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SUBVERTENDO O CONCEITO DE ADOLESCENTES

Por:   •  31/3/2022  •  Resenha  •  798 Palavras (4 Páginas)  •  282 Visualizações

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FALCULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL

JOINVILLE

 

 

CURSO DE PSICOLOGIA

João David Ribeiro

 

                                                       

 

 

RESUMO – Subvertendo o conceito de adolescência  

 

 

 

 

 

Joinville – SC

2022

FALCULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL

JOINVILLE

 

                                   

 

RESUMO – Subvertendo o conceito de adolescência  

 

Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota para a disciplina Desenvolvimento Humano II para a Faculdade Anhanguera, sob orientação da Professora Especialista Yumi Meireles Suzuki Kussuda.

 

 

Joinville - SC

2022

Subvertendo o conceito de adolescência

O presente artigo de Cecília Coimbra; Fernanda Bocco; Maria Livia do Nascimento, visa fazer uma análise crítica dos termos adolescente e adolescência, uma vez que segundo elas, estes termos visam apenas suprir interesses globalizados de capitalismo selvagem e padronização de uma estrutura que sustenta vantagem e interesses secundário de mercado, conforme afirmam: Quando se aceita a construção de uma identidade do sujeito na adolescência, além da produção de uma "identidade adolescente" - afirma-se um determinado jeito correto de ser e de estar no mundo, uma natureza intrínseca a essa fase do desenvolvimento humano.

Sabe-se que o termo vem de uma construção social e histórica de nossa contemporaneidade que possibilita a compreensão de uma fase singular em desenvolvimento, ou seja, a passagem de criança para a fase adulta. Nesta fase o indivíduo sofre alterações físicas biológicas e psíquicas que por um momento da vida será movido por turbulências de transformações físicas/hormonais.

Dentro do princípio desenvolvimentista, a adolescência surge como um objeto exacerbado por uma série de atributos psicologizantes e mesmo biologizantes. Práticas baseadas nos conhecimentos da medicina e da biologia, em especial, vêm afirmando, por exemplo, que determinadas mudanças hormonais, glandulares, corporais e físicas pertencentes a essa fase seriam responsáveis por algumas características psicológico-existenciais próprias do adolescente. Tais características passam a ser percebidas como uma essência, em que "qualidades" e "defeitos" como rebeldia, desinteresse, crise, instabilidade afetiva, descontentamento, melancolia, agressividade, impulsividade, entusiasmo, timidez e introspecção passam a ser sinônimos do ser adolescente, constituindo uma "identidade adolescente". (COIMBRA, BOCCO, NASCIMENTO, 2006, pag. 4)

Conforme as autoras o ECA, Estatuto da Criança e do adolescente, também serve como aparelho que visa propor estes enquadramentos, possibilitando normas e condutas que trazem consigo normatização e padronização de valores e sistemas culturais globalizados, ainda que, para elas, também estes instrumentos tenham trazido em seu bojo um arsenal de garantias de direitos que possibilitam uma maior seguridade à fase.

Entretanto, tais forças homogeneizantes não podem ser consideradas intransponíveis, pois existem sempre derivas possíveis, linhas flexíveis, de fuga, como nos apontam Deleuze e Parnet (1998). Sempre existem espaços de fuga para a lógica identitária na qual a realidade está delimitada por quadros de referência.

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