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Resumo do Artigo Mapeando o Cérebro

Por:   •  28/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.552 Palavras (7 Páginas)  •  524 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CARINA DE OLIVEIRA RAMOS

DANIELLE DE OLIVEIRA ROSA

NATASHA MATTOS DOS SANTOS SILVA

TATIELI CAMPOS BARBOSA

MAPEANDO O CÉREBRO

RIO DE JANEIRO

2015

CARINA DE OLIVEIRA RAMOS

DANIELLE DE OLIVEIRA ROSA

NATASHA MATTOS DOS SANTOS SILVA

TATIELI CAMPOS BARBOSA

MAPEANDO O CÉREBRO

Resumo comentado do artigo apresentado à

Disciplina de Neuroanatomia do Curso de Graduação

em Psicologia, da Universidade Estácio de Sá

Orientador: Profª. Marta Relvas

RIO DE JANEIRO

2015

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................4

2. RESUMO COMENTADO DO ARTIGO “MAPEANDO O CÉREBRO”......................5

3. CONCLUSÃO.......................................................................................................................8

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................9

5. ANEXOS..............................................................................................................................10

INTRODUÇÃO

    O presente trabalho visa resumir de forma comentada e coerente o artigo “MAPEANDO O CÉREBRO” (Allan R. Jones e Caroline C. Overly) que conta a criação de um atlas interativo on-line, sabendo que o cérebro humano é objeto de estudo antigo e até hoje há ainda muitas descobertas a fazer.

    Desde o início da civilização humana, o homem percebeu ser diferente do resto dos animais. Ele podia falar, andar com apenas dois membros e desenvolver técnicas para a auto - sobrevivência e a auto - satisfação.  Com o passar do tempo, a curiosidade do “por que” somos diferentes só aumentou, e então, descobrimos que o nosso cérebro e nossas conexões neurais são mais complexas do que a de qualquer outro ser vivo. Essa curiosidade abriu caminho para outras descobertas importantes do nosso cérebro. Os cientistas e pesquisadores procuraram buscar mais informação sobre como esta “máquina” funcionava.

MAPEANDO O CÉREBRO

    O interesse de entender de forma biológica o pensamento é muito antigo. Um conceito que prevaleceu por muito tempo foi o que Cláudio Galeno dizia - que o cérebro era uma glândula que produzia fluidos e enviava para o corpo através dos nervos. No final nos anos 1800, através de pesquisas anatômicas com cadáveres, pesquisadores associaram áreas cerebrais a funções específicas correlacionando com distúrbios cognitivos ou comportamentais. Pierre Paul Brocca descobriu, através da necropsia de um ex-paciente que tinha a incapacidade de falar qualquer outra palavra além de “tan”, uma área do lado esquerdo que comanda a fala.  Wilder Penfield mapeou as funções neurais estimulando eletricamente o cérebro com pacientes sedados, porem conscientes, assim trazendo memórias nítidas, sensações corporais ou movimentos dos membros superiores e dedos.

    Através de novas formas não invasivas de visualização do cérebro humano, os neurocientistas rastrearam a anatomia do pensamento e do comportamento. Utilizando imageamento por ressonância magnética funcional, ficou muito mais fácil fazer esse mapeamento, pois temos imagens nítidas onde é possível verificar áreas ativadas do cérebro. Alguns outros pesquisadores usam essa tecnologia até para descobrir se alguma pessoa está mentindo.    

     Para entender como o autismo se manifesta ou qual a melhor forma de tratar a depressão, os cientistas precisam conhecer os mecanismos moleculares internos das células que controlam a atividade cerebral, pois essas imagens (da ressonância magnética funcional) somente dão um espectro da atividade, mas não revelam as bases biológicas dessas variações.

    O Instituto Allen de Estudos do Cérebro desenvolveu, com alta tecnologia, a ligação entre a genética e a anatomia: um atlas interativo que mostra incrivelmente on-line mais de 20 mil genes. Anteriormente foi lançado um Atlas como esse, porém de cérebros de camundongos. Com ele cientistas podem ser determinar onde estão agindo os genes que codificam proteínas específicas, podendo até prever o gene com mais possibilidade de ser afetado por uma nova droga.

    A ideia nasceu com Paul G. Allen cofundador da Microsoft. Ele uniu alguns dos especialistas mais importantes em biologia, genômica e neurociência para buscar grandes avanços. O projeto tinha como finalidade impedir que "alguns" cientistas isolassem alguns tipos de genes e fosse tedioso e caro refazendo os estudos em laboratórios. Eles estavam on-line e sem custo para o acesso de qualquer cientista.

    Começaram com camundongos por terem cérebros menores e menos complexos e por terem uma semelhança grande com o nosso. A primeira etapa foi descobrir como mapear 20 mil genes.

    Para visualizar expressão gênica do cérebro do camundongo é preciso seccionar o tecido cerebral congelado em lâminas mais finas que o fio de cabelo e mergulhá-las numa solução molecular de prova que se prende do mRNA de um gene específico.  Em seguida, inicia-se uma reação química que tinge de roxo os elementos da solução, marcando suas posições dentro da lâmina e identificando as células que expressam aquele gene. Microscópios automatizados fotografam um milhão dessas lâminas - suficientes para investigar os 20 mil genes, um por lâminas – e transportam a imagem para a base de dados de um computador. A seguir, essa informação é transformada numa imagem digital tridimensional do cérebro com os respectivos padrões de expressão gênica e é disponibilizada on-line. Todo o processo leva apenas três anos.

    O atlas completo revelou que pelo menos 80% dos genes de camundongos são expressos nos cérebros dos animais. Essa porcentagem é muito maior do que sugeriam estudos anteriores. A identificação de tantos genes ativos comprova a complexidade do cérebro. Na prática, essas drogas programadas para atingir proteínas em outros tecidos, como o fígado e rins, também podem afetar funções cerebrais.

    A grande maioria dos genes é expressa em regiões muito específicas do cérebro, caracterizando funções especializadas dessas áreas. Esses padrões criam assinaturas moleculares fáceis de identificar, que distinguem, por exemplo, células estriado, estrutura cerebral profunda envolvida no controle primário do movimento de células do córtex, associado à análise de informações de nível superior. No interior do córtex, genes ativos na área somatossensorial – que processa a informação sobre o tato – diferem daqueles expressos no córtex visual.

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