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RESUMO PSICOPATOLOGIA PSICANALITICA

Por:   •  9/12/2021  •  Artigo  •  457 Palavras (2 Páginas)  •  168 Visualizações

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PSICOPATOLOGIA PSICANALÍTICA

Nome: Ailton Bruno de Farias      Turma: 11        Data: 26/11/2021

Professor(a): Henrique Riedel Nunes       Pontos: +2

Resumo do texto “Luto e Melancolia” de Sigmund Freud

Em seu texto Luto e Melancolia (1917) Sigmund Freud busca como ponto principal o entendimento sobre a melancolia, e para isso utiliza do luto como forma de comparação para se chegar a tal compreensão. Freud relata em seu texto que o luto e a melancolia têm características muito parecidas, porém ele ressalta que há diferenças, entre elas o fato de que na melancolia há uma diminuição da autoestima, o que não ocorre no processo de luto.

Freud observa que as pessoas em estado melancólico usam de palavras extremamente depreciativas ao falarem de si próprias, além disso possuem uma grande autocritica e insultam a si mesmas. Em comparação ao luto, Freud explica que no luto não ocorre essa perca do amor próprio, isso porque a pessoa enlutada, segundo Freud, sabe o que ela perdeu, ela tem consciência de que o objeto amado não existe mais. Na melancolia a pessoa não sabe qual o objeto amado que ela perdeu, por isso ela passa a odiar a si própria.

Para entender o processo de melancolia e luto, Freud em seu texto ressalta dois conceitos importantes, o de ambivalência, e o de identificação. Segundo Freud as relações amorosas são ambivalentes, ou seja, dentro da mesma relação existe o amor e o ódio, ele explica que quando perdemos o objeto de amor, podemos passa a odiá-lo. No processo de identificação Freud explica que podemos nos identificar com o objeto de amor e ao perdemos esse objeto passamos a odiá-lo, e a parti do momento que nos enxergamos nesse objeto e passamos a odiá-lo, então passamos a odiar a nós mesmos. A parti daí podemos compreender que o Eu se divide em duas partes, uma que insulta e outra que é insultada, Freud explica que, o que insulta tem uma satisfação sádica encima do eu que é insultado.

Em seu texto Freud fala que o melancólico vive, o que ele denomina de automartírio prazeroso, segundo ele o melancólico vinga-se do objeto por meio da autopunição, e ele usa desse mecanismo para não ter que demonstrar diretamente ao objeto a sua hostilidade, isso ocorre muitas vezes quando o objeto circula entre os meios imediatos do melancólico. O melancólico não tem vergonha de se autodepreciar, isso porque as palavras que ele diz contra si mesmo na verdade se refere ao outro. Freud fala que para compreender o quatro clinico do melancólico, é preciso entender que as recriminações que o paciente faz a si mesmo, são recriminações a um objeto amoroso que se voltou ao próprio eu.

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