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Psicologia da Análise do Comportamento

Por:   •  24/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  438 Palavras (2 Páginas)  •  202 Visualizações

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Caso clínico – cliente e histórico da queixa

Mariana, 38 anos, solteira, relata ter auto estima baixa e dificuldade de se relacionar após um quadro de traição de seu ex-namorado, ocorrido há 8 anos com uma amiga. Mariana vive em constante cobrança por parte de seus pais e familiares por não possuir um relacionamento amoroso estável, devido a sua idade. Portanto, Mariana se sente totalmente rejeitada e com grande angústia, em querer saber se um dia irá se realizar afetivamente e encontrar um companheiro que venha a amá-la verdadeiramente. Apesar de tentar se relacionar, Mariana não tem muitos encontros com homens, ignora ligações e mensagens e não se entrega completamente, por medo de ser traída novamente e acabar se decepcionando. Em seus encontros Mariana costuma apresentar sentimentos de medo, taquicardia, sudorese, enjoo e afins. Por sentir toda essa baixa autoestima, Mariana come compulsivamente como uma tentativa de fugir desses sentimentos. Sentindo-se impotente diante de sua situação, Mariana procura atendimento especializado com um psicólogo, queixando-se dos fatos expostos anteriormente. Após diversas sessões e intervenções feitas, Mariana foi diagnosticada com um quadro leve de depressão.

Relação do caso clínico com os conceitos comportamentais

Como visto no caso de Mariana, a experiência de traição vivida por ela comprometia vários aspectos da sua vida no campo social/afetivo, e em consequência, proporcionando à ela sentimentos de angústia, tristeza, inferioridade e baixa autoestima.

Para os analistas do comportamento, as emoções e sentimentos sentidos por Mariana, como taquicardia, enjoos, sudorese e medo são respostas emitidas por ela diante de um evento exposto anteriormente, como por exemplo, se relacionar com homens. Essas respostas emitidas por Mariana são conceituadas como um comportamento respondente, ou seja, Mariana sente medo ao ser convidada para sair com um indivíduo do sexo masculino. Já os comportamentos operantes presentes no caso de Mariana, são aquelas situações aversivas que envolviam o contato afetivo e eram evitadas por ela, através da fuga e da esquiva. Nota-se esse tipo de comportamento quando Mariana relata que costuma não atender à ligações, responder mensagens, comendo compulsivamente, dessa forma, evitando esse tipo de situação aversiva.

No Behaviorismo Radical, temos os conceitos de eventos públicos e eventos privados. Os eventos públicos são eventos que estão presentes no ambiente e afetam mais de um indivíduo. Já os eventos privados, segundo Skinner, fazem parte do “mundo dentro da pele”, afetando cada indivíduo de maneira diferente. Percebemos a presença de um evento público no caso de Mariana, quando é relatado toda a cobrança exercida pela família acerca de sua vida afetiva, proporcionando a ela sentimentos de angústia e rejeição, sendo esses, considerados como eventos privados.

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