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Resenha sobre o texto "Comunidade: a apropriação científica de um conceito tão antigo quanto a humanidade."

Por:   •  4/11/2018  •  Resenha  •  473 Palavras (2 Páginas)  •  1.438 Visualizações

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Resenha sobre o texto "Comunidade: a apropriação científica de um conceito tão antigo quanto a humanidade."

        A psicologia comunitária se fez presente nos anos 70, não só como ramo da psicologia social, mas como parte de uma avaliação crítica do papel social das ciencias. Sua realização dependia do conceito de comunidade e que fosse realizado fora de instituições e consultorios, permitindo a integração com o povo. O texto oferece uma crítica sobre os significados da palavra comunidade e possiveis faltas de interpretação, devido ao uso utópico quando referido a globalização.

        Graças ao feudalismo e suas interpéries, o iluminismo chegou com a individualidade para combater os resquisios de dominação e exploração do homem, sendo assim contra a idéia de uma sociedade fundada na comunidade, sendo reforçado pelas revoluções, francesa e industrial, onde a individualidade se tornou mais contemplada. Após muito debate entre as idéias opostas, a sociologia elevou-se como categoria do pensamento social  se estabeleceu a antítese de comunidade e sociedade, sendo através dela que "Comunidade tornou-se referencial de análise que permite olhar a sociedade do ponto de vista do vivido, sem cair no psicologismo reducionista".

        Comunidade outrora já havia aparecido em textos como por exemplo em falas de Wundt sobre a psicologia dos povos, por Freud que a comunidade só é aceita pela necessidada da segurança, sendo assim troca-se uma parte da felicidade pessoal por isso. Nem mesmo na psicologia social a comunidade era tema central, focando-se em problemas sociais pós imigração e segunda guerra. O conceito surgiu apenas depois, para enfrentar a guerra fria, inicialmente sendo utilizada na área clinica e depois se espalhando.

        No principio Comunidade era entendida como unidade consensual, sujeito único e homogêneo, sua prática unificar povo e estado, para atraves disso melhorar a vida do povo e ter um país próspero. "Nesse período, o corpo teórico da psicologia comunitária apresentou avanços positivos na medida em que começou a superar a cisão entre subjetividade e objetividade, mas não alterou sua intencionalidade prática que continuava voltada à integração social mais que à exclusão." Somente após os anos 70, quando se reconheceu como conhecimento cientifico não elitista, estando a serviço do povo e contra a domincaçao do mesmo, que houve a percepção da necessidade de se rever a quem a psicologia comunitária serve e com qual próposito.

        Portanto, se comunidade contem individualidade, não pode ser trabalhada como unidade consensual, sujeito único. Só a ação conjunta não a caracteriza, ao contrário, a homogeneização pode negá-la, pois ela deve oferecer um espaço total de atitudes particulares. Isso não significa abrir mão de idéias comuns, mas do consenso fechado e conseguido às custas da ditadura das necessidades (Heller:1992).

        

        

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