RESENHA CRÍTICA DO FILME POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU UNIDADE ACADÊMICA DE CAMPINA GRANDE CURSO DE PSICOLOGIA

DANILO SANTOS ARAÚJO

RESENHA CRÍTICA DO FILME POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL

CAMPINA GRANDE

2016

Danilo Santos Araújo

RESENHA CRÍTICA DO FILME

POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL

Trabalho Acadêmico apresentado para a Disciplina Saúde Coletiva, pelo Curso de Psicologia da Faculdade Maurício de Nassau - CG, ministrada pela professora Morganna Pollynne N. Pinheiro.

Campina Grande

2016

CURSOS DE PSICOLOGIA[pic 2]

DISCIPLINA: [pic 3]Saúde Coletiva[pic 4]

Prof.ª: Morganna Pollynne N. Pinheiro

RESENHA CRÍTICA DO FILME

POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL

        O filme trata-se de um documentário, o qual relata inúmeros fatos históricos (políticos e sociais) a partir do início do século XX. Fatos esses que estão diretamente relacionados com a saúde pública do Brasil, bem com sua evolução até a criação do S. U. S.

        Inicia-se 1900, com várias epidemias de cólera, varíola e febre amarela, o que acaba afetando, mesmo que de forma indireta, os grandes produtores e exportadores de café, pois apenas os ricos podiam contar com cuidados médicos, mas tais epidemias afastaram a mão-de-obra imigrante e afetou diretamente a exportação dos grãos.

        Uma vez que a população pobre não tinha acesso aos médicos e contavam apenas com as benzedeiras e com as casas de caridade, diante da problemática das diversas epidemias e da consequente falta de mão-de-obra, o governo instituiu primeiro a quarentena e logo em seguida a vacinação obrigatória (o cidadão que se recusasse a ser vacinado seria considerado inimigo da saúde pública). Estes fatos geraram grande alvoroço, com muitos protestos e revoltas.

        Apenas em 1930, Getúlio Vargas criou os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs), o que garantiria aos trabalhadores assistência médica e aposentadoria. Todavia, os valores recolhidos dos trabalhadores, estavam sendo aplicados no setor industrial do país.

        Em 1937 foi criado, também por Getúlio Vargas, o Ministério do Trabalho. O órgão fica responsável pela gestão dos recursos dos IAPs. Dessa vez, os recursos são utilizados na iniciativa privada, financiando as construções de grandes hospitais, com muitos equipamentos modernos e médicos de todas as especialidades, contudo, sem acesso à população pobre.

        Em 1953 foi criado o ministério da saúde. Em 1964 os pobres estão mais pobres, o país está acometido por diversas doenças e a saúde encontra-se sucateada. Após 1970, os recursos ainda são aplicados em obras, como a Transamazônica e a usina de Itaipu.