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Vallon e sua contribuição para a educação

Seminário: Vallon e sua contribuição para a educação. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  4/11/2013  •  Seminário  •  448 Palavras (2 Páginas)  •  323 Visualizações

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Wallon e suas contribuições para a educação.

Nasceu em Paris, França, em 1879, Henri Paul Hyacinthe. Graduou-se em medicina e psicologia. Também fez filosofia, ainda na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) atuou como médico ajudando os feridos. No ano de 1925, criou um laboratório de psicologia biológica da criança. Ao passar-se quatro anos ,tornou-se professor da Universidade Sorbonne e vice-presidente do Grupo Francês de Educação Nova - instituição que ajudou a revolucionar o sistema de ensino daquele país e da qual foi presidente de 1946 até morrer, também em Paris, em 1962. Ao longo de toda a vida, dedicou-se a conhecer a infância e os caminhos da inteligência nas crianças.

Militante de esquerda, participou das forças de resistência contra

Durante a Segunda Guerra (1939-1945) Adolf Hitler foi perseguido pela Gestapo (a polícia política nazista). Já em 1947 propós mudanças no sistema educacional francês.Foi Coordenador de um projeto chamado Reforma do Ensino, conhecido como Langevin-Wallon - conjunto de propostas equivalente à nossa Lei de Diretrizes e Bases. Nele, por exemplo, está escrito que nenhum aluno deve ser reprovado numa avaliação escolar. Em 1948, lançou a revista Enfance, que serviria de plataforma de novas idéias no mundo da educação - e que rapidamente se transformou numa espécie de bíblia para pesquisadores e professores.

É comum hoje em dia falar que a escola deve proporcionar formação integral (intelectual, afetiva e social) às crianças. No século passado, isso no início porém, essa idéia foi uma verdadeira revolução no ensino. Uma revolução comandada por um médico, psicóloga e filósofo francês chamado Henri Wallon. Sua teoria pedagógica, que diz que o desenvolvimento intelectual envolve muito mais do que um simples cérebro, abalou as convicções numa época em que memória e erudição eram o máximo em termos de construção do conhecimento.

Henri Wallon foi o primeiro a levar não só o corpo da criança, mas também suas emoções para dentro da sala de aula. O mesmo fundamentou suas idéias em quatro elementos básicos: a afetividade, o movimento, a inteligência e a formação do eu como pessoa. Wallon era apaixonado por política e pela educação, dizia que reprovar é sinônimo de expulsar, negar, excluir. Ou seja, "a própria negação do ensino".

Para Wallon, as emoções têm papel preponderante no desenvolvimento da pessoa. É por meio delas que o aluno exterioriza seus desejos e suas vontades. Em geral são manifestações que expressam um universo importante e perceptível, mas pouco estimulado pelos modelos tradicionais de ensino.

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