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Resenha Psicologia na Assistência Social

Por:   •  20/4/2020  •  Resenha  •  699 Palavras (3 Páginas)  •  262 Visualizações

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CORDEIRO, M. P. & CURADO, J. C. (2017). Psicologia na Assistência Social: um campo de saberes e práticas.

Resenhado Por Manuelly Oliveira Bueno.

A obra trata inicialmente sobre a atuação de psicólogas e psicólogos na assistência social, explicando que não é de agora essa atuação. Desde a implementação do sistema único de assistência social (SUAS), aumentou o número de profissionais na área. Através das narrativas dos profissionais foi realizado estudos das políticas públicas.

Neste seguimento o conteúdo do artigo decorre de históricos importantes para prática profissional diante das políticas públicas. Mencionam que a psicologia e assistência social se interligam perante as demais políticas públicas, o estudo definiu-se como uma pesquisa do tipo exploratória, realizaram entrevistas com profissionais que atuam ou atuaram na assistência social, dentro desse contexto evidencia o relato das práticas.

Na subsequência o artigo faz menções histórias do SUAS vinculando e atribuindo a inserção nas universidades, os autores classificam como importante pois vem gerando campos trabalhos. De acordo com Botarelli (2008), os psicólogos estão atuando cada vez mais em políticas públicas, já que em 2005 foi consolidada sua participação no corpo técnico da equipe dos Centros de referência da Assistência Social - CRAS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 2009).

Dessa forma, o artigo justifica pela recente conquista de espaço institucional da atuação do psicólogo no SUAS/CRAS, visto que, apesar dessa abertura, os processos formativos desses  profissionais  não  os  preparam  de modo irrestrito para esse trabalho, pois não há referenciais teórico-metodológicos específicos  capazes de suprir os afazeres do profissional nesse campo, devido à implantação do SUAS ser muito recente, bem como o fato de não se buscar, nas produções psicológicas já existentes, a base teórico-conceitual e metodológica para o desenvolvimento das atividades, como a já desenvolvida pela Psicologia Social Comunitária.

Em decorrência da formação acadêmica dos psicólogos, referida pelos pesquisadores, citam que, até os anos 1990, a mesma era marcada por ser tecnicista e fragmentada, sendo encaminhada para assegurar o domínio de técnicas de medida e avaliação, bem como atendimentos clínicos. A interface entre fenômenos psicológicos e sociais era desconsiderada (Bastos, 2002). No entanto, os processos de formação já estavam modificando-se nesse período, Nesse sentido, citam não haver exagero em se afirmar que a inserção da Psicologia nas Políticas Sociais Públicas deve-se às transformações sociais e políticas no Brasil, marcadas pelo neoliberalismo e pelo aumento do processo de exclusão social desencadeado por essas mudanças, as quais fizeram com que a Psicologia questionasse se estava formando profissionais voltados para as reais necessidades da sociedade brasileira.

Nesse sentido foi feita analise que para a Política de Assistência Social ser considerada, de fato, uma política de travessia, esforços devem ser reunidos, como o trabalho em conjunto, a parceria estabelecida, o apoio com a rede socioassistencial e, principalmente, com o compromisso e o engajamento das famílias, sendo possível que se consiga, cada vez mais, o resgate da cidadania em busca da conquista da autonomia almejada pela segurança de travessia.

Diante dessa contextualização mencionam que as experiências de estagio complementam vazios dos cursos de psicologia, além das estratégias elencadas que podem ter influência direta na Assistência Social perante as demais políticas públicas, assim como perante a sociedade e, do mesmo modo, a inserção e o trabalho do psicólogo na política de travessia. Explica a questão que a Política de Assistência Social foi construída a partir do processo do SUS e que não teve o mesmo envolvimento e comprometimento que os movimentos sociais, os usuários, os profissionais e os gestores tiveram na construção da Política Pública de Saúde.

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