurará transmitir esse saber aos alunos, que dever o permanecer passivo, receber o que o professor lhes dá e devolver na prova.

3. Que tipos de questões, que enfrentamos na vida, provocam em nós a formação de sentimentos, comportamentos e julgamentos morais?

R: Todos nós passamos por diversas fases em nossas vidas. No início há dificuldade e hesitação, até que surge um novo padrão. Portanto, para dominar o sucesso, passamos por um período de aprendizado, de maturação, e com o tempo a nova habilidade é incorporada e passa a fazer parte integrante de nós.

Todas as transições que passamos em nossas vidas requerem preparação, pois enfrentamos períodos desconhecidos e para algumas pessoas esses períodos podem ser assustadores, verdadeiras provações.

5. Explique a formação dos sentimentos morais.

R: Na teoria freudiana, o evento-chave no desenvolvimento da moralidade é o processo de identificação. Freud considerava que para vencer a crise edipiana a criança incorporava as idéias e comportamentos dos pais. Como as regras dos pais a respeito do que é certo e

errado estão contidas naquele conjunto, a criança também internaliza essas regras. Esse “pai dentro da criança” funciona como um tipo de monitor interno, que lhe diz se seu comportamento é bom ou mau e pune-a com a culpa quando ela transgride. Entretanto, o fato da criança comportar-se moralmente depende não só da identificação, mas também da força do ego. Portanto, devemos verificar que os pais que utilizam a ameaça da perda do amor como um meio disciplinar as crianças terão filhos com uma consciência mais forte e, portanto, com mais culpa e talvez, um comportamento mais moral.

6. Tendo estudado as diferentes teorias, que procedimentos parecem mais eficientes para realizar a educação moral?

R: Para realizarmos com eficiência a educação moral devemos seguir um método, pois todo trabalho sem método tende a não alcançar seu fim, ou, se o consegue, o faz por caminhos mais difíceis que o necessário. Estamos, pois, falando da metodologia da educação moral a ser empregada pelo professor na sala de aula e por todos os educadores na Escola do Sentimento. Iniciemos com um princípio geral, anunciado por Pestalozzi:

"Nobres e elevados pensamentos são indispensáveis para desenvolver sabedoria e firmeza de caráter."O professor deve, através da auto-educação, estimular-se a enobrecer e elevar seus pensamentos, única maneira de, com firmeza, desenvolver seu saber e seu caráter, tornando-se assim, pela força do hábito, um exemplo a ser seguido, exemplo esse que contagia os educandos, tornando seu trabalho muito mais útil e profundo, pois os educandos compreenderão, por se tratar de uma verdade espelhada pela conduta do professor, que os exercícios, as vivências, as práticas, enfim, que o ensino não é falso, mas verdadeiro.

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