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Relatório de atendimento parcial

Por:   •  30/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.136 Palavras (5 Páginas)  •  241 Visualizações

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

CPA - Centro de Pesquisa Aplicada

1.        IDENTIFICAÇÃO

Prontuário:                          Área:  Psicoterapia Fenomenológica-Existencial

1.1        Interessados

 C.                                       Idade: 16 anos                      Profissão: Estudante                                                      

1.4        Assunto

1º Atendimento em psicoterapia realizado em 2 de setembro de 2016.

2.        PROCEDIMENTO

Atendimento em psicoterapia à luz da abordagem Fenomenológica-Existencial visando propiciar aproximação das questões trazidas pelo paciente.

3.        DESCRIÇÃO DA DEMANDA

        C. é um jovem de 16 anos que reside com a mãe em um bairro paulistano.

        O paciente já esteve no CPA, primeiramente em Plantão Psicológico (junho de 2016) e foi encaminhado para psicoterapia no CPA e para atendimento psiquiátrico no Projeto Quixote devido os sintomas apresentados em atendimento e atualmente toma medicações para ansiedade e enxaqueca.

        Sua queixa principal está focada na dificuldade de ir até a escola e frequentar as aulas, além de não se relacionar com outras pessoas.

        

4.        DESCRIÇÃO DO ATENDIMENTO

Após organizar a sala reservada para atendimento, fui ao encontro do paciente e sua mãe na recepção da clínica às 9h, porém atrasaram 15 minutos. Ao encontra-los, os cumprimentei e perguntei se C. gostaria de participar da entrevista junto com sua mãe e ele respondeu: “tanto faz” (SIC), assim como M., direcionei ambos para a sala de atendimento.

Ao chegar na sala me apresentei dizendo que sou estagiária do último ano do curso de psicologia. Informei sobre o sigilo, esclareci que as informações trazidas por eles são sigilosas, serão compartilhadas apenas com a supervisora, pois estando na condição de estagiária, preciso do acompanhamento da responsável. Em seguida M. me entregou uma carta da psiquiatra que está acompanhando C. dizendo que ele está em atendimento psiquiátrico no Projeto Quixote e tem uma hipótese de diagnóstico autismo e transtorno de ansiedade e toma as medicações: Centralina e Propranolol.

Informei que esse é o primeiro encontro com objetivo de nos conhecermos e averiguar se o serviço de atendimento breve oferecido pela clínica pode ajudar C.

Perguntei o que os levou a procurar atendimento, M. diz que C. não consegue ir à escola por sua ansiedade e que isso ocorre desde que mudaram de casa, para um bairro mais afastado de onde moravam e consequentemente de escola. A escola anterior era particular, a atual é pública. O jovem está matriculado no primeiro ano do ensino médio. Perguntei ao C. quais são as diferenças que ele nota de uma escola para outra e ele respondeu que a atual escola é melhor pois “o banheiro é limpo” (SIC), mas as aulas são muito diferentes. M. relata que foi diversas vezes com C. no caminho para lhe ensinar o trajeto até a escola pois considera que o filho tem senso de direção ruim. C. logo lembra de uma vez que sua mãe pediu que pagasse uma conta em um banco próximo de onde moram e ele se perdeu para voltar para casa.

C. toma medicação para dor de cabeça, pois sofre de crises de enxaqueca e, segundo ele, é o maior motivo de tantas faltas na escola, pois acorda com muita dor e não considera a possibilidade de ir à aula. A mãe relata que a psiquiatra não dará atestado para as faltas de C. pois a medicação o ajudará a voltar a ter uma rotina normal.

M. diz não gostar de “ficar em cima” (SIC) do filho e que ele deveria ter mais atitude e responsabilidades, dormir mais cedo e acordar mais cedo. Ela gostaria que o jovem a ajudasse mais nas atividades de casa e que ele só faz o que ela pede, caso contrário prefere ficar em seu quarto jogando videogame. A mãe conta que C. gosta de Manga e que tem um especifico que o jovem se identifica mais. O adolescente conta que gosta da personalidade de Yuno, uma das personagens do anime. C. comprou uma almofada de tamanho real que a mãe diz parecer uma boneca inflável. Pergunto o que C. gosta na personalidade da personagem e ele diz: “a obsessão que ela tem pelo namorado, que ela faz tudo por ele, até mata. ” (SIC) M. acha o filho obcecado demais pela história. C. diz que para ele amor é obsessão e que existem dois tipos de amor, o paternal que é amor entre família e amigos e o outro tipo de amor, que é o amor normal.

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