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Reforma Psiquiátrica

Por:   •  7/8/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  4.927 Palavras (20 Páginas)  •  82 Visualizações

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A clínica com crianças sobre o olhar da psicoterapia sistêmica

The clinic with children on the systemic psychotherapy viewer

Poliana Gonçalves Barbosa1

Letícia Palhares Machado2

Aline Luciana Costa3

Carolina Hirsh Silva4

Suellen Ibrahim Peron5

1 Bacharel em psicologia pela UFMG, Belo Horizonte; polianabarbosa87@gmail.com

2

Estudante do curso de psicologia da UFMG, Belo Horizonte; palharesleticia@gmail.com

3 Bacharel em psicologia pela UFMG, Belo Horizonte; alineufmg@yahoo.com.br

4

Estudante do curso de psicologia da UFMG, Belo Horizonte; carolahirsch@hotmail.com

5 Bacharel em psicologia pela UFMG, Belo Horizonte; suellenperon@hotmail.com

RESUMO

Este trabalho visa abordar a terapia sistêmica em seus fundamentos e conceitos sobre o homem, assim

como explicitar como se dá esse trabalho quando a criança é sintoma da estrutura familiar. Explora questões

relevantes no que se refere a uma terapia infantil, tais como, a função dos pais e sua participação no

tratamento psicológico infantil, assim como os recursos e técnicas utilizadas para aproximar o

relacionamento terapeuta-criança-família. Confirma o papel do terapeuta enquanto mediador da

movimentação na dinâmica da família, e ainda, a participação ativa de todos os membros que compõem esse

sistema (família) no processo psicoterápico. Responsabilidade e idade não são sinônimos, pois, todos os

integrantes da família influenciam o sistema igualmente. Dessa forma, “a família” torna-se “paciente”. Por

fim, sinaliza o modo como o “fim” da psicoterapia se dá.

PALAVRAS-CHAVE: psicoterapia sistêmica, psicoterapia infantil, estruturação familiar.

ABSTRACT

This work aims approach the systemic therapy in its basis and concepts about the man, and explain how

the therapy works when the child is a symptom of the family structure. It explores relevant issues about child

therapy, such as the function of parents and their participation in the child's psychological treatment, as well

as the resources and techniques used to approach the therapist-child-family relationship. Confirms the

therapist's role as mediator of the changes in the family’s dynamic, and also the active participation of all the

members of the system (family) in the psychotherapeutic process. Responsibility and age are not

synonymous, because all family members influence the system equally. Thus, "the family" becomes

"patient." In the end, shows how the "end" of psychotherapy occurs.

Arquivo Brasileiro de Odontologia v.8 n.2 2012

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KEY WORDS: systemic psychotherapy, child psychotherapy, family structure.

INTRODUÇÃO

Esse trabalho tem por objetivo discorrer

sobre a aplicação e conformação da teoria

sistêmica na clínica infantil. Para tanto, segue

uma breve contextualização sobre o

pensamento sistêmico e visão de homem

dentro desta abordagem. Posteriormente

conceitos mais pragmáticos serão

trabalhados.

O Pensamento Sistêmico

Medeiros e Guedes (2008a)

1

iniciam o

curso de psicologia sistêmica ressaltando que

tudo na vida tem dois lados e que ela está em

constante movimento. No entanto, o ser

humano não é instigado a lidar com o

diferente, sendo o apego uma de suas

principais características. Dessa forma, ele

fica preso a uma única forma de ver o mundo

e a isso damos o nome de ilusão. Trata-se de

enxergar a vida apenas sob um ponto de vista

(o de maldade ou de beleza, felicidade ou

tristeza, bem ou mal, etc.), paralisando, assim,

toda a força de movimento do REAL.

“Dificuldades, problemas, limites, tudo faz

parte da vida. Quem vive na ilusão fica

reduzido a personagens fictícios, não

integrando os dois lados que o real nos

oferece, não fazendo trocas”1

. A sistêmica

nos propõe que usemos os dois lados do

cérebro (que façamos a ligação entre o

racional e a emoção, entre a linguagem e a

melodia, etc.), facilitando assim a percepção

diferenciada das relações em que estamos

inseridos e o contato com os dois lados da

vida, às vezes opostos, mas sempre,

coexistentes.

O que seria então, pensar

sistemicamente? É se posicionar no mundo

de

...

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