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Resumo da Teoria de Jung

Por:   •  29/3/2021  •  Resenha  •  1.535 Palavras (7 Páginas)  •  182 Visualizações

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Resumo da Teoria de Jung

Jung desde a infância foi a amante das ciências naturais, filosofia e arqueologia. Acabou estudando medicina e se jogando no mundo da psiquiatria, o mesmo acreditava que lá ele encontrava dados biológicos e espirituais, associando a Psicologia. Jung foi um dos colaboradores da pesquisa de Bleuler, que estudava sobre a demência precoce e dissociação psíquica denominada como esquizofrenia.

Ao estudar a Interpretação dos Sonhos em 1900, Jung se encantou pelo grande nome da Psicologia: Freud. Desenvolveu estudos inspirados no grande autor e psiquiatra. A partir das hipóteses estudadas, observou que as palavras despertam reações que atingem o conteúdo emocional do indivíduo, áreas de bloqueio afetivo e situações que se passavam de forma inconsciente. Young percebeu que suas ideias se associavam de Freud, então decidiu engajar-se mais no mundo da Psicanálise. Portanto, a partir das descobertas dos seus experimentos, o mesmo percebeu um método de exploração do inconsciente.

Jung visualizava a personalidade como um sinônimo da dimensão psíquica do ser humano, em sua totalidade. Para ele, a Psicologia é uma ciência que estuda a psique, a totalidade da estrutura anímica do indivíduo e engloba os fenômenos conscientes e inconscientes. Seus primeiros experimentos foram sobre associação sobre a ótica Psicanalítica e, por conseguinte a sua auto-análise. Com base nesses conceitos Jung desenvolveu os conceitos sobre as estruturas e os processos psíquicos. Seu principal diferencial que chamou atenção, foi o enfoque que o mesmo trouxe para o exterior, os conteúdos conscientes e a sua interferência com o inconsciente, então nasce a ideia de que o inconsciente não é apenas um depósito do passado, desejos ou extintos reprimidos, ele também é criativo e pode formular novas ideias, havendo um equilíbrio na vida humana do consciente, inconsciente e o mundo do ego.

Durante muitos anos de estudo, Jung desenvolveu vários conceitos que deram voz e alavancaram a história da Psicologia Analítica:

Libido – energia psíquica

Para Jung, a libido equivale à energia psíquica, visualizada de forma ampla e não como um teor somente sexual, como é abordado pela Psicanálise. A energia é a quantidade ou carga que pode ser manifestada na sexualidade ou em outro qualquer instinto. Todavia, a libido é compreenda como a intensidade do processo psíquico, o valor energético que se manifesta em qualquer área do indivíduo.

Estrutura psíquica

Após as descobertas no desenvolvimento dos experimentos de associação, Jung compreende tanto o campo da consciência e do inconsciente. Na consciência temos o Ego como centro, sendo este é o sujeito de todos os atos pessoais, qualquer conteúdo consciente se mantém em relação com o ego. Já o inconsciente é definido pela falta de consciência, na medida em que o limite da consciência torna-se desconhecido, chamamos tudo aquilo que não conhecemos e que não está associado ao ego, de inconsciente. O ego é complexo e dotado, é visto como a unidade coesa que é responsável por transmitir a impressão de continuidade e identidade consigo mesmo, adquirido de forma empírica durante a vida do indivíduo.

Inconsciente pessoal

O inconsciente pessoal é capaz de entender as percepções e sentimentos subliminares, traços de acontecimentos passados perdidos pela memória consciente e todo material que não é capaz de atingir a consciência. Os seus principais conteúdos estão formados pelos conteúdos rejeitados pela consciência ao longo da vida do indivíduo, é todo um conjunto de material mental e afetivo que, por ser incompatível com as intenções ideais ou sentimentos morais conscientes, são impedidos de ser conscientizarem e se tornarem, por consequência, separados do ego. Este impedimento consciente se dá através de mecanismos de defesa, por exemplo a repressão.

Inconsciente coletivo

Jung concebe um inconsciente muito mais profundo, que é comum a todos os seres humanos, denominado por inconsciente coletivo. Está relacionado com o transporte para o plano psíquico, da identidade anatômica e fisiológica que existe entre os homens, independente da sua raça, cultura ou fatores individuais. Jung acredita que a mesma capacidade que temos em ter dois braços, duas pernas, coração e etc., temos potencialidade de desenvolvimento suficiente para cuidarmos de nós mesmos e do outro, de nos separarmos dos nossos pais, de escolher uma profissão, de tomar decisões e etc. No desenvolvimento humano, da mesma forma em que herdamos desenvolvimento físico, herdamos também estruturação de personalidade nas diferentes fases da vida.

Esses padrões foram denominados por Jung como arquétipos, no qual constitui o inconsciente coletivo. É uma possibilidade herdada, uma matriz onde as configurações semelhantes tornam forma. Contudo, o arquétipo é algo que se mantém no campo da virtualidade e toma forma, traduzindo-se em imagens, a partir da interação com o ambiente, se formando com materiais da realidade, ou seja são representações típicas de processos inconscientes, que pode ser comparada aos mitos.

Processo de individuação

Nesse processo em poucas palavras o indivíduo torna-se você mesmo. A individuação é a relativização do ego frente à dimensão maior da personalidade total, é algo único para cada pessoa. Portanto, no desenvolvimento desse processo, Jung observou de acordo com os históricos dos seus pacientes, os principais arquétipos presentes: persona, sombra, anima, animus e o self.

Persona

Na sociedade existem papéis e comportamentos que devem ser seguidos dentro do padrão da normalidade. Por exemplo, dentro de um emprego, existe um perfil profissional, uma conduta e comportamentos que normalmente as pessoas seguem. Cada indivíduo, para se adaptar ao mundo que se vive assume papéis disponíveis e que lhe cabem dentro da sua realidade. A persona é descrita como a imagem ideal do homem, tal como ele quer ser. É a imagem que ele apresenta ao coletivo, por trás da sua vida particular e da sua individualidade.

Sombra

A sombra é conhecida como o contrário do lado “iluminado” da consciência. Tudo que envolve a sombra, é conhecido como fraqueza, defeito, aspectos imaturos ou infantis, as vezes algumas características valiosas que não foram possíveis alcançar a consciência, devido ao contexto da vida do indivíduo, no qual corresponde ao seu inconsciente pessoal. O confronto com a sombra, não é algo fácil, pois sempre gera conflitos morais e éticos, tanto individuais e coletivos.

Anima e animus

Jung denomina esses arquétipos do feminino e do masculino. Seriam componentes inconscientes contra-sexuais, por exemplo: enquanto a consciência de um homem é masculina, haverá uma contraparte feminina no seu inconsciente e o da mesma forma se dar com as mulheres. A forma como esses arquétipos são representados pode variar conforme os padrões culturais, pelo que é considerado em determinada sociedade feminino ou masculino.

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