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Zigmunda Frejda, Jean Piaget e Lev Vajgotski Henry Vallon

Seminário: Zigmunda Frejda, Jean Piaget e Lev Vajgotski Henry Vallon. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/11/2013  •  Seminário  •  2.532 Palavras (11 Páginas)  •  423 Visualizações

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Neste relatório falaremos sobre Sigmund Freud, Jean Piaget, Henry Wallon e Lev Vygotsky, apresentando os aspectos relevantes de suas teorias para aplicação da psicologia na educação.

Sigmund Freud nasceu em Freiberg, no ano de 1856, ele é o responsável pela revolução no estudo da mente humana, e é considerado o “pai da psicanálise”.

Freud remodelou a teoria da psicanálise, por meio dos conceitos Id, Ego e Superego.

-Id: é fonte de prazer (libido), desejos inconscientes, onde se localizam as pulsões.

-Ego: é regido pelas exigências da realidade, é um regulador entre o Id e o Superego.

-Superego: é a parte moral da mente humana e exigências sociais e culturais.

Estudando comportamentos mentais de diversos pacientes, concluiu que eles tiveram uma educação repressora, transmitindo valores sociais e morais, que incutiam noção de pecado e vergonha, confrontando com as pulsões de libido e prazer do individuo, para ele a educação deve ser fonte de prazer, de satisfação e não de castração e recalques.

Ainda temos uma educação que trata todos os alunos como iguais e não usamos metodologias que consigam analisar profundamente os porquês de determinados fracassos escolares, que certamente estão ligados a problemas emocionais ou métodos que não respeitam as etapas evolutivas do educando.

A relação entre ensino e aprendizagem, ou a relação de aluno-professor pode ser a figura na qual o aluno transfere seu interesse ou pulsões parciais, quando essa relação se estabelece, há uma transferência entre o ato de ensinar e o de aprender, há troca de significados e a satisfação dirigida á sublimação dos desejos de ambos.

Dessa forma o professor passa a assumir uma relação de poder sobre o aluno e assume um papel especial no inconsciente do mesmo. Vemos que um professor que foi investido pelo desejo daquele aluno tem influência sobre o caráter dele.

Caso contrário, se impor os seus próprios desejos impedirá a aprendizagem do aluno, que irá aprender conteúdos, gravará e memorizará somente informações e nunca será um sujeito pensante.

Trazendo para os dias atuais a teoria de Freud pode ser utilizada no meio educativo e serve para entendermos melhor o comportamento dos educandos. Segundo ele as manifestações libidinosas apresentadas pelas crianças podem ser transformadas em manifestações não libidinosas.

Olhando-se dessa maneira podemos supor que Freud visionava a educação como meio de moralizar a sociedade, sendo que o professor deve questionar atitudes negativas de cada aluno e buscar um meio de transformá-la. De acordo com Freud “sem perversão não há sublimação, e sem sublimação não haveria cultura”.

Outro aspecto de sua teoria muito usado na educação são as fases psicossexuais do desenvolvimento, que ele denominou como oral, anal, fálica, latência e genital. Essas fases do desenvolvimento são muito importantes para a vida dos indivíduos, desde a infância até a adolescência e está presente na descoberta do eu e dos traços da personalidade.

O educador que usa a teoria Freudiana é aquele que busca em seu educando o equilíbrio entre o prazer individual e as necessidades sociais, ou seja, busca direcionar as pulsões para a educação, possibilitando assim sua aprendizagem.

Para Freud: a educação é uma profissão impossível! O professor é movido por desejos e precisa reprimir seus desejos para permitir a aprendizagem do aluno.

Relataremos agora sobre Piaget e sua teoria:

Jean Piaget nasceu em Neuchâtel, em 1896, ele acreditou e comprovou que o conhecimento vem das descobertas que a criança faz.

Para Piaget a criança não é um adulto em miniatura, ele tem características de acordo com a idade, e compreendendo isso, compreenderemos a importância do desenvolvimento humano, por exemplo, a linguagem que usamos com uma criança não pode ser a mesma que usamos com um adolescente.

Considera que o homem não nasce inteligente ou adquire inteligência de maneira passiva, para ele a inteligência é construída através de estímulos e experiências trocadas no meio social em que o sujeito vive. Segundo Piaget o professor precisa ter planejamento sabendo que necessita adaptar sua aula para cada faixa etária das crianças e sua capacidade de raciocínio, lembrando que o processo de desenvolvimento passa por mudanças e o professor deve estar preparado para as mesmas. Sua teoria foi divida em quatro estágios e é utilizada para compreendermos o desenvolvimento e o comportamento de crianças e adolescentes. São eles: sensório motor, pré-operacional, operatório concreto e operatório formal. Esses estágios estão interligados sucessivamente sem que haja interrupções repentinas entre eles.

Estágio Sensório-motor: Durante esse período de dois anos, a criança vai aos poucos diferenciar e desenvolver comportamentos voluntários e conscientes. Piaget afirma que esses comportamentos são atos inteligentes e nesse período ocorre o nascimento da inteligência da criança e o pedagogo tem papel importante nessa fase e ao observar a criança devendo também orientar os pais sobre as principais características desse período.

Estágio Pré-operacional: É um período de quatro anos, marcado pela passagem da inteligência sensório-motora para a inteligência representativa. Nesse período, o raciocínio é marcado pelo egocentrismo, e o pensamento será uma mistura de realidade e de fantasia.

Estágio Operatório concreto: Nesse período o pensamento se torna menos egocêntrico, e a criança é capaz de levar em conta o ponto de vista do outro. A criança passa a coordenar diferentes pontos de vista de maneira lógica. Consegue classificar objetos de acordo com a cor, forma e tamanho. Nesse estágio, algumas características das crianças começam a ser formada como responsabilidade, noção de justiça, e respeito mútuo.

Estágio Operatório formal: É a fase da adolescência, e o sujeito é capaz de formar esquemas conceituais abstratos (amor, justiça, saudade), a partir desse estagio, o adolescente adquire autonomia, é capaz de levantar hipóteses, expressar-se e refletir sobre seus próprios pensamentos, construindo assim sua autonomia e identidade.

De acordo com Piaget, o sujeito atingiu sua forma final de equilíbrio e uma capacidade tão complexa de pensamento que permite a construção e compreensão de doutrinas filosóficas e teorias científicas.

Ele afirma que o conhecimento se dá por descobertas que a própria criança faz e vem de Piaget a ideia de que o aprendizado é construído pelo aluno, sendo assim, sua teoria inaugura

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