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Transtorno ou Síndrome do Pânico

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Por:   •  31/10/2013  •  Artigo  •  875 Palavras (4 Páginas)  •  248 Visualizações

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Transtorno ou Síndrome do Pânico

É tão difícil, atualmente, encontrar alguém que nunca tenha ouvido falar em Síndrome do Pânico. O sintoma básico é um medo enorme sem explicação, indefinido, medo infundado; você acha ridículo sentir esse medo, mas não consegue controlar. Ela é caracterizada pela presença de ataques de pânico. São crises súbitas, repentinas, espontâneas, com forte sensação de medo (medo de tudo e sem motivo), de perigo, de desmaio, de derrame cerebral, loucura ou morte iminente (o que nunca ocorre); sensação de alerta ou de fuga, necessidade de socorro imediato ou até de se encolher num canto, agitação e múltiplos sintomas indefiníveis. Enfim, um terrível mal estar. Você se sente totalmente inseguro, como uma criança. Não houve nenhum fator que o precipitasse.

De repente a pessoa sente um mal estar estranho na cabeça como se fosse perder a razão, a consciência. É comum uma sensação de estar fora da realidade; ou um mal estar generalizado, como um pressentimento algo muito grave fosse acontecer. E é nesse momento que um outro sintoma (bastante característico) aparece: a necessidade de estar ao lado de alguém que traga segurança. Geralmente, um parente próximo.

Podem surgir desde palpitações no coração, falta de ar ou dificuldade de respirar, sensação de sufocação ou bolo na garganta, mãos e pés molhados e frios, formigamentos nos braços, pernas ou nos rostos, zoeira, zumbido ou pressão nos ouvidos (como se fosse pressão baixa ou labirintite), suor ou tremedeira generalizado, distúrbio gastrintestinal como (náuseas, enjôos, diarréia, gases, vontade irresistível de urinar, falta ou excesso de apetite), desânimo acentuado, mal estar geral, insônia ou sono excessivo, ondas de calor ou frio, tonteiras.

Porém, pessoas predispostas à síndrome podem desencadeá-la depois de passar por situações traumáticas. Dias , semanas ou meses depois de determinados problemas como perda de entes queridos, desemprego, doenças no lar, pré ou pós-operatórios, assaltos, seqüestros, acidentes, etc.

É comum um paciente passar meses tentando resolver a diarréia, sem solução. Tive um paciente que só de falar em sair de casa , quatro horas antes tinha que tomar antidiarréico de meia em meia hora, sem contar o uso de fraldas para protegê-lo. O mesmo acontece com o indivíduo que nunca teve pressão alta: passou a ter depois da crise.

Como a síndrome do pânico varia muito na sua intensidade, nem todos sentem os mesmos sintomas. Na minha experiência, a crise do pânico pode ser classificada em leve, moderada, grave e muito grave. Alguns portadores do pânico, apesar de muito desconforto, conseguem trabalhar com dificuldades, devido à necessidade; porém outros não conseguem nem mesmo sair da porta de sua casa, ficando confinados, reclusos em seu lar. À medida que o pânico se agrava, diminui o seu raio de ação, ficando bloqueados à mercê de seu “inimigo oculto”.

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A Síndrome do Pânico e a Depressão

Com essa sensação de impotência, de inutilidade, a alegria de viver desaparece, diminui o brilho, o dinamismo e a espontaneidade; com isto, desenvolve-se um estado depressivo, que na maior parte das vezes é confundido com a depressão comum.

Existem crianças que só de ter que ir à escola apresentam mal-estar como náuseas, enjôos ou dores na barriga.

Como a maioria dos sintomas são físicos, as pessoas procuram outros

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