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Relatório de Estagio

Por:   •  2/11/2020  •  Relatório de pesquisa  •  3.903 Palavras (16 Páginas)  •  196 Visualizações

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SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO7

2. INTRODUÇÃO8

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA9

  1. Habilidades sociais9

4. CARACTERIZAÇÃO DA CLIENTE13

4.1 Identificação da cliente13

4.2 Descrição da cliente13

4.3 Queixa principal13

5. PROCEDIMENTO14

5.1 Procedimentos de avaliação14

6. ENTREVISTA DEVOLUTIVA15

6.1 Sinopse do caso15

6.2 Queixa principal15

6.3 Termos importantes para a Análise do Comportamento15

6.4 Número de sessões16

6.5 Anamnese16

6.6 Contradições encontradas durante a avaliação18

6.7 Comportamentos clinicamente relevantes18

6.8 Comportamento inadequado19

6.9 Comportamentos que precisam ser melhorados19

6.10 Análise funcional19

6.11 Planejamento terapêutico21

6.12 Estratégias de intervenção21

6.13 Considerações finais21

7. CONCLUSÃO23

REFERÊNCIAS24

APÊNDICE25

ANEXO32

        

1. IDENTIFICAÇÃO

Identificação do Estagiário:

Identificação do Campo de estágio:

2. INTRODUÇÃO

O relatório apresenta as atividades desenvolvidas no estágio supervisionado específico em clínica analítico-comportamental I, que foi realizado na clinica de psicologia aplicada Pe. João Mohana, no período de 01 de agosto a 01 de dezembro de 2012.

Para ter um atendimento adequado, os estagiários receberam a orientação da supervisora técnica, no qual cada um ficou responsável por conduzir os atendimentos junto ao seu cliente conforme as instruções dadas nas supervisões. As sessões possuíam a duração de 50 minutos, e eram realizadas nas quartas-feiras. Nas quintas-feiras ocorriam as reuniões supervisionadas, no qual se obtinham direcionamentos de como proceder nos atendimentos clínicos, juntamente com os colegas.

Nesse sentido, existiu a possibilidade de todos aprenderem juntos através de suas experiências, tendo também a livre expressão de opiniões e respeito ao expor os casos atendidos.

O presente trabalho explicará sobre as habilidades sociais e agressão no ponto de vista da análise do comportamento, o que fundamentará o caso clínico. Desta maneira, serão utilizados os procedimentos necessários aos atendimentos, como a queixa principal, planejamentos, análise funcional, plano terapêutico, intervenções e a fundamentação quanto à prática clínica.

As descrições da vivência na clínica, obtidas no decorrer do estágio, foram essências no que diz respeito à elaboração do relatório. Para complementar uma base sólida de conhecimento, buscou-se alem das informações fornecidas nas orientações da supervisão, referências de autores que discutem sobre o assunto.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 Habilidades sociais

De acordo com Del Prette (2001, p.31) “o termo habilidades sociais refere-se à existência de diferentes classes de comportamentos sociais no repertório do individuo para lidar de maneira adequada com a demanda das situações interpessoais”. Portanto, o modo como uma pessoa se comporta e reage diante das situações que enfrenta, poderá determinar padrões de comportamentos que contribuam ou não para a qualidade das relações que ela estabelece com os outros. Neste contexto, habilidades são necessárias para uma relação interpessoal sadia. A compreensão da cultura e de determinados contextos sociais no qual o sujeito está inserido poderá favorecer um bom relacionamento social.

No meio social, as pessoas comportam-se de modo a fomentar repetições de um padrão de comportamento individual, tornando-se assim, reforçadores para tal padrão de comportamento. Por sua vez, de acordo com sua historia de vida, o indivíduo tende a comportar-se de modo a se esquivar ou não das situações a ele impostas no seu dia-a-dia. Segundo Skinner (1981, p.39), “uma “força social” afeta o organismo, para manipulá-lo com propósitos de controle”. Por exemplo, muitos comportamentos que não foram bem-sucedidos na interação social, potencialmente teriam sua freqüência diminuída, ao contrário, comportamentos bem sucedidos teriam sua freqüência aumentada.

De acordo com Skinner (1989, p. 73), “um organismo isolado num ambiente não-social, não é capaz de adquirir um amplo repertório de comportamento através do condicionamento operante”. Desta maneira, segundo a análise do comportamento, as habilidades sociais não são inatas ao sujeito, sendo antes aprendidas assim como os demais comportamentos.

Tal aprendizagem ocorre em função do condicionamento operante que consiste na manutenção ou não de determinados comportamentos dependendo das conseqüências a eles concernentes.

Para Skinner (1981, p. 72), “através do condicionamento operante, o meio ambiente modela o repertório básico com o qual mantemos o equilíbrio, andamos, praticamos esportes, manejamos instrumentos e ferramentas, falamos, escrevemos, velejamos em barcos, dirigimos um automóvel ou pilotamos um avião. Uma modificação no ambiente – um novo automóvel, um novo amigo, um novo campo de interesse, um novo emprego, uma nova residência – pode nos encontrar despreparados, mas o comportamento ajusta-se rapidamente assim que adquirirmos novas respostas e deixarmos de lado as antigas”.

Ademais, é importante ressaltar que para haver aprendizagem de habilidades sociais, o sujeito precisa expor-se a novas situações, podendo-se aqui falar em contingências.

Segundo Canaan-Oliveira (p.46, 2002), “a aprendizagem por contingências ocorre mediante a exposição direta e imediata do indivíduo a um ambiente que o cerca. Ele aprende por meio da exploração pessoal do ambiente e do contato direto e imediato com as conseqüências decorrentes de seu comportamentos”.

Nesse contexto, nota-se que vários comportamentos aversivos têm sido mantidos em indivíduos pela não exposição destes às contingências. Por exemplo, o medo na maioria das vezes, pode ser um fator aprendido via punição. Quando isso acontece, se percebe uma limitação de novos comportamentos, o que intensifica o sofrimento e as dificuldades das pessoas em lidar com estímulos aversivos. Sendo assim, o sujeito foge de situações, podendo criar auto-regras, nas quais as situações aversivas passam a ter maior relevância do que abrir-se às novas experiências.

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