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Psicologia Humanista

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Por:   •  22/9/2014  •  475 Palavras (2 Páginas)  •  494 Visualizações

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Psicologia humanista: a história de um dilema epistemológico

Como podemos ver no artigo, a Psicologia Humanista surgiu há cerca de cinquenta anos, como uma terceira força, com o objetivo de se aliar a uma tese que acredita na desumanização com o ser humano, promovida pelo Behaviorismo e pela Psicanálise, que na sua opinião achava que o ser humano poderia ser adequado a um método cientifico, e assim destorcendo sua imagem.

Para Maslow a imagem do homem defendida era a seguinte:

Nossa natureza interna é biologicamente alicerçada e em certa medida natural e em um certo sentido limitada.

Cada pessoa é, em parte,

única, e em parte, universal em sua espécie.

Sendo assim é possível estudar cientificamente esta natureza e descobrir sua constituição.

Tendo como conceito que para o homem ser analisado é necessário levar em consideração alguns aspectos individuais, tais como: a biologia, sua história e seu interior, não somente analisar e pesquisar dentro o comportamento do ser humano os traumas e nem condicionar o homem pelo seus fatores biológicos e psicológicos, mas também pelos aspectos positivos (altruísmo, alegria, felicidade, amor, sentido da vida, etc) pelo fato do homem ter uma tendência que se pode atualizar

A pessoa em seu pleno funcionamento é proativa, autônoma, orientada por escolhas, adaptável e mutável, resumindo, é um ser em processo de contínua transformação. O ser humano para os humanistas é um organismo único, com a habilidade para direcionar, escolher e alterar os motivos que guiam o projeto de seu curso de vida.

No entanto a Psicologia Humanista herdou este dilema epistemológico que está em proclamar igualmente sua adesão ao projeto da ciência moderna. Assim, a Psicologia Humanista não conseguiria se decidir entre manter ou buscar transformar a imagem de ciência que pratica para adequá-la à sua imagem de ser humano.

Apresentando sua versão do objeto da Psicologia como dotado de um nível de liberdade, criatividade e pró-atividade, os principais representantes da Psicologia Humanista se recusaram a abandonar o método experimental, proclamando a sua abordagem aderida à ciência moderna. Defende-se aqui tese de que a Psicologia Humanista, mesmo com as adesões proclamadas de Maslow e Rychlak, acabou por abandonar o método experimental para aderir as investigações finalistas.

Podemos concluir que:

Para os humanistas a principal questão é a incompatibilidade entre a visão de homem proposta pela psicologia humanista e as divergências entre essa visão e as normas impostas pelo método científico. O texto também expõe dificuldades, tais como, ter uma visão de homem, ter uma definição de psicologia humanista e ter métodos de pesquisas que sejam universalmente aceitas entre seus pesquisadores, mostrando que entre eles há muitas divergências. Pretendendo mostrar as origens, os questionamentos, os problemas, as diferenças, e as oposições da psicologia humanista entre ela e a ciência, entre estas e outras abordagens, entre ela e seus próprios membros, sua história e seu futuro ainda sem definição.

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