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UM OLHAR CRÍTICO À CERCA DA NATUREZA DO SERVIÇO SOCIAL

Por:   •  10/1/2019  •  Trabalho acadêmico  •  619 Palavras (3 Páginas)  •  247 Visualizações

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UM OLHAR CRÍTICO À CERCA DA NATUREZA DO SERVIÇO SOCIAL

O Documento de Araxá faz considerações sobre a natureza do serviço social e inicia indagando sobre em que se enquadraria, no campo dos conhecimentos humanos, o Serviço social e exemplifica algumas correntes e suas teorias. "É o Serviço Social uma ciência autônoma? Uma corrente o define como 'Ciência Social Aplicada', por se utilizar dos conhecimentos da Sociologia, Antropologia, Psicologia, Economia, Política etc., para intervir na realidade social. Outros defendem posições de interdependência para o Serviço Social, no quadro das ciências, afirmando possuir um sistema de conhecimentos científicos, normativos e transmissíveis, em torno de um objeto comum. Há ainda os que asseveram que o Serviço Social é uma ciência, quando sintetiza as ciências psicossociais". É consenso entre os profissionais em definir como, “Ciência social aplicada” por utilizar conhecimentos da sociologia, porém o foco é agir nos desajustamentos sociais e as necessidades dos seres humanos e da sociedade como um todo.

O Estado paternalista foi um fator que condicionou a perspectiva da profissão com uma visão histórica de que está ligada a uma ação paternalista e beneficente do poder público, associada geralmente ao assistencialismo. Utilizando programas assistenciais de caráter imediatista e beneficente, visto como ato de caridade.O que não permitiu uma olhar crítico e amplo aos problemas ligados a estrutura social vivida.

“Uma prática institucionalizada que se caracteriza pela ação junto à indivíduos com desajustamentos familiares e sociais. Desajustamentos ocorrem de estruturas sociais inadequadas. Esse tipo de ação compreende dimensões corretivas, preventivas e promocionais. O serviço social é aquele que leva à plena utilização dos recursos naturais e humanos” (NETTO: 2009;168)

Segundo Marilda Villela Iamamoto (1991, 1992 e 1992b) “efetua-se um esforço de compreender a profissão historicamente situada, configurada como um tipo de especialização do trabalho coletivo dentro da divisão social do trabalho peculiar à sociedade industrial” (apud MONTAÑO, s/d, p. 19). Ela explica que o assistente social deve cumprir sua função dentro da ordem social e econômica, portanto, participar da reprodução tanto da força de trabalho, quanto da ideologia dominante. A profissão é - se entendida assim - um produto histórico, sendo também produto e reprodutora das relações sociais. A autora acrescenta ainda que o Assistente Social é solicitado não pelo seu caráter (...) técnico-especializado de suas ações, mas antes pelas funções de cunho ‘educativo’, ‘moralizador’ e ‘disciplinador’ (...) É o profissional da coerção e do consenso, cuja ação recai no campo político” (Idem, p. 20).

Percebe-se que sua compressão atravessa por um Serviço Social que tem caráter controlador, integrador e, deste modo, inserido num contexto político, necessário para manter a ordem social, envolvido por um uma ideia de filantropia, feitichizando sua prática, o que lhe conferem a ilusão de servir e o confundem, muitas vezes, com as antigas formas de ajuda, caridade e filantropia.

José Paulo Netto (1992) diz que é na alternativa do conjunto de processos econômicos, sociopolíticos e teórico-culturais (ocorridos dentro da ordem burguesa) e no capitalismo

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