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Teoria do Apego

Por:   •  30/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.375 Palavras (10 Páginas)  •  648 Visualizações

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PSICOLOGIA

A TEORIA DO APEGO

JOHN BOWLBY

Osasco/SP

                                                

2015

SUMÁRIO

Introdução                                                                                        Pág. 03

Conhecendo um pouco sobre John Bowlby                                  Pág. 04

A Teoria do Apego                                                                           Págs. 05 e 06

O Caso de João                                                                 Págs. 06 e 07

Alguns Conceitos Psicanalíticos                                                 Págs. 08 e 09

Conclusão                                                                         Pág. 10

Introdução

Neste trabalho, apresentaremos a princípio a Teoria do Apego, desenvolvida pelo psiquiatra John Bowlby. A seguir, vamos relacionar com um caso, explicando melhor a teoria.

Trataremos também de alguns conceitos desenvolvidos por outros teóricos, como: Melanie Klein, Bion e Winnicott.

Conhecendo um pouco sobre John Bowlby

Edward John Mostyn Bowlby nasceu em 26 de fevereiro de 1907, em Londres.

Filho de um baronete, cirurgião da Casa Real, criado por babás. Sua família entendia que atenção e afeto dos pais estragavam as crianças, e que gera crianças problemáticas. Então, Bowlby foi para um internato aos 07 anos de idade.

Iniciou seus estudos no Trinity College em Cambridge; tornou-se especialista em psiquiatria infantil. Aos 26 anos, formou-se em medicina/psiquiatria, e aos 30 anos em Psicanálise.

Participou como médico na Segunda Guerra Mundial. Depois foi diretor substituto na Clínica Tavistock, onde aprofundou seus estudos clínicos sobre os efeitos da separação entre mãe e filho.

Também trabalhou com crianças delinquentes, mal adaptadas e órfãs.

Passou por um treinamento psicanalítico sob a supervisão de Melanie Klein, mas ao mesmo tempo gostava da teoria desenvolvida por Anna Freud.

Por volta dos anos 60, ele foi expulso da Sociedade Britânica de Psicanálise, por conta de divergências entre o papel do inconsciente e da realidade.  

Bowlby faleceu no dia 02 de setembro de 1990.

A Teoria do Apego

Segundo o psiquiatra e psicanalista John Bowlby, após estudar os efeitos do cuidado materno, é possível verificar no desenvolvimento da criança comportamentos e influências de sua primeira infância.

Algumas das situações que podem exercer influências negativas sobre o individuo é o cuidado inadequado, desconforto e ansiedade das crianças pequenas frente à separação para com seus cuidadores.

          A teoria do apego foi construída com base em alguns campos da psicanálise, tais como: biologia evolucionária, etologia, psicologia do desenvolvimento, ciência cognitiva e teoria dos sistemas.

Com isso distinguiu-se dois tipos de fatores que podem interferir na ativação do sistema de comportamento de apego: os relacionados às condições físicas e temperamentais, e aqueles relacionados às condições ambientais. Este sistema tem função direta nas respostas afetivas e no desenvolvimento cognitivo.

           É denominado modelo interno de funcionamento ao que se refere a representações das experiências da infância, relacionadas às percepções do ambiente, de si mesmo e das figuras de apego. Bowlby afirma que as experiências precoces com o cuidador primário iniciam o que depois vai influenciar nas expectativas sobre si mesmo, sobre os outros e o mundo geral, com implicações importantes na personalidade em desenvolvimento.

As representações sensório-motoras das experiências de uma base segura na infância é que dá origem à representação mental, e a partir disso a criança começa a construir apresentações cada vez mais complexas.

O modelo interno de funcionamento representacional de si mesma é a própria criança quem cria, e isso depende da forma como a mesma foi cuidada em sua infância.

A imagem interna, construída pelos cuidadores primários, é considerada como a base para todos os futuros relacionamentos íntimos. Porém, algumas figuras de apego podem ser extremamente desatentas ao estado mental da criança, e com isso pode haver deformações. 

        O apego desenvolve vários repertórios comportamentais, desde sorrisos, balbucios e choro até comportamentos adultos mais complexos. Ele é um sistema de pensamentos, memórias, crenças, expectativas, emoções e comportamentos sobre si mesmo e os outros.

         Na Teoria do Apego, são classificados cinco tipos de padrões de apego, onde a criança e o cuidador criam uma relação, sendo ela positiva ou negativa. 

O primeiro padrão é chamado de SEGURO, que é basicamente quando a criança se mostra confiante na exploração do ambiente, e usa seu cuidador como base segura de explorações, protesta contra a partida dele e busca proximidade.

O segundo padrão é denominado ANSIOSO, quando a criança é pegajosa, não sendo capaz de lidar com a ausência do cuidador e procura garantias constantemente.

Já o terceiro é denominado como padrão RESISTENTE ou AMBIVALENTE, que se caracteriza por ter comportamentos imaturos antes de ser separado de seus cuidadores de maneira preocupada. Se sente incomodada com a separação, porém quando os cuidadores retornam o bebê não costuma se aproximar facilmente e alterna seu comportamento entre a procura por contato e a raiva.

O quarto padrão é o EVITATIVO, onde a criança brinca de forma tranquila, demonstra pouca ou nenhuma irritação com a partida do cuidador. Resposta pequena ao retorno; ignora ou se afasta no contato. Geralmente é uma criança rebelde e com baixa-estima.

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