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Psicologia Geral e Experimental

Por:   •  12/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.631 Palavras (11 Páginas)  •  857 Visualizações

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Universidade Paulista (UNIP) Curso de Psicologia

Psicologia Geral e Experimental

Relatório do Nível Operante, Treino ao Comedouro, Modelagem do Comportamento de Pressionar a Barra e Reforço Contínuo

Campinas Maio de 2014


Universidade Paulista (UNIP) Curso de Psicologia

Psicologia Geral e Experimental

Relatório do Nível Operante, Treino ao Comedouro, Modelagem do Comportamento de Pressionar a Barra e Reforço Contínuo

Relatório realizado como exigência parcial para o cumprimento da disciplina Psicologia Geral e Experimental, ministrada pelo Prof.º Dr. Abelardo Bosco, para o Terceiro Semestre do curso de Psicologia, na Universidade Paulista.

Campinas Maio de 2014


RESUMO

O laboratório de condicionamento operante é um local onde podemos testar empiricamente algumas teorias sobre aprendizagem dos indivíduos. É um local onde contamos com situações controladas, ou seja, situações livres de interferências indesejáveis. Em um experimento de Análise do Comportamento, queremos saber que tipos de eventos alteram o comportamento dos organismos e, principalmente, como os afetam. (Moreira & Medeiros, 2007).

Esse trabalho teve como objetivo a modelagem do comportamento, fazendo com que o rato emita com mais freqüência o comportamento de pressão a barra. Esse comportamento só foi possível através do processo de modelagem que consiste em uma técnica usada para se ensinar um comportamento novo por meio de reforço diferencial de aproximações sucessivas do comportamento-alvo. Através desse processo foi possível constatar que passou a emitir mais frequentemente o comportamento de pressionar a barra do que ocorreu ao longo do procedimento de nível operante.


SUMÁRIO

RESUMO        3

SUMÁRIO        4

INTRODUÇÃO        5

MÉTODO        10

RESULTADOS        13

DISCUSSÃO        14

CONCLUSÃO        15

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS        16

ANEXOS        17


INTRODUÇÃO

Segundo Skinner, podemos entender que no final do século XIX, inicio do século XX, existia uma maneira de produzir conhecimento a respeito do universo que se chamava metodologia cientifica, ou seja, a ciência, na qual os seus métodos era observação direta de eventos naturais: tudo aquilo que é publicamente observável. A psicologia ficou impressionada com a metodologia que as ciências naturais usavam para explicar a respeito do universo, portanto a psicologia desejou produzir modelos explicativos a respeito do homem, utilizando como método de pesquisa a metodologia cientifica das ciências naturais. (Skinner, 2003).

De acordo com Skinner, na psicologia no século XX surge uma tendência de psicólogos experimentais que adotavam a metodologia das ciências naturais para tentar compreender o comportamento humano, essa tendência dentro da psicologia começa a se consolidar no inicio do século XX nos Estados Unidos na qual se chamou de Behaviorismo, na qual basicamente propõe a observar e descrever empiricamente fenômenos ou eventos naturais que são publicamente observáveis. O Behaviorismo inicial metodológico de Watson, por razões metodológicas, ele negligenciou a mente e processos mentais como: pensamentos, sentimentos e etc., ele afirma que não da para estudar eventos mentais porque não são publicamente observáveis, é algo incompatível com a proposta das ciências naturais. Outra característica do Behaviorismo desde o seu principio é que o objeto de estudo são aquelas manifestações dos organismos que foram publicamente observáveis. O Behaviorismo explica também porque nós nos comportamos da maneira que nos comportamos, mas a maneira de se explicar o porquê desse comportamento e o modelo explicativo mentalista, que dizia que o nosso organismo é constituído de duas naturezas: física (corpo e comportamento) e metafísica (mente e alma). (Skinner, 1982).


Conforme Moreira & Medeiros, dentro da psicologia existem outras concepções epistemológicas que propõe uma diferença de natureza entre o que é físico e o que é metafísico, na qual chamamos essa concepção de dualista. O ser humano para os mentalistas ele é formado pela soma dos eventos das duas naturezas distintas, a física e a metafísica. Para o Behaviorismo não é fundamental que nós descobrimos a origem do nosso comportamento no memento em que ele começou, mas basta que ele esteja presente hoje e observar sobre que contingênciasatuais mantém essecomportamento. O Behaviorismo tem um objeto de estudo que é o comportamento, a definição de comportamento para o behaviorismo foi dividida em dois momentos dentro da psicologia:

Behaviorismo metodológico de Watson na qual lançou as bases do comportamento que são: para o comportamento ser estudado ele tem que ser publicamente observável e alem disso tem que fazer interagir com as contingências que também tem que ser publicamente observáveis. O Behaviorismo teve que abrir mão do modelo metodológico, ele teve que restringir em relação ao seu objeto de estudo.

Skinner considera aquilo que é fundamental para o estudo do comportamento, não importa se ele é publico ou encoberto, ele é determinado pelas contingências e também não importa se elas são publicas ou privadas o  que importa é a relação entre o organismo e o ambiente. Ao propor esse modelo explicativo para esse comportamento, Skinner supera as explicações do behaviorismo de Watson, porque Watson ao dizer que um evento é publico e um evento é encoberto ele mantém uma posição dualista e o Skinner ao superar que o homem e o organismo é uma coisa só ele avança para uma visão monista. Dando assim o nome de behaviorismo Radical, ou seja, que vem da raiz. (Moreira & Medeiros, 2007).

O objeto de estudo do behaviorismo é o comportamento e pode ser dividido em comportamentos respondentes e operantes.


Conforme Moreira & Medeiros, 2007 O comportamento respondente está intimamente ligado ao que chamamos de emoções. Sentir medo na presença de estímulos ameaçadores, sentir raiva ao termos os movimentos restringidos, sentir excitação quando os órgãos genitais são manipulados, sentir sensações prazerosas ao ingerir determinadas substâncias; todos esses são exemplos de reflexos inatos, pois circunscrevem (essas relações) de uma história de aprendizagem. Já o comportamento operante é aquele que produz mudanças no ambiente e é afetado por elas. Compreender o comportamento operante é essencial para saber como os organismos aprendem.

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