RESUMO PSICANALISE

BIM 1 – PSICANÁLISE

• MECANISMOS DE DEFESA
• TRANSFERÊNCIA
• CONTRATRANSFERÊNCIA
• CONTRATO

MECANISMOS DE DEFESA

• Não aparece só na patologia, mas na vida cotidiana;
• É quando o ego recorre a diferentes procedimentos para atender à sua tarefa, em termos gerais evitar o perigo, angustia, desprazer.
• Forma como o ego reage frente as demandas do mundo externo e interno;
• Os MD têm como tarefa adaptar e ajustar a personalidade às demandas do mundo externo;
• O ego habitua-se então, sob a influência da educação, a deslocar o teatro do combate do exterior para o interior, a controlar o perigo interior, antes que venha a se tornar interior.

1. MD NEURÓTICOS

1.1 O RECALCAMENTO

• Constitui um momento necessário a todas as operações defensivas, uma operação graças à qual uma representação se torna ou permanece inacessível à consciência.
• Operação pela qual o sujeito procura rejeitar ou manter no ics representações (pensamentos, imagens, lembranças) ligadas a uma pulsão.
• Corresponde ao fato de afastar e de manter fora da cs uma representação; é um dos destinos da pulsão, de seu representante.
• A instancia recalcadora é a parte ics do ego, que obedece às ordens do superego, do ideal do ego e mesmo do ego ideal.

1.2 RECALCAMENTO ORIGINÁRIO

• Fundador do ICS em si;
• Base para todos os MD;
• Tem por efeito a formação de certo número de representações ics
• Trata-se aqui de fragmentos de representações, ligados a experiências precoces, que não seriam aceitas para tratamento pelo cs;
• Polo de atração para os elementos a serem recalcados;
• Forma o núcleo central do aparelho psíquico;
• Núcleo -  polo atrativo onde se concentra toda a energia psíquica;

1.3 ANULAÇÃO RETROATIVA

• Presente em quadros obsessivos;
• Esforço para fazer de modo que pensamentos, palavras, gestos, atos passados não aconteçam; usando para isso um pensamento ou um comportamento tendo uma significação oposta.
• Trata-se de uma compulsão de postura mágica para anular o grande mal.

1.4 ISOLAÇÃO

• Técnica típica da neurose obsessiva.
• Após um acontecimento desagradável, do mesmo modo que após uma atividade pessoal significativa, no sentido da neurose, uma pausa intercalada na qual mais nada se deve produzir, nenhuma percepção é efetuada e nenhuma ação executada.
• Permite isolar um pensamento ou um comportamento a fim de que suas conexões com outros pensamentos ou com o resto da existência do sujeito sejam rompidas.
• É como se houvesse um hiato temporal do pensamento ou dos atos, tenta suprimir o pensamento para ele não vir à tona.

1. FORMAÇÕES REACIONAIS

• Trata-se de uma luta contra a representação dolorosa que é substituída por um sintoma primário de defesa, ou contras sintoma, consistindo em traços de personalidade, escrúpulo, pudor, desconfiança.
• Esses traços estão em contradição com a atividade sexual infantil praticada pelo sujeito no passado.
• Atitudes ou hábitos psicológicos de sentido oposto a um desejo recalcado, e constituída em reação contra este.
• Destaca a oposição direta com a realização do desejo;

1. INVERSÃO PARA O CONTRÁRIO E VOLTA SOBRE SI

• Estes dois processos como destino pulsionais, um dizendo respeito à meta, o outro ao objeto da pulsão;
• Na inversão para o contrário a meta de uma pulsão se transforma em seu contrário na passagem da atividade à passividade;
• Na volta sobre si a pulsão substitui um objeto independente pela própria pessoa;

1. IDENTIFICAÇÃO COM O AGRESSOR

• Frequentemente encontrada na criança, o sujeito é colocado diante de um perigo, se identifica com seu agressor, seja reassumindo por sua conta a agressão tal como é, seja imitando física e moralmente a pessoa do agressor, seja adotando certos símbolos de poder que o indicam.

1. REGRESSÃO

• Mecanismo de reativação de antigas condutas que, emotivamente, tem sido superada pelo sujeito.

1. SUBLIMAÇÃO

• Adaptação lógica e ativa das pulsões do id, que harmonizadas com o superego se satisfazem tanto em proveito do aparelho psíquico como das normas que regem o contexto social.

1. IDENTIFICAÇÃO

• Quando vejo algo em alguém e me identifico, ou seja, vejo que aquilo também me pertence;

1. MD PRIMITIVOS

• MD de Melanie Klein;
• Defesas pautadas na questão persecutória e o desmantelamento do ser;

8.1 NEGAÇÃO

• Modo de defesa que consiste numa recusa do sujeito de reconhecer a realidade de uma percepção traumatizante;
• Extirpa da realidade externa para impor a própria realidade.
• Predomina no psicótico;
• Ocorre quando a realidade externa ativa a angustia persecutória e faz com que o sujeito negue, colocando a própria realidade.

8.2 CLIVAGEM DO EGO

• Duas atitudes psíquicas com relação a realidade exterior enquanto esta vem contrariar uma exigência pulsional:

• Uma leva em conta a realidade;
• A outra nega a realidade em causa e põe em seu lugar uma produção de desejo.

8.3 FORCLUSÃO

• Mecanismo de perda do direito por prescrição;
• Produz uma alucinação pela castração feminina;
• O ego acaba se fragmentando, alterando a realidade interna do sujeito, engolido pelos próprios desejos ics;

8.4 PROJEÇÃO

• Operação pela qual o sujeito expulsa de si e localiza no outro, pessoa ou coisa, qualidades, sentimentos, desejos e mesmo objetos que ele não reconhece ou recusa em si;
• Mecanismo mesquinho/arcaico/infantil.
• Tirar a responsabilidade da pessoa e depositar no outro. Tirar o ego do jogo para depositar no do outro.

1. MD M. Klein

• Objetos parciais;
• Objetos totais;

9.1 INTROJEÇÃO

• Bebê introjeta parte do comportamento e psiquismo da mãe, aspectos bons e maus dos objetos;

9.2 CLIVAGEM DOS IMAGOS

• Bom ou mau (ou introjeta um ou o outro), é o que o sujeito pensa sobre ser bom ou mau.

1. MD CONTEMPORÂNEOS

• Casos limites;
• Papel do objeto externo e a transmissão transgeracional.

TRANSFERÊNCIA (TRF)

• Sentimento do paciente sobre o terapeuta.
• Aparece no tratamento a medida em que a relação paciente-terapeuta é afetada inconscientemente por experiências revistas e remodeladas de relacionamentos passados e desenvolve-se além dos modelos costumeiros de relação de sentimento interpessoal.

Freud – ingrediente central da psicoterapia

Bird - fenômeno universal e o paciente é mais difícil ao tratamento

FORMAS DE TRF

1.Habitual do relacionamento (caráter)

Ex.: como se estabelece vínculo com as outras pessoas.

É amável, limpinho. Sujinho.

Paciente usa de diferentes formas de relacionamento para diferentes situações dependendo de como o terapeuta é percebido pela 1ª vez.

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