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TERAPIA OCUPACIONAL EM SAÚDE MENTAL

Por:   •  13/4/2015  •  Resenha  •  1.108 Palavras (5 Páginas)  •  495 Visualizações

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FACULDADEADELMAR ROSADO – FAR

CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

DISCIPLINA: TERAPIA OCUPACIONAL EM SAÚDE MENTAL

DOCENTE: CARMEM SANDRA ALVARENGA ANDRADE

RESENHA CRÍTICA

ZENAIDE  SOARES

TERESINA (PI), JANEIRO /2014

ZENAIDE  SOARES

RESENHA CRÍTICA

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TERESINA (PI), JANEIRO /2014

Entende-se por doença mental qualquer desordem da mente ou desajuste de sua função. É considerado como doença, qualquer desvio que esteja fora dos padrões de normalidade aceito pela sociedade. Cientificamente pode ser também conhecida como psicopatologia ou transtorno mental, abrangendo diversos campos de estudo, tais como psiquiatria, neurologia e psicologia, com diagnósticos fundamentados no CID-10 e DSM-IV.

Segundo Amaral (2007), as causas podem originar-se de diversos desajustes tais como alterações no funcionamento cerebral, fatores genéticos, condições de educação, agressões de ordem física e psicológica, fatores da própria personalidade, grande número de estresses, perdas, decepções, frustrações, sofrimentos físicos e psíquicos, todos estes podem acarretar um desequilíbrio emocional.
                  Então, baseado na Organização Mundial de Saúde – OMS - ONU, entendem-se como Transtornos Mentais e Comportamentais as condições caracterizadas por alterações mórbidas do modo de pensar e/ou do humor (emoções), e/ou por alterações mórbidas do comportamento associadas à angústia expressiva e/ou deterioração do funcionamento psíquico global. Os Transtornos Mentais e Comportamentais não constituem apenas variações dentro da escala do "normal", sendo antes, fenômenos claramente anormais ou patológicos.

É de extrema importância ressaltar que um comportamento anormal ou um curto período de anormalidade do estado afetivo não significa, em si, a presença de distúrbio mental ou de comportamento. Para serem categorizadas como transtornos, é preciso que essas anormalidades sejam persistentes ou recorrentes e que resultem em certa deterioração ou perturbação do funcionamento pessoal, em uma ou mais esferas da vida. Os Transtornos Mentais e Comportamentais se caracterizam também por sintomas e sinais específicos e, geralmente, seguem um curso natural mais ou menos previsível, a menos que ocorram intervenções. Nem toda deterioração humana denota distúrbio mental.

Desde os primórdios até os dias atuais, houve grandes modificações e evoluções ligadas ao processo de saúde mental. Ao longo dos anos, surgiu-se a necessidade de buscar novas formas de tratamento objetivando uma melhor qualidade de vida a estes indivíduos, reduzindo-se os leitos psiquiátricos, favorecendo a reabilitação psicossocial através de meios terapêuticos alternativos centrados na comunidade, minimizando, assim, a internação hospitalar e viabilizando a reinserção social.

Martins, Rodrigues (2004) comentam que por volta da década de 60, foi proposta a desinstitucionalização do doente mental, iniciando-se então movimentos antimanicomiais ao redor do mundo, surgindo no Brasil, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), tendo uma proposta extra-hospitalar, adotando a reabilitação psicossocial, resgatando a cidadania e outros valores em espaços não institucionalizados A Reforma Psiquiátrica tem como fator aliado o CAPS, que contribui com seu surgimento para a possibilidade de organização de um serviço substitutivo a internação psiquiátrica e acessibilidade à reinserção.
              Nota-se então, que essa nova alternativa aos indivíduos com transtornos mentais, abre novas oportunidades de tratamento e cuidado em vários aspectos. Sendo assim esse sujeito passa a ser o alvo de vários profissionais, antes não tendo seu trabalho focado nessa demanda. A Psicologia e a Terapia Ocupacional ganham espaço nesse contexto. Nesse sentido, os CAPS se apresentam com um caráter humanizado, diferenciando-se assim dos manicômios e hospitais, enfatizando a subjetividade desse sujeito, como também de suas respectivas famílias ou cuidadores.

Os CAPS considerados como dispositivos, na rede de atenção substitutiva e extra-hospitalar, desempenham um papel fundamental na reinserção familiar e social de pessoas portadoras de transtornos mentais, assistidas por este modelo de atenção à saúde, que se opõe ao regime hospitalocêntrico. Dentro deste contexto se adéqua também a Terapia Ocupacional, a qual passou por várias modificações, utilizando como recurso terapêutico a atividade. Nesse âmbito a Terapia Ocupacional atua na esfera da organização da vida diária, considerando todas as suas interfaces desde atividades de auto cuidado até as relações interpessoais.
             As atividades em Terapia Ocupacional ocorrem de diversas maneiras e devem englobar o indivíduo como um todo considerando seus aspectos biopsicossociais, focalizando objetivos específicos para cada paciente considerando-o como um ser único e dotado de especificidades e particularidades inerentes ao seu ser. Portanto, a terapia ocupacional insere sua atuação junto à complexidade da vida do indivíduo onde a doença também a constitui, utilizando como recurso terapêutico as atividades.

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