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RESENHA SOBRE “OS TIPOS DE DOMINAÇÃO” SEGUNDO MAX WEBER

Por:   •  28/7/2021  •  Resenha  •  799 Palavras (4 Páginas)  •  394 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOESTE

CAMPUS DE FRANCISCO BELTRÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

GABRIELA SCHWARTZ PADILHA

SABRINA DONIN BUSOLARO

RESENHA SOBRE “OS TIPOS DE DOMINAÇÃO” SEGUNDO MAX WEBER

Francisco Beltrão – PR

2021

A partir do texto resenhado, é possível enxergar o pensamento sociológico weberiano, onde Marx apresenta o conceito de dominação, que são as possibilidades de obediência a um certo mandato e as bases que asseguram a submissão e seus tipos. A teoria da dominação weberiana é política e discorre sobre a legitimidade do poder, e para ele, é o Estado quem detém o poder legítimo sobre os cidadãos, exercendo a dominação legal.

Segundo Marx, a reverência na relação entre dominantes e dominados dependem de diversos fatores, porém apenas três pilares afirmariam a legitimidade da dominação na sua forma totalmente pura. Essas formas clássicas de dominação, são denominadas como: dominação legal, dominação tradicional e dominação carismática.

Estas formas são denominadas de tipos puros de dominação legítima, que é um termo utilizado em Ciência Política que define a qualidade de uma norma ou de um governo ser conforme a um mandato legal, à Justiça ou à Razão. Todo poder ao se instituir, necessita do assentimento do povo ao qual se dirige, isto se quiser dispensar do uso da força.

Dominação legal: os direitos são colocados em um estatuto sancionado, onde podem ser alterados conforme necessidade e anuência. As categorias fundamentais da dominação racional são possuir um exercício constante que possui regras, com tarefas específicas. O quadro administrativo burocrático é composto por funcionários individuais, os quais são indivíduos livres que obedecem a obrigações de sua profissão, são nomeados e não eleitos numa hierarquia rigorosa, possuem habilidades fixas e qualificação profissional e são remunerados com salários fixos, detêm uma única profissão e estão submetidos a um sistema rigoroso e homogêneo de disciplina e controle de tarefas.

A “burocracia” é a base, o tipo mais puro desta dominação, que é em busca do conhecimento, considerada a forma mais racional de exercício de dominação pois se alcança tecnicamente o melhor desempenho devido à precisão, continuidade, disciplina, rigor, confiabilidade, potência e escalabilidade do serviço, bem como a versatilidade formal para todas as tarefas. Do ponto de vista social, a dominação burocrática significa tendência ao nivelamento no interesse da possibilidade de recrutamento universal e dominação de impessoalidade formalista. Podemos citar como fundamento a hierarquia funcional, aprendizagem profissional, impessoalidade, formalismo e racionalidade.

Dominação tradicional: quando a obediência se torna um hábito, pois é dada e passada de geração em geração por hábitos, não se obedece a estatutos e sim a pessoa tradicionalmente escolhida. As ordens são tomadas em parte devido as tradições e crenças, e em parte a partir do livre arbítrio do senhor.

Distingue o quadro administrativo em patriarcal e estamental. Para Weber a forma mais legítima deste modelo de dominação é o patriarcal, onde a autoridade se dá pela existência de uma lealdade tradicional: o governante é o patriarca, os dominados são os subordinados e o funcionário é o servidor, a escolha dos servidores ocorre diretamente pelo senhor, que escolhe e designa ao seu critério aqueles que lhe servirão.

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