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RE: Como está seu local de estágio diante o coronavirus?

Por:   •  14/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.595 Palavras (7 Páginas)  •  92 Visualizações

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Serviço-Escola de Psicologia Cesuca

Projeto de Intervenção Grupal

Grupo de Mulheres

Cachoeirinha/RS

2020

  1. Dados do Grupo

  1. Estagiários:

  • Fernanda Rauber – Estágio Profissional II
  • Eliandra Costa - Estágio Profissional II
  1. Local de Realização:

Serviço-Escola de Psicologia – Núcleo de Grupos. Universidade Cesuca – Rua Silveiro Manoel da Silva, nº 160 – Cachoeirinha/RS.

  • Dia e horário: Quintas-feiras, das 18h30 às 19h20
  • Público alvo: Mulheres entre 18 e 65 anos

Supervisora do local: Aline da Silva Piason – CRP: 07/11636

  1. Objetivos do Grupo

A partir da elaboração deste plano, será possível descrever os objetivos e as atividades que serão desenvolvidas junto ao grupo de mulheres. Este grupo é formado para atender mulheres em diversos contextos, auxiliando em suas demandas psicológicas e emocionais e buscando o fortalecimento pessoal.  

  1. Objetivo da Intervenção

Esta intervenção tem como objetivo fazer com que as participantes façam uma reflexão sobre o sentido de suas vidas e sobre como elas estão se enxergando neste momento, fazer com que pensem sobre suas vontades e desejos (algo que seja alcançável), que em algum momento da vida se perderam e ajudá-las a fazer um plano para realização dos mesmos. Realizar escuta psicológica; proporcionar reflexões acerca dos assuntos trazidos pelas mulheres; propiciar ambiente acolhedor para troca de experiências; trabalhar o conceito autoconhecimento e autoestima; trabalhar o conceito de fortalecimento pessoal; auxiliar na promoção do bem-estar e da qualidade de vida das participantes.

 

  1. Bases Teóricas

Pensando em uma forma de fazer essas mulheres pensarem sobre o sentido da vida para elas, buscamos embasamento na Logoterapia, de Viktor Frankl. A logoterapia foi fundada pelo psiquiatra Viktor Emil Frankl, e ficou conhecida como a Terceira Escola Vienense em Psicoterapia (Pereira2007). Na logoterapia o sentido da vida só é concretizado, quando o indivíduo sai de si ao encontro de algo/alguém que está no mundo externo. Frankl diz que a vida sempre terá um sentido, mas que esse sentido estará no mundo, e a pessoa deverá descobri-lo (Kroeff, 2011). Diferente de alguns teóricos, Frankl coloca como pré-requisito para realização, a autotranscedência (Kroeff, 2011).

“A autotranscedência assinala o fato antropológico fundamental de que a existência do homem sempre se refere a alguma coisa que não ela mesma- a algo ou a alguém, isto é, a um objetivo a ser alcançado ou à existência de outra pessoa que ele encontre” (Frankl,1991).

Sabemos das dificuldades que enfrentamos em nosso dia a dia, o quanto nosso tempo é corrido e que as vezes fica difícil dar conta de todas as tarefas que temos. Passamos por momentos de altos e baixos na caminhada da vida e as vezes esquecemos de nós mesmos, mas não devemos nunca nos esquecer de sempre buscar um sentido para nossa vida, de ter um propósito, seja ele qual for, pois ele é o que nos move e o que nos mantém vivos.     A logoterapia em grupo considera uma condição necessária a reintrodução do logos nos grupos de encontro. Segundo Fabry, (1990) cada participante pode, espontaneamente, partilhar a sua procura de sentido, embora os membros do grupo devam ser desencorajados a resolver problemas dos outros, pois ninguém pode apontar qual seria o sentido. Constata-se que a logoterapia pode ser aplicada em grupo, o que facilita a descoberta de significados e oferece mudança de percepção na interpretação dos fatos da realidade a fim de tornar consciente o sentido não manifesto das situações vividas. Dessa forma, no grupo, o participante é estimulado, com os demais, a expor suas experiências vividas para, assim, gerar discussões que fomentem a busca do sentido vital, o que Frankl chamou de hiperdiscussão, que, por si só, fortalece e instiga o homem a preencher o vazio de sentido (Frankl, 2005).

A prevenção, segundo Pacciolla (1993), deve objetivar a promoção e a educação da saúde. Esse mesmo autor concebe ainda que a prevenção do vazio existencial deve constar de uma estratégia de ação que possa evitar as consequências psicofísicas, com alguns elementos fundamentais como: a apresentação de modelos de seres humanos que conseguiram dar um significado à vida, a educação para os valores e para a responsabilidade e o desenvolvimento da capacidade prospectiva do adolescente para programar o seu futuro de forma realística. Em várias fases da vida humana, as pessoas podem apresentar sentimentos de desesperança por motivos internos (dificuldade na percepção de um sentido) ou externos (perda de valores, espírito da época); sendo assim, aumentar a sensação de sentido e de valor da vida constitui um fator de prevenção de crises, ou, como advoga Ortiz (2006).

           Roger em seu livro Um jeito de ser (1983), na abordagem centrada na pessoa refere que toda a pessoa tem no seu interior muitos recursos para se conhecer, para alterar seus conceitos, suas atitudes e seu comportamento independente. “Esses recursos podem ser ativados se houver um clima, passível de definição, de atitudes psicológicas facilitadoras. ” (p.38). As atitudes facilitadoras são aplicadas em todas as relações que tenham por objetivo o desenvolvimento da pessoa.

Conforme Rogers (1983), as atitudes facilitadoras são congruência, aceitação incondicional e compreensão empática. A congruência é na relação com o cliente, em que o terapeuta está com ele sem barreiras, vivendo profundamente o momento, o cliente percebe que o terapeuta não impõe resistência para estar ali, podendo fluir abertamente a comunicação se assim for conveniente. A aceitação incondicional é o respeito incondicional ao cliente, uma atitude de aceitação de confiança no outro. É o desejo do terapeuta que o cliente exteriorize seus sentimentos naquele momento, e isso aumenta a possibilidade de ocorrer uma mudança. E por último, compreensão empática é estar com o outro sem preconceitos, e conseguir captar com exatidão os sentimentos e entendimentos pessoais vivenciados pelo cliente, e consequentemente, o terapeuta transmite essa compreensão para ele.

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