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Teoria Da Contigência E A Psicologia

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Por:   •  15/5/2014  •  2.417 Palavras (10 Páginas)  •  273 Visualizações

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RESUMO

As várias pesquisas oriundas das investigações sobre os modelos das estruturas fizeram com que surgisse a Teoria da Contingência, onde os resultados desses estudos acarretaram em um novo ponto de vista sobre a organização e seu funcionamento, mostrando a dependência do ambiente externo. Em analogia a essa descoberta, verificou-se a inexistência de uma forma padrão para a organização. Além disso, notou-se que o ambiente e o contexto refletem as condições díspares nas empresas. As contingências, ou seja, essas condições apontadas como fora da empresa, podem refletir em oportunidades ou ameaças para as organizações que influenciam, por conseguinte, a estrutura e os processos externos.

INTRODUÇÃO

A teoria da contingência está fundamentada na relatividade. Para tanto, toma-se as teorias de gestão como marco inicial das relações entre organização e o fato da inexistência de uma teoria considerada como absoluta. Fato este, baseado em uma série de análises e investigações realizadas com intuito fundamental de compreender a possível existência de um modelo de teoria clássico seguido pelas organizações, constatando que não tem um caráter único de gestão considerado apropriado e ainda por verificar múltiplas formas de gestão consideradas pertinentes. De acordo com Chiavenato, não há uma forma única de gestão que seja definida como mais perfeita e nem fixa, já que as condições ambientais fazem com que organizações precisem de contínuas adequações.

Considerando que o ambiente organizacional é variado, consequentemente, os objetivos também serão. E, isso significa que abordagem contingencial trata justamente da eficácia da organização considerando que não existe um arquétipo único para alcançar a eficácia. Das pesquisas referentes a esta temática e do aprofundamento nas relações complexas nas organizações, apontou-se uma expectativa inovadora, a de que o funcionamento e estrutura refletem a conexão com o ambiente externo. As variações presentes nas diversas situações como os desenhos organizacionais, as tecnologias, e variações ambientais conduzirão a estrutura organizacional.

Depois do estudo entre relações organizacionais e situacionais, percebe-se que tudo depende (it depends) das peculiares no ambiente organizacional e que não existe, portanto, uma forma mais acertada (the best way) de se organizar. É perceptível através da teoria da contingência que há a mudança da percepção de dentro para fora da organização, dando destaque ao ambiente e as sua característica peculiares.

METODOLOGIA

Pesquisa de Chandler

A investigação histórica realizada por Alfred Chandler em relação às transformações estruturais de amplas organizações pautando-as com as estratégias de negócios. Ele analisa o ensaio de algumas empresas americanas, sendo elas: Dupont, General Motors, Standard Oil e a Sears Roebuck. E observa de modo comparativo evidenciando de que forma sua estrutura foi sendo ajustada de modo contínuo a sua estratégia. Chandler chega à conclusão que a arcabouço mercadológico determina gradualmente a estrutura organizacional de grandes empresas americanas.

Na pesquisa referente à evolução estrutural das empresas americanas, Chandler relaciona a exterioridade estratégica dos negócios, evidenciando de que forma a sua composição foi progressivamente adaptada à sua estratégia.

Tais organizações decorreram de um procedimento histórico desmembrado nas seguintes fases:

• Acumulação de recursos: as organizações priorizam a ampliação de suas acomodações a propriamente organizar-se em uma rede de distribuição;

• Racionalização do uso de recursos: há necessidade de detenção dos custos devido a uma estrutura funcional, tendo linhas de autoridade e comunicação definidas ativamente.

• Continuação do crescimento: procura por uma diversificação e por produtos inovadores e mercados novos.

• Racionalização do uso de recursos em expansão: Com as indigências de racionalização dos investimentos de recursos, surge a estrutura departamentista com a inópia de planejamento a longo prazo, definindo objetivos e desempenhos.

Portanto, ambientes alternativos orientavam as organizações a adaptar estratégias inovadoras que determinavam estruturas empresariais díspares. Essas diferenças estratégicas e de estruturação foram significativas no enfrentamento estratégico das diferenças ambientais.

Pesquisa de Burns e Stalker

Tom Burns e G. M Stalker, sociólogos que se dedicaram ao estudo investigativo de vinte indústrias da Inglaterra objetivando a verificação do arrolamento existente entre os métodos e práticas administrativos e o ambiente externo dessas indústrias. Os diferentes métodos administrativos descobertos surpreenderam os pesquisadores que os classificaram em dois tipos: Mecanísticas e Orgânicas. Onde:

Mecanísticas:

• Estrutura burocrática baseada em uma minuciosa divisão do trabalho.

• Cargos ocupados por especialistas com atribuições claramente definidas.

• Centralização das decisões que são concentradas na cúpula da empresa.

• Hierarquia rígida de autoridade baseada no comando único.

• Sistema rígido de controle: a informação ascendente sobe através de uma sucessão de filtros e as decisões descem através de uma sucessão de amplificadores.

• Predomínio da interação vertical entre superior e subordinado.

• Amplitude de controle administrativo mais estreita.

• Ênfase nas regras e procedimentos formais.

• Ênfase nos princípios universais da Teoria Clássica.

Orgânicas:

• Estruturas organizacionais flexíveis com pouca divisão de trabalho.

• Cargos continuamente modificados e redefinidos através da interação com outras pessoas que participam da tarefa.

• Descentralização

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