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Relatos de experiencias

Por:   •  30/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.358 Palavras (6 Páginas)  •  187 Visualizações

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Universidade potiguar

Laureate International Universsities

Escola da Saúde

Curso de Psicologia

Processos Grupais

Docente: Adriana

Ediana Kelly Carvalho Da Silva

Psi 5 ma

Natal/RN

2015

Experiências Grupais

Ediana Kelly Carvalho

RESUMO

O presente trabalho expõe relatos de experiências do cotidiano que outrora vivemos sobre o prisma da psicologia, dentro dos processos grupais. Mostraremos como os grupos que convivermos influenciam na nossa vida e em nossa personalidade, mostrando que somos um ser de contínua construção, e que através de diversas experiências, outras culturas estamos nos moldando (construindo), como a metamorfose que liberta e eleva um ser rastejante a transformação, para um salto livre e singelo de uma borboleta.  

 Palavras-chave: Relato de experiência, Processos grupais, Personalidade, Culturas, Construção, Metamorfose.

INTRODUÇÃO

As experiências vividas nos grupos, é algo enriquecedor para o processo evolutivo da pessoa humana, cada grupo influencia no nosso cotidiano ao ponto que dizemos que por muitas vezes, deixamos a maré nos levar ou a onda, a moda, tudo isso dentro de uma correlação. Como no filme “a onda” os grupos a priori idealizam um líder, aquele que vai conduzir as ações, que é seguido por vezes de forma inconsciente. Para Freud, em nosso convívio precisamente seremos influenciados por alguém que temos como referência, na qual sobre essa pessoa alçamos um significado extraordinário. Na psicologia social ou de massas estamos sempre abstraindo ideias de outros indivíduos, é importante isolar como objeto de investigação a influência celebrada pelo grupo e exercida simultaneamente sobre um indivíduo, no qual o mesmo se acha ligado por algum motivo, mesmo que em muitos aspectos não lhe há consonância. Segundo Le bom somos uma alma coletiva quando em adesão a um grupo, onde há indivíduos que vivem de diferentes maneiras, mas que se propuseram a se juntar por um determinado fim. Apesar de cada indivíduo ter sua singularidade, quando em um grupo reúnem-se, eles estão compartilhando uma ideia em massa, que de outra maneira se estivessem separados provavelmente pensariam de maneira diversa à quando reunido em massa, estando em grupo os indivíduos tendem a ser influenciados pela ideia grupal perdendo uma singularidade que versa sobre o ser individual.

Relato de Experiência

Participei de alguns grupos desde a minha infância até os dias de hoje, os grupos que participei que me recordo foram: Em primeiro que lembro os familiares, mas foi no jardim de infância, onde tive grande influências sobre meu crescimento, pois aprendi a brincar com outras crianças de diversas idade e alguns da mesma idade que eu, aprendi a respeitar as diferenças de cada de um, mas principalmente a respeita os adultos que estavam em convívio diferente, e não pertenciam à mesma família que a minha, cada momento cada incentivo dos professores aprendia diversas coisas, como trabalhar em grupo, dividir objetos com outros colegas de sala é até a receber algumas críticas que me levaram sempre ao melhor desenvolvimento na aquele ambiente em grupo, com diferentes crianças e alguns outros adultos. O grupo que mais recordo e bem, foi o do ensino fundamental que são meus amigos até hoje em dia, estudávamos e morávamos no mesmo bairro, praticamente convivi uma parte da infância e a maior parte da adolescência com eles, descobrimos coisas, vivermos outras, trocamos bastantes experiências entre nós, mas uma coisa que aprendi com eles que nunca vou esquecer foi nosso companheirismo e amizade. Um outro grupo que participei foi o da igreja onde minha mãe já frequentava e um dia me levou, acabei gostando bastante das pessoas que conheci lá, não gostava muito das regras e doutrinas emposta pela igreja, aprendi que não precisamos a nos submeter a algo só porquê outra pessoa diz, que é errado ou pecado, ou que você está nessa situação porque pecou ou Deus permitiu, então não era de acordo com tal doutrina e vi que para estar com Deus ou crer nele não necessitava de estar ali, onde as vezes me sentia o tempo todo em pecado porque não correspondia exatamente com o que se falavam ou pediam, claro que não me sentia o tempo inteiro assim, muitas vezes era agradável tinham muitas pessoas boas, foi um local que teve um grande aprendizado como ter ética, e ajudar aos necessitados, não apenas com dinheiro mas também com apoio moral, atenção e aconselhamentos, doravante soube da minha “vocação” se posso assim chamar para psicologia.

Segundo Le Bon (p. 13, apud Freud, 1920-1923 p.14) “O fato mais singular, numa massa psicológica, é o seguinte: quaisquer que sejam os indivíduos que a compõem, sejam semelhantes ou dessemelhantes o seu tipo de vida, suas ocupações, seu caráter ou sua inteligência, o simples fato de se terem transformado em massa os torna possuidores de uma espécie de alma coletiva. ”

Na igreja a qual participei por algum tempo onde minha mãe me levava, o proposito do grupo da igreja era cultuar um ser maior, sobrenatural (adorar a Deus) para uma futura salvação de todos os pecados.

Os indivíduos congregados recebem e são suscetível a influência da massa o que diferi do indivíduo a sós. Percebendo que na congregação a qual participei havia um seguimento em massa em proposito onde muitos indivíduos entusiasmados pela fé abraçava a influência exercida pelo o nosso inconsciente, sem deliberar ou questionar. Analisando as conceituações sobre a massa percebemos que, a aglutinação da igreja é formada por um grupo homogêneo altamente organizado, e com um poder enorme sobre cada indivíduo que ali se apresenta, usa-se de um momento frágil dos indivíduos para aglutina-lo ao grupo, difundindo uma fé em que a massa deve professar, onde existe um líder a frente e estar ali para direciona-los. Onde notoriamente verifica-se que a massa é totalmente influenciada pelo seu líder que à impulsiona, no qual o objetivo a priori é captar membros para as igrejas com a proposição de salvação para suas vidas, seguindo cegamente suas doutrinas e repelindo outras religiões e outros entendimentos religiosos, nesse sentido essa massa é extremista na sua certeza de forma não aceitar o que diferi das suas ideias e crenças como explica Freud sobre o Pensamento de Le Bom. (1920-1923) p 21

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