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Transtornos relacionados ao estresse

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Por:   •  10/12/2014  •  Artigo  •  1.651 Palavras (7 Páginas)  •  684 Visualizações

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TRANSTORNOS RELACIONADOS AO ESTRESSE

CONCEITO DE ESTRESSE: tem sido adotado como explicação para todos os tipos de males. Não se confundi com ansiedade.

ANSIEDADE é um sentimento de apreensão provocado pela antecipação de um perigo, interno ou externo. Trata-se de EMOÇAO NORMAL, presente no cotidiano, necessária à concentração, à vigilância e toda uma serie de comportamento do indivíduo.

Não se deve confundir MEDO com ansiedade. Segundo Davidoff, o objeto do medo é fácil de especificar, ao passo que o objeto da ansiedade não é claro. A mesma autora observa, entretanto, q muitos psicólogos usam esses dois termos indistintamente.

Estresse, segundo Albert e Ururahy, são PERTURBAÇOES que causam distúrbios agudos ou crônicos no bem-estar das pessoas e podem surgir em função de estímulos físicos e ou emocionais.

Luiz e Kopolow alerta: fatores capazes de provocar estresse encontram-se no cotidiano, provenientes da atividade física, mental ou emocional; trata-se de algo tão individual que o que pode ser relaxante para uma pessoa, pode ser estressante para outra.

A PALAVRA CHAVE para identificação da presença do estresse é o distúrbio, agudo ou crônico.

A perturbação torna-se indesejada quando a maneira de o indivíduo responder a ela não contribui para o seu bem-estar. Em lugar de estimular a pessoa a buscar o desenvolvimento e melhor qualidade de vida, a perturbação desencadeia reações (comportamento, físicas e emocionais) PERCEBIDAS como indesejáveis, crônicas ou agudas, acompanhadas de efeitos negativos no organismo. Instala-se então, o quadro conhecido como ESTRESSE.

DIFERENTES ORIGENS DO ESTRESSE (Weiten)

FRUSTRAÇÃO, pelo fracasso na busca de um objetivo;

CONFLITO, decorrente da competição entre motivações ou impulsos comportamentais incompatíveis;

MUDANÇA, resultante de uma alteração na forma de vida da pessoa;

PRESSÃO, envolvendo expectativas ou exigências para que a pessoa se comporte de determinada forma.

Deve-se observar que, além dos tipos crônicos de estresse, uma grande quantidade de estresse diário está na forma de aborrecimentos, pequenos problemas do dia-a-dia que não são em si significantes, mas que podem acumular-se e torna-se uma fonte de estresse. (Huffman)

Administradores devem estar atentos a esta questão. Gerentes, muitas vezes, não valorizam reclamações e respeito de intrigas, implicâncias, etc, do trabalho – significantes para eles, constituem pequenas “pedras no sapato” dos colaboradores. Ao longo do tempo, ferem dolorosamente e cronificam-se na forma de indesejáveis calosidades.

O prolongado processo e as inúmeras tentativas de lidar com determinadas situações de estresse conduzem ao estado que se denomina BURNOUT (Rabin, Feldman e Kaplan)

BURNOUT não se trata de um evento, mas um processo (Stoll) resultante da persistência de problemas no trabalho (Myers).

Segundo Stoll, BURNOUT é característico do mundo do trabalho estreitamente ligado ao ambiente organizacional, e ataca, compreensivamente, os profissionais que demonstram maior dedicação ao trabalho. Caracteriza-se por uma “sensação de que não há mais energia disponível, seja para o trabalho ou mesmo para a diversão” (Pereira), ou seja, uma “condição de exaustão mental, físico e emocional” (Myers).

Essa resposta ao estresse crônico interfere no trabalho, na vida pessoal e social e ocasiona transtornos de diversas ordens porque o quadro acomete justamente profissionais dedicados.

O diagnóstico para o profissional especializado é de fundamental importância para que os sinais e sintomas não sejam confundidos com depressão (Stoll), destacando-se que o transtorno não se resolve por simples interrupção do trabalho (tipo...tire férias e relaxe).

CONSEQUENCIA DO ESTRESSE NO DESEMPENHO E NA MOTIVAÇAO

Imagine-se, mais uma vez, o caso de joao: inicia suas atividades e passa vivenciar um conflito com o superior imediato. Este, então desenvolve PERCEPÇAO para a existência desse conflito; joao, entretanto, empresta ao episódio grande importância e preocupa-se com ele, e isso lhe provoca ANSIEDADE.

Um esquema rígido instala-se e joao começa a RUMINAR o episódio. Surgem pensamentos automáticos: qualquer pequeno evento lembra-lhe o conflito que gostaria de esquecer.

Com o passar do tempo, a digestão é afetada; em consequência, o humor; passa a ter dificuldades para iniciar o sono.

A situação não se resolve e inicia-se um CIRCULO VICIOSO. Joao desenvolve um quadro típico de estresse:

- o inicio tardio do sono compromete o horário de acordar;

- os atrasos dificultam ainda mais suas relações com o supervisor;

- ele automedica-se para aplacar as dores de cabeça. Os remédios agravam a gastrite.

Importa compreender que o DESLOCAMENTO da energia psíquica, para dar conta das consequências de qualquer conflito, faz-se às custas da produtividade e da qualidade do trabalho profissional.

Jung, em 1928, já alertava para o deslocamento da energia psíquica, associando-o a uma serie de fenômenos psicológicos.

No caso hipotético apresentado, procurou-se mostrar que a simples presença da ansiedade não se encontra em questão - ela faz parte do cotidiano de todos. O que interessa são a INTENSIDADE E A DURAÇÃO.

Tudo se passa como se não houvesse retorno, com base nos quais se diz q a pessoa encontra-se ESTRESSADA, configurando-se o quadro de TRANSTORNO DE ANSIEDADE.

Os transtornos de ansiedade, de todas as faixas de idade, são hoje reconhecidos como os mais comuns entre os transtornos psiquiátricos.

CARACTERISTICAS pessoais fazem com que os indivíduos possuam diferentes capacidades de suportar estímulos potencialmente causadores de ansiedade, tanto em intensidade quanto em duração do estimulo.

Por isso, algumas pessoas convivem com tarefas e situações estressantes para outras, sem demostrar qualquer sinal de comprometimento físico ou mental.

SINAIS E SINTOMAS DOS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

Os três sistemas, NERVOSO, ENDOCRIMO e IMUNITARIOS, formam um “tripé homeostático essencial”, ensina Wilson.

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