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Resenha Crítica: "Tipos de testes: características e aplicabilidade"

Por:   •  14/8/2019  •  Resenha  •  1.469 Palavras (6 Páginas)  •  886 Visualizações

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Resenha crítica do capítulo “Tipos de testes: características e aplicabilidade

O presente capítulo “Tipos de testes: características e aplicabilidade” de Adriana Jung Serafini, Carine da Silva Budzyn, Tainá Ludmila Ramos Fonseca, do livro “Avaliação Psicológica: Aspectos teóricos e práticos” que foi publicado em Petrópolis - RJ, em 2017, é um texto de 16 páginas, onde suas palavras chaves são: Avaliação psicológica, teste psicológico, técnicas. É um texto de revisão de literatura, onde as autoras se apoiaram em livros e teses que possuíam conteúdos sobre avaliação psicológica, testes psicológicos, psicodiagnóstico e também em alguns códigos do Conselho Federal de Psicologia.

Elas dizem que o teste psicológico é uma estratégia padronizada quem tem como objetivo fornecer uma parte do comportamento ou função cognitiva do sujeito de avaliação, para descrever e mensurar processos psicológicos. Devem estar relacionados a características, traços ou desempenho dele em outros momentos da vida.

Ele é importante por ser um material único do psicólogo, por isso é preciso de capacitação para realizar e escolher os instrumentos, que deve ser avaliado no contexto também, não de forma fechada. É maléfico o conhecimentos os instrumentos, pois prejudica nos resultados obtidos. Por isso eles não devem ser divulgados. Para obter o objetivo esperado é preciso estar atento aos parâmetros técnicos, além de uma boa relação entre avaliador e avaliado e as condições de aplicação.

Algumas características são necessárias  para um teste psicológico, sendo elas a fidedignidade (precisão), que é a consistência dos resultados, a validade do teste naquilo que se pretende avaliar, ou seja, se ele realmente avalia o que propõe medir e qual o grau, a padronização, que é a forma que o psicólogo deve se preparar para aplicar esse teste e também a normatização, que é a forma como se interpreta os dados coletados.

É de extrema relevância as informações técnicas do teste, de modo que elas devem estar em seu manual, para consulta. O SATEPSI considera quatro critérios da qualidade do manual que são a fundamentação teórica, evidências de fidedignidade e validade e o sistema interpretativo. Apesar de sugerir propósitos, quem é responsável de como utilizar é o psicólogo.

Não há um modelo de classificação de testes psicológicos, cada um possuindo um critério para distinguir. O capítulo então classificou considerando duas categorias: psicométricas que engloba subcategorias, foca no resultado final e o projetivo que a interpretação é subjetiva e é pouco estruturada. Esses instrumentos podem ser utilizados individualmente em diversas situações e coletivamente onde o avaliador administra, determinados instrumentos a um grupo. Pode ser impressa ou informatizada.

Algumas áreas da psicologia abrem mão dos testes psicológicos, porém, 10 são consideradas na avaliação psicológica, sendo elas a clínica, da saúde/hospitalar, escolar, neuropsicologia, forense, esporte, social e orientação.  Há uma separação didática entre as áreas, todavia há uma ligação entre elas na prática.

Na psicologia clínica, é mais comum o psicodiagnóstico, que, ao longo desse processo de avaliação, o psicólogo utiliza variadas técnicas para analisar diferentes áreas do funcionamento do sujeito. Além disso, é possível estabelecer um plano terapêutico, o que contribui em uma intervenção e a melhor abordagem para o tratamento. Também é possível o psicodiagnóstico interventivo.

Já na psicologia da saúde/hospital é uma via que disponibiliza um diagnóstico psicológico, também contribuindo para que a equipe multidisciplinar saiba lidar com o paciente. É um auxílio nesse ambiente também para um diagnóstico diferencial, principalmente quando há um diagnóstico precoce. É comum avaliações pré-cirúrgicas. Os instrumentos mais breves são mais úteis nesse contexto.

Em neuropsicologia, a avaliação completa deve estar incluso exames das funções cognitivas e emocionais. Possibilidade de mudanças da personalidade ou emoções por conta de um acontecimento neurológico também pode ser avaliado. Autores afirmam que os testes psicológicos são apenas complementos na avaliação. São classificadas em instrumentos de exploração flexível e instrumentos de exploração objetiva, ambas podem ser usadas na investigação. Além dos testes, também se utiliza exames neurológicos, que conseguem evidenciar a presença de alguma lesão cerebral. É possível planejar tratamentos, identificar quais áreas foram afetadas e quais não com os testes psicológicos.

A Psicologia escolar/educacional se dispõe da avaliação para altas habilidades ou dificuldades de aprendizado. Ele é realizado em contexto clínico, no psicodiagnóstico. As avaliações preliminares também pode ser utilizado por professores e psicólogos. Podem focar no contexto ou na realização/aptidão acadêmica.

A avaliação na psicologia forense é pericial ou perícia psicológica é diferente de outras pelo fato de auxiliar em decisões legais, logo, as técnicas devem ser utilizadas para responder à objetivos judiciais, devendo possuir limitações. O sigilo também muda, pois o agente jurídico deve ter conhecimento dos dados, o que pode atrapalhar na avaliação e nesse contexto os testes projetivos são mais utilizados por esse motivo. Pode ser utilizado no direito de família, direito civil, direito penal e direito do trabalho. Os instrumentos aplicados são basicamente os mesmos nas avaliações clínicas. O planejamento será à partir da leitura prévia dos autos processuais e das entrevistas.

No contexto da psicologia do trabalho, a testagem acarreta vários objetivos. É importante que o psicólogo, na escolha dos instrumentos, saiba estabelecer perfil de competências e atividades do cargo, para coletar informações sobre o planejamento estratégico. Elas podem servir para realização de intervenções no local. Podem existir problemas éticos na aplicação dos testes psicológicos.

É utilizado a avaliação em psicologia do esporte para conhecer aptidões psicológicas, condutas e atitudes dos atletas, para aprimoramento profissional. Pode ser individual ou coletivo. OS instrumentos procuram coletar dados sobre potencialidades e fraquezas que influenciam o desenvolvimento do atleta. As testagens fornecem subsídios para criação de programas de intervenção para necessidades específicas, aprimorando e buscando melhores resultados.

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