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Trabalho Avaliativo Psicopatologia

Por:   •  31/8/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.215 Palavras (5 Páginas)  •  179 Visualizações

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Unidombosco

Trabalho avaliativo

Psicopatologia (professora Cassia Rodrigues)

Wallace Schner RA 818279

CURITIBA 2020


A Distimia ou transtorno de depressão persistente

Questões:

  1. A partir da vinheta quais hipóteses diagnósticas com base no DSM-5 podem ser elencadas?

A depressão é um termo muito utilizado por médicos e leigos e de forma geral, descreve um estado de humor caracterizado por tristeza e/ou apatia, independentemente de sua causa ou duração. No entanto, para que se configure um transtorno depressivo são necessárias características e critérios clínicos que vão além de simplesmente tristeza e desinteresse pela vida.

A depressão é duas vezes mais frequente em mulheres e se instala geralmente dos 20 aos 50 anos, com idade média de 24 anos. A maior dificuldade em se investigar de forma precisa o componente genético nos quadros afetivos decorre do fato de que a depressão tem apresentações variadas e muitas vezes heterogêneas, então se acredita que estamos agrupando nessa entidade clínica uma enorme gama de síndromes, muito heterogêneas, com características predominantes ora de ansiedade, ora de apatia ou mesmo de irritabilidade ou anedonia, ou seja, a perda da capacidade de sentir prazer, próprio dos estados gravemente depressivos.

Segundo o DSM-5 Os sintomas da distimia referem-se ao apetite diminuído ou hiperfagia; insônia ou hipersonia; baixa energia ou fadiga; baixa auto-estima; fraca concentração ou dificuldade em tomar decisões e sentimentos de desesperança. Os indivíduos podem notar a presença proeminente de baixo interesse e de autocrítica, frequentemente vendo a si mesmos como desinteressantes ou incapazes.

Com base nestes dados a hipótese diagnóstica é da distimia ou Transtorno Depressivo Persistente com os seguintes sintomas: humor deprimido durante a maior parte do dia, diminuição acentuada do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades durante a maior parte do dia, pode apresentar insônia, agitação ou atraso psicomotor observado por outros, fadiga ou perda de energia, sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada, capacidade diminuída de pensar, concentrar-se ou indecisão. Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio, tentativa de suicídio ou um plano específico para cometer suicídio também podem ser apresentados.

O Transtorno depressivo persistente são os sintomas depressivos que persistem é uma categoria que consolida os transtornos anteriormente denominados transtornos depressivos maior crônico e transtorno distímico. O número de sintomas muitas vezes oscila acima e abaixo do limiar para episódio depressivo maior. O diagnóstico do transtorno depressivo persistente, os pacientes devem ter tido humor deprimido na maior parte do dia por um número maior de dias do que os dias sem sintomas durante 2 anos no mínimo.

  1. Fundamente as hipóteses por meio do DSM-5 e mais uma referência científica (Bion)

Os sintomas da distimia tornaram-se uma parte tão presente na experiência cotidiana do indivíduo (por ex., "Sempre fui deste jeito", "É assim que sou"), eles em geral não são relatados, a menos que diretamente investigados pelo entrevistador. Apresentando uma auto-estima baixa, a dificuldade em tomar decisões e sentimentos de desesperança a Psicologia Positiva pode ser indicada na medida em que esta abordagem pode tratar dos sintomas depressivos, conforme os critérios do DSM-5 para o diagnóstico de depressão crônica e transtorno do humor como o caso do distímico, a terapia que pode ser um dos tratamentos possíveis além do farmacológico. W. Bion criador da Psicologia Positiva defende a ideia da experiência de um ‘diálogo interior’ que facilita o desenvolvimento do indivíduo e sua capacidade de introspecção, a fim de aprender com as experiências passadas e as novas experiências com o objetivo de integrá-las e vir a modificar.

Bion, aborda o paciente na busca de uma identidade psíquica em interação com a satisfação, a felicidade, a sua adaptação ao meio e o trabalho com o contraditório, a partir das teorias freudianas, ou seja, a evitação da dor (princípio do prazer-desprazer) e o desenvolvimento do aparelho mental (para pensar) que para tanto precisa suportar também a dor (princípio da realidade). A forma de adaptação do ego, ao princípio do prazer e é o ego que cabe resolver se a tentativa de satisfação, que deve ser efetuada ou afastada, bem como, se a reivindicação do impulso não deve ser reprimida como sendo perigosa no que concerne à realidade externa. O princípio do prazer é toda a atividade psíquica que visa proporcionar prazer e evitar o desprazer.

 O psicanalista inglês comentou em um seminário clínico que muitos pacientes usam a análise para evadir-se da realidade e refugiar-se na psicopatologia, portanto é necessário de colocar esses conteúdos inconscientes às claras, ou seja, torná-los conscientes e a psicanálise tem um desafio o de encontrar uma linguagem apropriada para a análise do consciente, segundo Zimerman (2004, p. 203).

Neste processo de análise, Bion aponta para uma transformação feita pelo paciente, do encontro com o analista, na qual está em andamento no processo de análise, que pode ser sutil e eventualmente passar despercebido pelo analista. Vale notar, porém, que todas as transformações aqui descritas, o analista pouco a pouco se encontra neste conglomerado entre presente e passado, nesta profunda regressão em que o paciente se posiciona diante das relações objetais, nas quais as funções do ego são desestabilizadas e cessa as preocupações com o momento presente, o foco volta-se para os primeiros momentos de vida do paciente em relação ao papel da mãe.

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