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Relação do Filme "O discurso do Rei" com a matéria Linguagem

Por:   •  5/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  628 Palavras (3 Páginas)  •  233 Visualizações

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SOCIEDADE UNIVERSITÁRIA REDENTOR

FACULDADE REDENTOR

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA - APS

Nome completo: Daniele de Souza Ferreira da Silva

Matrícula:

1

9

0

1

7

5

2

Período: 2º

Professor: Viviane

Data:

Valor:

Disciplina: Processos Básicos II

        

Em primeiro lugar, Vygotsky afirma que todas as atividades cognitivas básicas do indivíduo ocorrem de acordo com a sua história social e acabam se construindo diante do desenvolvimento histórico-social de sua comunidade. Dessa forma, a história da sociedade na qual a criança se desenvolve e a história pessoal desta criança são os principais fatores que irão influenciar em sua forma de pensar e consequentemente de falar. Diante disso, no filme O Discurso do Rei, conta a história do príncipe da Inglaterra, que é gago desde a infância e sofre com a dificuldade em se expressar, pois com grande frequência precisa realizar discursos para o seu povo. O filme tem início com a dificuldade em que o príncipe tem ao tentar discursar para um estádio lotado, o que gera constrangimento a todos, inclusive ao príncipe que não consegue se expressar e acaba desistindo, isso mostra o quão importante é a linguagem e a comunicação e o que a falta disso pode causar ao ser humano, visto que a função primordial da linguagem é a comunicação, e quando ocorre essa falta, a comunicação é afetada.

 Além disso, conforme mencionado anteriormente, a história da sociedade na qual se está inserido e sua história pessoal são os principais fatores que irão influenciar no seu pensamento e linguagem, isso pode ser explicado, com o fato de que o príncipe desde sempre sofria com a grande pressão que vinha de seu pai e de seu irmão, com toda a responsabilidade em ser o sucessor, a sua gagueira era proveniente disso, visto que toda vez que iria tentar fazer um discurso, não conseguia, pois tinha toda aquela pressão que o fazia se sentir incapaz de falar de forma eficaz, trazendo tamanho nervosismo e constrangimento para o mesmo, ficando claro que não era apenas um problema na fala, mas sim questões psicológicas e emocionais que o impediam de executar a sua fala de forma coerente.

Todo esse cenário muda, quando o príncipe conhece Lionel, um terapeuta que trata problemas com a fala, provenientes de problemas psicológicos e emocionais. Lionel e o príncipe desenvolvem uma amizade, prova disso é quando logo na primeira consulta o Lionel passa a chamar o príncipe por um apelido íntimo, no qual apenas membros da família o chamavam, pois ele acreditava que seria melhor se eles se tratassem como iguais, sendo uma forma, principalmente, de o príncipe depositar suas inseguranças em Lionel e com o passar do tempo, enxergar nele uma figura de amigo e alguém a quem ele poderia confiar diferente de seu pai e seu irmão, que não o passavam segurança alguma, o que o causava nervosismo e dificuldade em se expressar. Inicialmente o príncipe não gosta da idéia, mas com o passar do tempo, e com a forma diferente de Lionel levar a terapia -prova disso é quando ele pede ao príncipe para ler Shakespeare enquanto ouvia Mozart- após diversas tentativas de melhorar a comunicação, o método que Lionel usa corrige o problema psicomotor do príncipe. Isso fica claro quando ao final do filme, o príncipe precisa fazer um importante discurso ao seu povo, sobre as guerras que aconteciam naquele momento histórico, ele faz todo o discurso como se estivesse falando para seu amigo Lionel, seu terapeuta, que o guia em todo momento.

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