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TDAH - DEFINIÇÃO E DIAGNÓSTICO

Por:   •  28/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.458 Palavras (10 Páginas)  •  334 Visualizações

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  Ana Lucia dos Santos Andrade  RA: T389925

Claudete J. Guarnier                       RA: B451CH-1

Período Manhã – Sala 510 – Campus Marquês

        

Diciplina: Ética Profissional

Apresentado; Prof.ª  Vanda  ,  sobre o tema Reflexão sobre a Ética; “Medicalizaçao (TDAH ) e Ética”

São Paulo

2015

SUMARIO

INTRODUÇAO...................................................................................................  3

TDAH - DEFINIÇÃO E DIAGNÓSTICO .......................................................  4

O TDAH NA ESCOLA.......................................................................................  5

CONCLUSÃO.....................................................................................................  9

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................. 10

RESUMO

     Este trabalho foi construído a partir de revisão bibliográfica, e tem por objetivo refletir sobre a medicalização do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

     O TDAH é um transtorno de origem genética e biológica, caracterizando-se por comportamentos como desatenção, hiperatividade e impulsividade. O diagnóstico deve ser feito por uma equipe multidisciplinar com ênfase nos aspectos intelectuais, acadêmicos, sociais e emocionais, porém não há um exame médico para se detectar o TDAH. Pesquisas apontam crescente o número de crianças diagnosticadas com
TDAH e com isso a presença da medicalização, definida como processo que transforma questões não médicas em problemas médicos. O preocupante é a indicação medicamentosa estar apresentando crescimento significativo.

      No Brasil o medicamento receitado para essas crianças pode apresentar reações adversas. Considerando que o a criança com TDAH tem direito a
um bom rendimento escolar, é necessário que seja oferecido a ele um ambiente estruturado e metodologia adequada, sendo o professor fundamental nessa ação como mediador do processo ensino e aprendizagem. Portanto para
 o CFP, considera que os projetos apresentados neste contexto não está orientado conforme as diretrizes das políticas públicas atuais, as quais visam defender princípios caros à Psicologia e à luta pelos direitos sociais no Brasil, definidos a partir da Constituição de 1988, principalmente o “direito universal à Educação de qualidade, pública, laica, gratuita e socialmente referenciada para todos e todas” e o “reconhecimento e promoção da Diversidade Humana como princípio da Educação”.

TDAH - DEFINIÇÃO E DIAGNÓSTICO

Na atualidade o TDAH tem sido diagnosticado por especialistas da área médica, como neurologistas e psiquiatras, principalmente, a partir de encaminhamentos realizados pela escola. Os encaminhamentos são resultado da interpretação dos problemas no processo de escolarização e das manifestações e expressões de crianças e adolescentes no espaço escolar, como característico de problema/distúrbio/transtorno de aprendizagem e do comportamento. Considerado uma Disfunção Cerebral Mínima (DCM) que afeta a atenção e a atividade do indivíduo, é um fenômeno que, na atualidade, tem interessado profissionais, pesquisadores e estudantes de diferentes áreas, particularmente das Ciências da Saúde, da Educação, das Ciências Humanas e Sociais, em função do aumento na emissão de tal diagnóstico.

O TDAH aparece no DSM-IV como pertencente à classificação dos “Transtornos geralmente diagnosticados pela primeira vez na infância ou na adolescência” (p. 112). Na apresentação das características diagnósticas são destacados cinco critérios (Critérios A, B, C, D e E), os quais servirão de base para emissão do diagnóstico e se referem à caracterização do transtorno no que diz respeito a sua sintomatologia. O primeiro critério expõe a característica essencial do TDAH: “consiste num padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade impulsividade, mais frequente e grave do que aquele tipicamente observado nos indivíduos em nível equivalente de desenvolvimento (Critério A).” (p. 112). Para esse Critério A é feita a diferenciação das manifestações dos sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade com a exposição de critérios específicos associados a cada padrão persistente principal como forma de descrever as manifestações e delimitar o diagnóstico.

A Associação Brasileira do Déficit de Atenção e Hiperatividade apresenta em seu website os sintomas para a identificação do TDAH e para posterior diagnóstico, bem como alguns fatores comportamentais, de gênero, cognitivos, neurológicos, genéticos, de faixa etária, de sofrimento fetal e de substâncias ingeridas na gravidez que podem estar correlacionados à patologia. A ABDA, apresenta o discurso biomédico articulado , constituindo sujeitos portadores do transtorno, que governam a si de acordo com o que é considerado correto e “verdadeiro”, utilizando materiais científicos que vão ao encontro do juízo de confirmação patológica.

O TDAH NA ESCOLA

As intervenções escolares não deveriam ter como foco apenas o desempenho escolar dos alunos. Estas se encontram defasadas, constituindo métodos de contenção. Os modelos de intervenção psicossociais normalmente apresentados indicam que as professoras deveriam ser orientadas para a necessidade de uma sala de aula bem estruturada e com poucos alunos, os quais devem receber o máximo possível de atendimento individualizado, e de uma rotina consistente e um ambiente escolar previsível, com o intuito de ajudar essas crianças a manterem seu controle emocional. Ainda nesta mesma lógica, estratégias de ensino que incorporem a atividade física ao processo de aprendizagem são pensadas como necessárias.     Durante muito tempo, a atuação dos psicólogos nas escolas ocorria da mesma maneira que nos consultórios particulares: atendiam-se clinicamente os alunos encaminhados pelo corpo docente com queixas de agressividade, dificuldade de aprendizagem, distração, hiperatividade, entre outras. No entanto, atualmente, o psicólogo educacional procura fundamentar o seu fazer considerando que a escola está inserida em um contexto sócio-histórico, configurando-se como um produto da sua realidade social. Cabe ao profissional de psicologia compreender as relações intra e intersubjetivas que perpassam a escola e, assim, trabalhar juntamente com a equipe docente para uma ação mais abrangente (SOUZA; ROCHA, 2008).

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