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Psicologia das Massas e a Análise do Eu

Por:   •  6/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.061 Palavras (5 Páginas)  •  455 Visualizações

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Uniabeu Centro Universitário

Aluna: Flavia da Silva Pereira

Matrícula: 61420318

Professor: Diogo Cesar Nunes da Silva

Turma: P352

Avaliação da AP1

Psicologia Social II

  1. Por que o aparecimento da “massa” (e/ou de “multidão”) como sujeito político e social na modernidade fez com que ela virasse objeto de investigação científica – mais precisamente, da psicologia?

Por que a psicologia como ciência tem o intuito de compreender e tentar explicar o comportamento, pensamento e os sentimentos de um indivíduo particular e em grupo.

“A psicologia de grupo interessa-se assim pelo indivíduo como membro de uma raça, de uma casta, de uma profissão, de uma instituição, ou como parte componente de uma multidão de pessoas que se organizaram em grupo, numa ocasião determinada, para um intuito definido.” (FREUD, S/D, p.1)

  1. Defina, em linhas gerais, o que Gustave Le Bon entendia por “multidão”, apresentando suas principais características interpretativas.

Le Bon diz que a partir do momento que um indivíduo compõe um determinado grupo, ele é transformado e está numa espécie de mente coletiva, pois passa a agir, pensar e sentir coletivamente, e caso se encontrasse isolado agiria, pensaria e sentiria diferente.

Le Bon acredita que esses indivíduos apresentam 3 novas características que isoladamente não apresentariam.

 A primeira é um poder invencível onde existe um sentimento recalcado que isoladamente o indivíduo não apresenta, e que em grupo rende-se a esses instintos.

O segundo é o contágio onde o indivíduo sacrifica seu interesse pessoal pelo interesse coletivo.

E a terceira é a sugestionabilidade que afirma que o indivíduo em um grupo determinado, possui características especiais que isoladamente não apresentaria.

“ Além disso, pelo simples fato de fazer parte de um grupo organizado, um homem desce vários degraus na escada da civilização. Isolado, pode ser um indivíduo culto; na multidão, é um bárbaro, ou seja, uma criatura que age pelo instinto.” (Ibid, S/D, p.5)

  1. O que seria a “mente coletiva” (ou “alma coletiva”), e de que modo esse conceito foi empregado para a elaboração de uma psicologia do coletivo?

Mente coletiva para Le Bon é quando o indivíduo extingue sua particularidade quando esta fundido em um determinado grupo e seu inconsciente fica exposto.  Ele acredita que o indivíduo sofre uma influência negativa, pois o mesmo produziria um tipo de regressão de aspecto primitivo onde os comportamentos estúpidos e irracionais se sobressaem.

Esse conceito definido por Le Bon foi empregado pela psicologia do coletivo, pelo interesse em entender o porque os indivíduos se comportam de determinada maneira isoladamente e de outra maneira socialmente.

 “Deixarei que agora Le Bon fale por si próprio. Diz ele: “A peculiaridade mais

notável apresentada por um grupo psicológico é a seguinte: sejam quem forem os

indivíduos que o compõem, por semelhantes ou dessemelhantes que sejam seu modo de

vida, suas ocupações, seu caráter ou sua inteligência, o fato de haverem sido transformados num grupo coloca-os na posse de uma espécie de mente coletiva que os faz sentir, pensar e agir de maneira muito diferente daquela pela qual cada membro dele, tomado individualmente, sentiria, pensaria e agiria, caso se encontrasse em estado de isolamento” (Le Bon APUD Freud, S/D, p.3)

  1. O que são, para Freud, “libido” e “identificação”, e de que modo esses conceitos foram utilizados na elaboração da teoria freudiana das massas?

A libido é uma energia que nos faz ter interesse e desinteresse por coisas e pessoas e ela busca um objeto de amor. É tudo que eu gosto de fazer, minhas ideias, meu futuro.

A identificação é o modo no qual a criança toma como modelo um indivíduo. Por exemplo, o menino pelo pai e a menina pela mãe. Ou seja, o menino por uma figura masculina e a menina por uma figura feminina.

A identificação como relação objetal é a forma de ligação afetiva a um objeto, ela é um suplente para uma ligação libidinosa por meio da introjeção do objeto no Eu. Quanto mais eu tenho em comum com um indivíduo que não é objeto do meu instinto sexual, mais essa relação será correspondida.

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