Questões Éticas Frente a Morte

1. Questões Éticas Frente a Morte
Eutanásia
A Eutanásia é uma palavra de Origem Grega, onde "EU" Significa Boa e "Thanatos" que significa morte. Em outras palavras, Uma morte sem dor e sofrimento, "boa morte". A Eutanásia tem como objetivo reduzir o tempo de vida do paciente, com a orientação de um medico e o consentimento da família. A Eutanásia faz parte do campo da Bioética  e do Biodireito. Enquanto o estado tem como princípio a proteção da vida dos seus cidadãos, existem aqueles que devido ao seu estado precário de saúde desejam dar um fim ao seu sofrimento antecipando a morte. A Eutanásia possui vários tipos e valores intrinsecamente associados: eutanásia, distanásia, Ortotanásia, a própria morte e a dignidade humana.  No Brasil, essa prática é ilegal, mas existe a Lei dos Direitos dos Usuários dos Serviços de Saúde do Estado de São Paulo, de nº 10.241/99, art. 2º, Inciso XXIII, expressa que são direitos dos usuários dos serviços de saúde no Estado de São Paulo "recusar tratamentos dolorosos ou extraordinários para tentar prolongar a vida" ¹²³
A Eutanásia possui dois grupos: "Eutanásia ativa" e a "Eutanásia passiva" Juntamente com alguns subgrupos
Eutanásia Ativa: Para aliviar a dor do Paciente
Eutanásia Passiva: A Passiva é quando não se tem mais o que se fazer. Suspende-se os medicamentosos gradativamente e se interrompe os cuidados médicos e qualquer procedimento que prolongue a vida desse paciente, até o seu óbito.
Duplo efeito: Como efeito de uma ação indireta dos médicos para reduzir o padecimento individual do paciente no estado terminal.
Voluntario: A Pedido do Paciente para se livrar do sofrimento ocasionado pela doença
Involuntário: Contra a sua Vontade ou sem expressar a sua opinião.
A Eutanásia é realizada apenas em pacientes com doenças crônicas terminais e sem possibilidade de cura, onde a doença ocasionara intenso sofrimento físico e mental no paciente.
Também existem distinções de Eutanásia de "Morte assistida". A Primeira a executar é o médico e o segundo é o próprio paciente a provocar sua morte, as vezes até com ajuda de alguém. Já a Distanásia faz todo o possível para prolongar a vida do paciente, mesmo incurável e doloroso para o paciente
Ortotanásia
A Ortotanásia, é o processo  onde os pacientes terminais não são submetidos a procedimentos invasivos para adiar sua morte e através de procedimentos paliativos para o alivio da dor e outros sintomas até o momento do óbito do paciente. Tudo definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que visa o bem estar do paciente e suas famílias até o momento final, fazendo com que encare a morte de uma forma natural, buscando a aceitação e garantindo a dignidade do paciente. A Ortotanásia tem origem a palavra grega: Ortothanatos: Orto: Certo, Thanatos: Morte, ou seja, morte no momento certo.
A Ortotanásia, publicada em 2006 pelo Conselho Federal de Medicina, a Resolução nº 1.805, foi autorizada somente em 2010 pelo Ministério Publico.
A Ortotanásia é considerada em casos de pacientes terminais, com a autorização do Paciente ou de sua família.
Morte Assistida ou Suicídio assistido
é uma pratica voltada a pacientes terminais. Onde o paciente realiza o procedimento final que é o suicídio, tendo ajuda de um medico e de terceiros caso não consiga dar continuidade. O  paciente por fim vem a óbito de uma forma digna e sem sofrimento. A Morte assistida se da somente com o consentimento do paciente ou de sua família, no caso do paciente estar inconsciente e autorização cabe aos familiares. O ato de morrer dessa forma é a forma de compaixão diante do sofrimento do paciente.
Considerações Pessoais:
Segundo os três temas pesquisados para a elaboração desse trabalho, todos são basicamente iguais, porem os procedimentos diferentes.
No Brasil, a Eutanásia é crime, é proibida, mas a Ortotanásia e a Morte assistida são permitidas, pois somos regidos pelos direitos da saúde e direitos humanos que nos da direito a vida.
Cada caso é um caso. As três formam mostram que o paciente não sofre desrespeito no ato da morte.
Eles ajudam tanto a família quanto o paciente a não sofrer com a doença de uma forma gradual.
Referencias Bibliográficas.
Artigos:	SIQUEIRA-BATISTA, Rodrigo and  SCHRAMM, Fermin Roland. Eutanásia: pelas veredas da morte e da autonomia. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2004, vol.9.
MARTINS, Marcio Sampaio Mesquita, DIREITO À MORTE DIGNA: EUTANÁSIA E MORTE ASSISTIDA,2008
SIQUEIRA-BATISTA, Rodrigo and  SCHRAMM, Fermin Roland, Conversões sobre a “Boa Morte”: O Debate Bioético acerca da Eutanásia, Cad. Saúde Publica, rio de Janeiro, 21 (1): 111-119, jan-fev, 2005

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