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Psicologia Educacional

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Por:   •  8/11/2013  •  5.239 Palavras (21 Páginas)  •  596 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

UNIDADE SANTA CRUZ-RJ /CURSO DE PEDAGOGIA / 2ª SÉRIE

Psicologia da Educação

DELSON DE ALMEIDA BARBOS RA: 442108

ERCILIA CRISPIM CANDIDO DA GUIA RA: 418441

ISAIAS DOS REIS MORAES RA: 442107

LUCIENE SOARES VIEIRA RA: 442182

VALQUIRIA VENTURA DA SILVA RA: 441426

CONTRIBUIÇÕES DE ALGUNS TEÓRICOS CLÁSSICOS DA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO (FREUD, PIAGET, WALLON E VIGOSTSKI).

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Psicologia da educação”, sob orientação do professor-tutor à distância Leandra Maria Lana Navarros.

SANTA CRUZ/RJ

25 de setembro de 2013.

SIGMUND FREUD

Quem foi Quem foi Sigmund Freud e suas contribuições para a Educação

Sigmund Schlomo Freud nasceu em 06 de Maio de 1856 em Frei Berg, na Moravia, que pertencia ao Império Austríaco. Era filho primogênito de Amalie Nat Hanson, terceira esposa de Jacob Freud. Tinha dois meio irmãos mais velhos: Emmanuel e Philippe. Após o nascimento de Freud, mais sete irmãos nasceram: Julius, Anna, Débora, Marie, Adolfina, Pauline e Alexander. Os pais de Freud eram judeus provenientes da Galícia ucraniana e da Renascia alemã. O pai sobrevivia do comércio de lã e tecidos.

Aos três anos de idade, a família Freud se mudou para Viena, devido ao aumento do antissemitismo na Moravia. A cidade de Viena proporcionava aos judeus boas perspectivas econômicas, participação política e aceitação social.

Desde pequeno Freud era brilhante nos estudos e primeiro da classe. Em 1873, aos 17 anos, Freud ingressou na faculdade de Medicina da Universidade de Viena. Nos anos de faculdade trabalhou em um laboratório de neurofisiologia, até sua formatura, em 1881. Em 1882, Freud conheceu e se apaixonou por Martha Bernays. Ficaram noivos secretamente até terem dinheiro suficiente para se casarem, o que veio há ocorrer quatro anos depois, em 1886, quando Freud já possuía um consultório particular. Tiveram seis filhos. A mais nova, Ana, confidente, secretária, enfermeira, discípula e porta-voz do pai, também se tornaram uma eminente psicanalista.

Antes de se casarem, Freud trabalhou durante seis meses em Paris com o neurologista francês Jean-Martin Charco. Com este, observou o uso da hipnose no tratamento da histeria e viu estimulado seu interesse para os distúrbios mentais. Nos anos seguintes tornou-se especialista em doenças nervosas e fundamentou a teoria psicanalítica da mente.

Em 1923, Freud passou pela primeira de uma série de cirurgias para extrair um tumor no palato. A partir desse momento Freud passou a ter dificuldades para falar, sentia dores horríveis e desconforto.

No esforço de compreender melhor seus pacientes, Freud iniciou um difícil processo de autoanálise. Freud trabalhou com introspecção e interpretação de seus próprios sonhos. Em 1896, Freud utilizou pela primeira vez o termo psicanálise. Ele acreditava que histeria era uma forma de manifestação da neurose, na qual emoções reprimidas levariam aos sintomas da histeria. Estes sintomas poderiam desaparecer se o paciente conseguisse expressar as emoções reprimidas que lhe impediam de lidar com uma vida normal, trabalhou no desenvolvimento de forma que atingissem essas emoções reprimidas.

Desenvolveu a livre associação; uma técnica psicanalítica onde o paciente fala tudo que lhe vem à mente e ao falar surgem sentimentos e memórias reprimidas. A livre associação é considerada uma das formas de se penetrar no inconsciente, podendo assim trabalhar pela terapia em cima dessas experiências e entender a causa da neurose.

Em 1899, Freud publicou "A interpretação dos Sonhos", acreditava que os sonhos eram uma manifestação de nossos desejos e trabalhando com eles podia chegar às memórias e sentimentos profundamente reprimidos.

Segundo Freud, outra manifestação de desejos reprimidos surge através de lapsos de língua e esquecimentos. Freud publicou essa teoria no livro "Psicopatologia da Vida Cotidiana". Nos procedimentos mentais ele não admitia a existência de meros acidentes: o pensamento aparentemente mais sem sentido, o lapso mais casual, o sonho mais fantástico possuem um significado que pode servir para desvendar os segredos da mente.

Freud explorou o conceito de que existe um conflito dentro das pessoas. O conflito seria de um instinto animal, que não seria aceito pela sociedade, causando então uma resistência da pessoa ao instinto. A pessoa reprime o instinto para o inconsciente e procura substitui-lo por outros métodos de compensação.

A teoria de Freud destaca a importância da relação professor-aluno. É necessário que o professor saiba sintonizar-se emocionalmente com seus alunos, pois depende muito desse relacionamento, dessa empatia, estabelecer um clima favorável à aprendizagem. Os estudos psicanalíticos revelam que o ser humano transfere situações vivenciadas anteriormente, bem como demonstra resistências a experiências uma vez reprimidas. As teorias de Freud podem ser aplicadas ainda hoje na educação. Cada vez mais é preciso revê-las para entender como se processa o desenvolvimento do aluno tanto emocional quanto mental.

Segundo Freud, os estudos psicanalíticos devem direcionar-se mais a auxiliar o educador na difícil tarefa de educar, missão quase impossível de ser realizada plenamente, pois o ser humano vive numa constante luta entre suas forças internas, regidas pelo princípio do prazer (id) e as forças externas que impõem juízos de valor (superego) sobre esses desejos. O educador precisa ajudar o educando a buscar esse equilíbrio na construção do eu (ego) para que a aprendizagem possa ocorrer de forma eficaz.

Considerações e Reflexões pessoais

Freud deu o chute inicial, ampliando e na verdade se consagrando como o pai da Psicanálise. Sua maior contribuição foi à cartografia da Psique individual, com a ideia da vastidão das pulsões psíquicas conscientizadas, as quais determinariam a depender de sua elaboração ou não a formação da personalidade do indivíduo e o consequente entendimento da gênese das ditas Psicopatologias. Um gigantesco o passo no qual a humanidade

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