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Psicologia e a sua Historia

Por:   •  20/3/2016  •  Ensaio  •  1.145 Palavras (5 Páginas)  •  323 Visualizações

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Psicologia e História

Por trás de qualquer produção material ou espiritual existe a História. A história da Psicologia tem por volta de dois milênios. Esse tempo refere-se à Psicologia no Ocidente, que começa entre os gregos, no período anterior a era cristã.

A psicologia entre os Gregos: Os primórdios.

No período de 700 a.C. o povo grego gerou várias riquezas, e com os avanços, os cidadãos começaram a se ocupar com as coisas do espirito, como a filosofia e a arte.

Alguns homens como Platão e Aristóteles se dedicaram a compreender o espírito empreendedor do conquistador grego, ou seja, a filosofia começou a especular em torno do homem e sua interioridade. E foi entre esses filósofos que surgiu a primeira tentativa de sistematizar uma Psicologia.

O termo Psicologia vem do grego psyché, que significa alma, e de logos, que significa razão. Psicologia significa: “Estudo da Alma”.

Filósofos pré-socráticos; filósofos que vieram antes de Sócrates, se preocupavam em definir a relação do homem com o mundo através da percepção.

Havia uma oposição entre os idealistas: a ideia forma o mundo; e os materialistas: a matéria que forma o mundo já é dada para a percepção.

Sócrates acreditava que a principal característica humana era a razão. Que permitia ao homem se sobrepor aos extintos, que seriam a base da irracionalidade. Sócrates definiu a razão como essência humana.

        Platão, procurou definir um “lugar” para a razão no nosso próprio corpo. Definiu esse lugar como sendo a cabeça, onde se encontra a alma do homem. A medula seria o elemento de ligação da alma com o corpo, essa ligação era necessária, porque Platão acreditava que a alma era separada do corpo, quando uma pessoa morria, o corpo desaparecia, mas a alma poderia ocupar outro corpo.

Aristóteles, discípulo de Platão foi um dos mais importantes pensadores da história da Filosofia, afirmou que alma e corpo não podem ser separados. Acreditava que tudo que cresce, se reproduz e se alimenta possua a sua psyché ou alma.

Os vegetais teriam a alma vegetativa, que se define pela função de alimentação. Os animais teriam a alma vegetativa e a sensitiva, que tem função de percepção e movimento. E o homem teria os dois níveis anteriores, e a alma racional, que tem a função pensante.

A psicologia no império romano e na idade média.

Uma das principais características do Império Romano é o aparecimento e desenvolvimento do cristianismo – uma força religiosa que tomou grande proporção na época, se tornando a força política dominante.

Nesse período a Psicologia foi relacionada ao conhecimento religioso, afinal, a igreja Católica também monopolizava o saber.

Santo Agostinho: inspirado por Platão, para ele, a alma era imortal, por ser o elemento que liga, o homem a Deus e por conta disso a igreja começa a se importar com a compreensão do pensamento.

São Tomás de Aquino: apareceu no protestantismo, buscou em Aristóteles a distinção de essência e existência. Afirmava que somente Deus seria capaz de reunir a essência e a existência, em termos de igualdade. Portanto, a perfeição seria a busca de Deus.

A psicologia no Renascimento

O Renascimento ou Renascença foi uma época de transformações radicais no mundo europeu. Várias coisas aconteceram nesse tempo: Copérnico causa uma revolução no conhecimento humano mostrando que o planeta não é o centro do universo. Galileu estuda a queda dos corpos, primeira experiência da Física moderna. Começam a construção do conhecimento cientifico.

Nesse mesmo período Rene Descartes, postula separação entre mente (alma, espirito) e corpo, e afirma que o corpo desprovido do espirito, é apenas uma máquina.

A origem da psicologia científica

O crescimento do capitalismo traz o processo de industrialização. Nesse período surgem homens como Hegel, que demonstra a importância da História para a compreensão do homem, e Darwin com sua tese evolucionista. A filosofia vai se adaptando com o surgimento do Positivismo de Augusto Comte, que postulava a necessidade de um maior rigor cientifico na construção do conhecimento nas ciências humanas.

Para se conhecer o psiquismo é necessário compreender os mecanismos e o funcionamento da máquina de pensar do homem – seu cérebro. Assim a Psicologia começa a trilhar os caminhos da Fisiologia, Neuroanatomia e Neurofisiologia.

A Neurologia descobre que a doença mental é fruto da ação dos fatores diretos ou indiretos sobre as células cerebrais.

A Neuroanatomia descobre que a atividade motora nem sempre está ligada a consciência, por não estar necessariamente nos centros cerebrais superiores, isso se chama reflexo, o estimulo chega a medula espinhal, antes de chegar ao cérebro.

A psicofísica estudava a fisiologia do olho e a percepção das cores por exemplo, onde as cores era um fenômeno da Física, e a percepção como o fenômeno da Psicologia.

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