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Psicologia Do Transito - Atps

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Por:   •  4/4/2014  •  1.118 Palavras (5 Páginas)  •  484 Visualizações

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1 – O PSICÓLOGO DO TRÂNSITO E A AVALIAÇÃO DOS CONDUTORES

Considera-se Psicologia do Trânsito, o estudo científico do comportamento dos participantes do Trânsito, a partir de uma investigação dos processos externos e os fenômenos conscientes e inconscientes que ocorrem nesse contexto, englobando pedestres, motoristas e ciclistas.

A Psicologia do Trânsito é uma área recente, quando comparada aos demais campos da Psicologia, e ainda tem a avaliação psicológica como o único reconhecimento do seu papel.

As graduações de Psicologia, não apresentam disciplinas específicas, causando assim, escassez de informações nessa área. Diante disso a atuação do psicólogo do Trânsito, foi publicada a Resolução 267/2008 do Conselho Nacional de Trânsito (COTRAN) que estabeleceu que após 15 de Fevereiro de 2013, somente os profissionais com título de especialistas no Trânsito reconhecidos pelo Conselho Federal de Psicologia poderão atuar na área. Assim alguns cursos de especialização estão surgindo a fim de atender tais demandas, e trazer visibilidade a essa área de atuação que começa a ganhar respeito na sociedade.

É função do psicólogo do Trânsito avaliar os futuros condutores, e desenvolver meios para melhor satisfação do condutor e pedestre, ou seja, participantes do trânsito em geral.

No entanto, o que vemos atualmente na atuação do psicólogo do trânsito é a avaliação dos condutores, por meio da avaliação psicológica (entrevista dirigida e testes psicológicos), por meio de clínicas e DETRANs. Desse modo, entendemos que o papel do psicólogo está sendo realizado de maneira preventiva.

Apenas a maneira preventiva não está sendo suficiente e eficaz para a melhora e qualidade no trânsito, a referida área deve expandir seu método e pesquisa, a fim de desenvolver demais alternativas e melhorias para o trânsito.

No campo profissional, também existe vida fora das clínicas e dos DETRANs, isso implica no desafio de continuar expandindo as atividades do psicólogo de ocupar outros campos e de desenvolver praticas inovadoras.

2– ASPECTOS ÉTICOS RELEVANTES

Como já citamos, a Psicologia do Trânsito é uma área recente e a avaliação psicológica como o único reconhecimento do seu papel. Entretanto, cabe ao psicólogo do trânsito analisar o comportamento daqueles que compõem o trânsito, a fim de evidenciar as causas e consequências desses comportamentos, e trazer possíveis soluções.

Nesse sentido, a ética se faz presente, pois um psicólogo precisa de elementos cerceadores na construção de um perfil profissional, tendo em vista uma capacitação para lidar com o seu objeto de estudo, no caso, o trânsito.

A avaliação psicológica se utiliza desses instrumentos cerceadores, os testes. Estes abrangem todo um aparato ético e psicológico na sua validação, preocupado com uma melhor interação biopsicossocial com o cliente.

Todo profissional tem princípios éticos importantes que norteiam suas ações, e isso não é diferente com o psicólogo do trânsito. Ele deve dominar conceitos adquiridos nas Resoluções e no Código de Ética, bem como os princípios morais éticos vivenciados no cotidiano. O Código é a expressão da identidade profissional daqueles que procuram nele, conselhos e normas de conduta.

No Código de Ética se apresentam alguns artigos que devem ser focados pelo psicólogo do Trânsito. O Artigo 1°, letra C, mensura que se deve:

“prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional”.

Seguindo a esse, na letra I, ressalta-se a importância de “zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo, guarda e forma de divulgação do material privativo do psicólogo sejam feitas conforme os princípios deste Código”. Já no Artigo 2°, é vedado ao psicólogo

“d) acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou favoreçam o exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra atividade profissional”, “h) interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas psicológicas, adulterar seus resultados ou fazer declarações falsas”, e “o) pleitear ou receber comissões, empréstimos, doações ou vantagens outras de qualquer espécie, além dos honorários contratados, assim como intermediar transações financeiras”.

O Artigo 18° diz que “o psicólogo não divulgará, ensinará, cederá, emprestará ou venderá a leigos instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão”.

Podemos constatar que o perito do trânsito tem responsabilidade na aprovação de futuros motoristas, e se isso for feito de uma maneira insuficiente, pode influenciar até no número de acidentes, direta ou indiretamente.

Infelizmente, a função de um perito do trânsito ainda está muito ligada a aplicação de testes. Essa ideia em si é insuficiente para completar o significado da Psicologia no Trânsito, que abrange questões como conscientização, avaliação, qualidade de vida, questões sociais e ambientais, dentre outros.

3 – CARACTERÍZAÇÃO

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