Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais

Goiânia, 07 de setembro de 2012

Alunas: Jéssica Luana Morais Ribeiro

         Giordana Carvalho Leite

Resenha do capítulo 14

Livro: Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais

Autor: Paulo Dalgalarrondo  

A sensopercepção e suas alterações

        Para definir sensação como o fenômeno elementar gerado por estímulos físicos, químicos ou biológicos variados, originados fora ou dentro do organismo, que produzem alterações nos órgãos receptores estimulando.

 A sensação é considerada um fenômeno passivo, estímulos físicos ou químicos que atuam sobre sistemas de percepção do organismo. Já a percepção seria um fenômeno ativo, o sistema nervoso e a mente do sujeito constroem um percepto por meio da síntese dos estímulos sensoriais. Aperceber é a apresentação seria propriamente um gnosia, ou seja, o pleno reconhecimento de um objeto.

O elemento básico do processo de sensopercepção é a imagem perceptiva real, que caracteriza pelas qualidades de nitidez, corporeidade, estabilidade, extrojeção, completitude.

Imagem representativa ou mnêmica se caracterizada por ser apenas uma revivescência de uma imagem sensorial sem que esteja presente o objeto original que a produziu. Representação é a representação de uma imagem na consciência, sem a presença real, externa, do objeto que, em um 1º momento, gerou uma imagem sensorial, como imagem eidética, pareidolias, imaginação e fantasia.

Segundo o autor nas alterações quantitativas as imagens perceptivas tem intensidade anormal, configurando hiperestesia, hipoetesias, anestesias e analgesias. E nas alterações qualitativas que são as mais importantes para a psicopatologia, compreende as ilusões, alucinações, alucinose e a pseudo-alucinação.

A ilusão é a percepção deformada de um objeto real presentes, como ver monstros, animais e outras coisas. As alucinações é a percepção clara e definida de um objeto, voz, ruído, sem a presença do objeto estimulante real. As alucinações mais impotantes na clinica são: alucinações auditivas, musicais, visuais, táteis, olfativas e gustativas, cenestésicas e cinestésicas, alucinações funcionais, extracampinas, autocópia e alucinações hipnagógicas.

A alucinose é o fenômeno pelo qual o paciente percebe tal alucinação como estranha a sua pessoa embora o doente veja a imagem ou ouça a voz ou ruído, falta a crença que o alucinado tem em sua alucinação. Ele permanece consciente de que aquilo é um fenômeno estranho, patológico, não tem nada a ver com sua pessoa, estabelecendo distanciamento entre si e o sintoma.