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Teoricos Da Psicologia

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Por:   •  8/9/2013  •  3.872 Palavras (16 Páginas)  •  318 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Pedagogia

Daniele RA:

Gleivia RA:

Márcia Mendes de Souza Pimentel RA: 7932709570

Poliana RA:

TEÓRICOS DA PSICOLOGIA QUE CONTRIBUÍRAM COM A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

Goiânia

2013

UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Pedagogia

Daniele RA:

Gleivia RA:

Márcia Mendes de Souza Pimentel RA: 7932709570

Poliana RA:

TEÓRICOS DA PSICOLOGIA QUE CONTRIBUÍRAM COM A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

Esse trabalho apresentado pelo curso de pedagogia, da disciplina: Fundamentos filosóficos da educação, do 1º Período, da Universidade Anhanguera Uniderp, Educação à distância, foi realizado pela orientação do professor Leandro.

Goiânia

2013

ETAPA 1

Freud investiga o surgimento das preocupações que a criança possui; e para ele as primeiras investigações são sexuais e servem como meio de situar a criança no mundo. Além disso, defende que as dúvidas das crianças estão ligadas às relações paternas. Suas análises percorrem da angústia da castração ao complexo de Édipo. No que concerne à educação, pode-se comparar a transferência que ocorre no sonho com a que ocorre em relação ao analista e ao professor. Essa transferência acontece no inconsciente, e isto faz com que o aluno não possa saber dela, e menos ainda saber como ela se realiza singularmente. É uma situação muito complicada esta que envolve docente-discente. A partir disso, é proposta uma educação não repressora, e sem que o docente renuncie a si mesmo. Pois assim, haverá uma contribuição à formação pessoal do neófito. Sigmund Freud teve uma importante contribuição para educação abordando a partir da psicanálise o desenvolvimento psicosexual da criança. Sendo essa muito utilizado, observando as fases do desenvolvimento humano por ele levantado, que seriam fase oral, anal, genital e a fase de latência. Sabemos que essa teoria é muito utilizada na educação, pois o ser humano vai passar por esse desenvolvimento psicosexual, por isso a importância que a gente conheça prá utilizar esse conhecimento a cerca da educação. Depois ele contribuiu com três linhas de pensamento:

Id: Reservatório de energia psíquica e é onde se localizam as pulsões: a de vida a de morte, que é regido pelo principio do prazer.

Ego: Sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do id, as exigências da realidade e as “ordens” do superego. Procura “dar conta” dos interesses da pessoa. É regido pelo principio da realidade, que, com o principio do prazer, rege o funcionamento psíquico.É um regulador, na medida em que altera o principio do prazer para buscar a satisfação, considerando as condições objetivas da realidade.

Superego: Origina-se com o Complexo de Édipo com a internalizarão das proibições, dos limites e da autoridade. A moral, os ideais são funções do superego.O conteúdo do superego refere-se as exigências sociais e culturais.

A teoria psicanalítica pauta o desenvolvimento intelectual na sexualidade. O que impulsiona a inteligência pesquisadora é algo sexual. Este fato é crucial para diferenciar esta teoria das outras teorias cognitivas do desenvolvimento da inteligência, como a de Piaget. Nos estudos feitos por Clara Regina Rappaport, ela entende que Freud coloca a criança como não tendo um desenvolvimento seqüencial e que as fases de desenvolvimento ocorrem aproximadamente na mesma idade em todas as crianças. É como se o desenvolver biológico comandasse o desenvolvimento psicológico. E assim, tal sucessão de desenvolvimento e a formação da personalidade seriam pré-fixados num curso natural, o que faria com que a criança não fosse ativa em seu desenvolvimento, mas passiva. É o mesmo que dizer que tudo já estaria programado para acontecer, seria uma espécie de determinação psicológica.

No que diz respeito ao poder que permeia o relacionamento entre docente-discente, Freud examinou a fundo esse poder que é dado aos educadores e o impulso de exorbitar dele. Tratou da repressão que a Pedagogia faz uso para ensinar, que necessita da energia sexual sublimada. “Como fazer uso do controle e ao mesmo tempo renunciar a ele?” (Kupfer, 1998). O professor que se guiar pela Psicanálise deve realizar uma busca a esta questão. Tem de ser capaz de ensinar o conhecimento aos alunos, mas tem que estar ciente de que eles darão importância ao que lhes for conveniente; além de manterem seus desejos mais íntimos

Revista de Iniciação Científica da FFC, v. 8, n.2, p. 239-248, 2008 247 guardados a sete chaves. Permitir isto nos alunos é essencial ao desenvolvimento intelectual deles como indivíduos de personalidade própria. A subjetividade de cada um processa o ensino criando novos conhecimentos. Quando o professor nega o poder que lhe é dado, está preservando o íntimo de cada um de seus alunos. O que se chama insolência não é arrogância e nem agressividade: é o ímpeto de conquistar a própria autonomia. É através da interrogação que se afirma a liberdade. Em alguns momentos, a insolência é incômoda aos professores sensatos, psicanaliticamente orientados. Entretanto, é necessário unir na educação o respeito com uma certa irreverência, com um caminho de amadurecimento intelectual.

O educador deve agir segundo a arte da persuasão, sem dominar. Muitas vezes, o aluno descobre sua vocação graças a um professor e não à matéria que este transmite. O docente não pode deixar de ter sua própria personalidade, de ser ele mesmo. Mas tem a obrigação de controlar os excessos e a tentação do poder. É preciso: “matar o mestre para se tornar o mestre de si mesmo, esta é uma lição que, já vimos, pode ser extraída até mesmo da vida de Freud” (Kupfer, 1998).

O mestre que recebe

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