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RESENHA CRÍTICA: O MANEJO DA TRANSFERÊNCIA

Por:   •  2/1/2023  •  Resenha  •  844 Palavras (4 Páginas)  •  68 Visualizações

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DISCENTE: NATÁLIA DA SILVA FABRÍCIO – MATRÍCULA: 01001160

DOSCENTE: DEYSIANE MACÊDO

RESENHA CRÍTICA: O MANEJO DA TRANSFERÊNCIA DE CARLOS EDUARDO FRAZÃO MEIRELLES

        Janeiro 2023        

        O texto abordado trata-se de: O Manejo da Transferência de Carlos Eduardo Frazão Meirelles (2012), que traz um recorte acerca da transferência como um fenômeno comum na vida de todos os sujeitos. O autor diz que as primeiras considerações sobre transferência são feitas por Freud em: A Interpretação dos Sonhos (1900/1996). Meirelles aborda a transferência como um fenômeno, enquanto uma projeção simbólica de vivências que se encontram no inconsciente. A semelhança e afinidade entre os sujeitos podem camuflar as distinções psíquicas inconscientes. O texto também se dispõe a percorrer sobre o que Freud (1914a/1996), indica como sendo a transferência uma ação que surge no início do tratamento.

        A transferência se faz necessária, uma vez que para transformar a compulsão, à repetição do paciente, é necessário transformá-la em um motivo para recordar e não vivenciar constantemente, pois suas afirmações podem ser feitas sem que o sujeito venha a se sentir culpado ou julgado por falar sobre elas. Na análise, o acting out é admitido objetivando a rememoração, é uma forma de compreender o motivo de atitudes impulsivas que se mantém recalcadas no inconsciente. É onde o sujeito se sente livre para fazer suas associais e isso ocorre após o estabelecimento da transferência. O texto traz também a Construção de uma entrada em análise que possibilita entender que a transferência permite não só alívio em externar, mas também em interpretar as formações inconscientes.

        Em um breve recorte, é possível identificar que Meirelles (2012), expõe o princípio do tratamento psicanalítico como tendo uma transferência inicial já construída, decorrente das relações sociais. Freud retrata essa transferência como um fenômeno de repetição, ou seja, o sujeito repete um comportamento comum de seu dia-a-dia que foi denominado por Freud (1912/1996), como “clichês estereotípicos”. Logo, a transferência inicial trata-se de uma repetição e não de uma recordação. O paciente não recorda do que reprimiu, ao invés disso, ele expressa por meio do acts it out, ou seja, representa por meio de suas ações (atuação) o que está reprimido.

        Na primeira infância surge uma relação edípica, onde a mãe é o primeiro objeto amoroso da vida do sujeito e não podendo sustentar os desejos inconscientes de satisfação para a figura materna, há a locomoção erótica do complexo de Édipo, onde o sujeito transfere inconscientemente seus desejos eróticos primários e suas vivências amorosas primárias para terceiros. Esta é uma estratégia libidinal que tende a ser transferida a cada relação do sujeito. Quando o sujeito tem suas satisfações impedidas, não retribuídas, o mesmo busca antecipar idéias libidinais que fogem da sua realidade, como por exemplo, apaixonar-se pelo médico que representa uma figura de cuidado, atenção, para a mulher que sentiu-se desamparada pela mãe e talvez pelo pai também, em algum momento de sua vida.

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